sexta-feira, 21 de agosto de 2009

" 10 CC "



10cc foi um grupo britânico de art rock muito famoso na década 1970.
O grupo era inicialmente formado por quatro músicos que já tinham composições em parceria e que gravaram juntos por cerca de três anos até assumirem o nome "10cc" em 1972.Em 1975, a banda atingiu o seu maior sucesso com a canção I'm Not in Love
além de outros hits como: Silly Love, Wall Street Shuffle e Dreadlock Holiday.
Desde 1999, Gouldman tem feito uma turnê com uma versão da banda formada por Rick Fenn,Paul Burgess, Mick Wilson, Mike Stevens e / ou Keith Hayman,
com aparições ocasionais convidado por Kevin Godley.
A banda lançou duas turnês nacionais no Reino Unido e Europa,
tocando os sucessos do 10cc, além de composições de Gouldman que foram sucessos na voz de outros artistas.

10cc (1973)
Sheet Music (1974)
The Original Soundtrack (1975)
How Dare You! (1976)
Deceptive Bends (1977)
Bloody Tourists (1978)
Look Hear? (1980)
Ten Out of 10 (1981)
Windows in the Jungle (1983)
Meanwhile (1992)
Mirror Mirror (1995)

" THE CARS "



O The Cars foi a banda de New Wave de maior sucesso no final dos anos 70,
conquistaram vários álbuns de platina e emplacaram diversos singles
entre os top 40. Ela foi formada em Boston em 1976 com Ric Ocasek na guitarra e vocais, Ben Orr no baixo e vocais, Greg Hawkes nos teclados, Elliot Easton na guitarra e David Robinson na batera.
Os seus maiores sucessos nos EUA foram My Best Friend’s Girl e Just What I Needed.
No Brasil eles fizeram sucesso com as músicas do álbum Heartbeat City(1984), entre
elas You Might Think, Magic, Hello Again e Drive.
O que ajudou além do som maneiro foram os video-clips bem produzidos que se
tornaram carros-chefe da MTV na época.

sábado, 15 de agosto de 2009

" THE BOOMTOWN RATS "



The Boomtown Rats (1975-1984) foram um grupo de punk rock/new wave liderado por Bob Geldof que se veio a tornar conhecido por organizar shows beneficentes, tais como Band Aid (com a intenção de ajudar as vítimas da fome na Etiópia), Live Aid, e Hands Across America (com intenção de ajudar os sem-teto dos Estados Unidos).
O seu maior êxito foi “I Don´t Like Mondays”, escrito a propósito do tiroteio numa escola executado por Brenda Ann Spencer , que disse tê-lo feito por não gostar das segundas-feiras (Mondays)

" THE HUMAN LEAGUE "



Em 1977, na cidade inglesa de Sheffield, dois jovens programadores de computadores, Martyn Ware e Ian Craig Marsh, resolveram montar uma banda, inspirados no Kraftwerk. Após alguns meses de economia, compraram um antigo teclado Korg e começaram a
estudar o equipamento, já que não entendiam nada de música.
Assim, nasceram o The Dead Daughters, que ensaiaram para uma festa de 21 anos de um amigo. Nessa época, o cantor era Adi Newton. O grupo, aliás, havia mudado de nome: The Future. Mas o futuro deles continuava opaco…
O Future chegou a gravar algumas demos e até viajaram para Londres, na esperança de conseguirem algum contrato.
Ninguém gostou muito do som do grupo, especialmente pela falta de guitarras no som e Adi acabou pulando fora. Posteriormente ele formaria o Clock DVA. E aí apareceu o homem que iria mudar o rumo da banda: Phil Oakey.
Oakey também não tinha muita experiência musical - era enfermeiro. Jamais tinha pisado num palco ou testado sua voz, mas Martyn achou que ele teria grandes chances, pois tinha um belo corte de cabelo e se vestia muito bem.
Oakey já conhecia o The Future e acabou aceitando o convite. O problema é que eles não tinham mais grana para investir em equipamentos, a não ser um saxofone de Oakey.
Tudo começou quando Phil ouviu uma melodia e dela escreveu uma letra que acabou resultando no primeiro compacto, Being Boiled.
Nessa altura, eles já eram The Human League, nome tirado de um jogo de ficção-científica chamado Star Force. “Being Boled” apareceu na primeira demo gravado pela banda, junto com “Circus of Death” e “Toyota City.”
Acabaram conseguindo contrato com um pequeno selo escocês chamado Fast Records, de Bob Last e lançaram o compacto Being Boled.
O compacto atraiu uma grande atenção, apesar das poucas cópias prensadas e teve ótimo apoio da crítica. Dessa maneira, o grupo resolveu fazer seu primeiro show, o que aconteceu no dias 12 de junho de 1978, no Bar 2 no Sheffield’s Psalter Lane. A apresentação foi traumática, em parte pela precariedade dos equipamentos e pela pouca técnica dos músicos.
O medo de tocar ao vivo acabou sendo solucionado quando apareceu Adrian Wright, que mexeu na parte visual da apresentação, colocando telões no palco, mostrando trechos de séries de televisão e filmes.
O grupo acabou aceitando um convite para abrir os shows de Siouxsie and the Banshees. Porém, eles temiam que seus sintetizadores fossem destruídos pelos raivosos fãs punks, que certamente iriam arremessar tudo em cima deles. Temendo algo pior,
mandaram construir uma parede de fiberglass no palco. Alguns críticos viram isso como uma manifestação artística do trio, dizendo que o Human League queria manter um certo distanciamento da platéia. Ah, se eles soubessem a verdade…
Em abril de 1979 é lançado o segundo compacto, The Dignity of Labour, bem mais experimental e com pouco apelo comercial. No entanto, o grupo começou a negociar com alguns selos maiores e acabaram assinando com a Virgin, que havia prometido total
liberdade criativa a eles. E, como forma de agradecimento, chamaram Bob Last para trabalhar como empresário do trio.
O grupo acabou tendo uma estréia de fogo já contratado por um selo grande, abrindo as apresentações de ninguém menos que Iggy Pop. Eles haviam lançado o compacto “I Don’t Depend on You”, que causou uma pequena tensão entre o grupo e o selo, já que as
músicas não possuíam solos de guitarra. O grupo reclamava que a “total liberdade” não era bem verdade e tinham que adicionar alguns instrumentos. Em contrapartida, exigiam que essas faixas fossem lançadas como se fossem de um grupo chamado The Men.
Foi dessa maneira que entraram em estúdio para gravar o primeiro LP, Reproduction. O disco foi gravado em três semanas durante o mês de julho.
Quando o disco foi lançado, não obteve muito sucesso comercial, em parte devido ao som extremamente eletrônico e recebeu algumas resenhas boas e outras ruins e fracassou com baixas vendagens. O melhor momento do disco era a canção
“Empire State Human”, que se tornou o primeiro compacto do LP.
As pífias vendagens acabaram fazendo com que a Virgin cancelasse a turnê européia do grupo, que fariam em novembro, quando abririam para os Talking Heads.
O grupo entrou no ano de 1980 com um EP chamado Holiday ‘80, com covers de Bowie e uma canção chamada Marianne. O EP acabou fracassando nas paradas e no desespero, a Virgin lançou “Marianne” em um compacto de sete polegadas para tentar vender algo. Não deu muito certo…
No dia 15 de maio, o grupo começou uma turnê de 12 datas pelo Reino Unido, abrindo em Newcastle e fechando no dia 29 de maio, em Wakefield. Adrian Wright era agora um membro do Human, convertido a um quarteto.
Nesse mesmo mês é lançado o segundo disco: Travelogue.
Travelogue estreou bem nas paradas inglesas, na 16ª posição e mostrava um grupo ainda investindo nas experimentações, mas com uma roupagem mais acessível.
Porém, a falta de maiores sucessos e a pouca grana que cada membro recebia (aproximadamente 30 libras semanais) começaram a causar rusgas internas. Martyn e Phil não se suportavam e Ian Craig não aceitava mais Adrian como membro do grupo. E tudo piorou quando Gary Numan conseguiu o topo da parada com seu novo single. Como resultado, Ian e Martyn deixaram o Human League.
Não foram poucos o que decretaram a morte do grupo.
Mas Phil foi previdente e antes do primeiro passo, chegou a um acordo legal com os dois para manter o nome da banda e uma pequena porcentagem dos lucros do próximo disco e excursão.
Ian e Martyn acabaram montando o British Electric Foundation (BEF), uma companhia que tinha como missão lançar novas bandas, caso do novo grupo dos dois, o excelente Heaven 17.
E Phil? bem, ele fez algo totalmente impensável ao convidar duas jovens dançarinas para integrarem a nova formação do Human League. Phil as encontrou na boate Crazy Daisy, de Sheffield. Joane Catherall (morena) e Susan Sulley (loira) eram as novas caras da banda.
Quando a turnê européia começou, as platéias foram hostis com as duas meninas.
Ironicamente, elas eram fãs da banda e tinham comprado suas entradas para os shows. Quando eles se apresentaram na Alemanha, os fãs ficaram revoltados em não ver a formação original do grupo e eles foram vaiados. Uma tremenda prova de fogo para a nova reencarnação do Human League. Ao vivo, a banda acabou usando alguns tapes que haviam sido preparados por Martyn Ware.
A turnê não fez muito sucesso, mas mesmo assim, o grupo se trancou no Monumental Studios, onde o Heaven 17 estava compondo seu primeiro disco, o clássico Penthouse & Pavement.
Essas demos foram bancadas por Simon Draper, um velho fã do grupo. O primeiro resultado dessas gravações foi “Boys & Girls”, número 47 nas paradas.
Oakey teve então a idéia de agregar mais dois músicos ao grupo, Ian Burden e Jo Callas, ex-Resillos.
Draper pediu que a banda continuasse a trabalhar no estúdio e de lá saíram com outro sucesso ainda maior, “The Sound of the Crowd”, número 20 nas paradas.
O sucesso começou a chegar muito forte quando “Love Action”, bateu no terceiro posto das paradas de compacto.
Por tudo isso, a banda estava bastante otimista com o novo disco. Otimistas sim, mas não esperavam, com certeza, tamanho sucesso.
Quando Dare! saiu, o grupo ganhou as manchetes do mundo todo. Phil Oakey conseguira o inimaginável: pegar uma banda dada como morta e fazer dela um tremendo sucesso.
A histeria atingiu níveis inacreditáveis, quando Simon Draper convenceu Phil a tirar um quarto compacto do disco, “Don’t You Want Me”, para aproveitar a época de Natal, apostando que a canção teria grande êxito. E como: “Don’t You Want Me” foi número 1 na Inglaterra e o Human League era a grande sensação do ano.
Curiosamente, Phil não gostava da música e a achava com pouco apelo comercial. Pois o compacto - amparado em um belo vídeo - vendeu 1.430.000 de cópias, um dos 25 mais bem sucedidos da história do rock.
A gravadora rapidamente começou a relançar os antigos discos do Human League tentando ganhar ainda mais sobre o sucesso e em 1982 sai um disco de remixes, Love And Dancing, creditado a The League Unlimited Orchestra, enquanto a banda saía em uma grande turnê.
Após o final dos shows, o grupo lançou um novo compacto, Mirror Man, segundo lugar nas paradas. O céu era o limite.
Em 1983, o Human League já era um super-grupo e quando lançaram um novo compacto, (Keep Feeling) Fascination - novamente segundo lugar nas paradas e oitavo nos Estados Unidos - a banda começou a sofrer um bloqueio criativo. O primeiro problema foi a saída do produtor Martin Rushent, que estava irritado com a banda, que “requentava” algumas fórmulas, ao invés de progredir.Sem o que lançar, a Virgin pegou uma canção nova, “I Love You Too Much”, e a lançou junto com o EP Fascination, com os remixes de “Fascination” e “Mirror Man”, apenas para o mercado norte-americano. Conclusão: o EP foi um dos campões de importação na Inglaterra, naquele ano.
A banda sofria uma pressão tremenda para fazer um segundo hit mundial. A banda ficou dois meses trancada no estúdio e Simon Draper chamou o produtor Hugh Padgham. Ele havia recém-produzido o disco Synchronicity do The Police, e a eterna “Every Breath You Take”. A missão dele era orientar o grupo em uma nova direção.
Quando Hysteria saiu, um clima de decepção tomou conta de fãs e da gravadora. O disco conseguiu a terceira posição nas paradas, mas o disco não agradou muito e logo estava fora das paradas.
A grande canção do disco era “Louise”, mas o clima de fracasso era evidente. Por isso, o grupo se reuniu no início de 1985 na casa de Phil Oakey com o produtor Colin Thurston, que havia produzido Reproduction. Jo Callas anuncia que irá deixar o grupo e é substituído por Jim Russell, ex-Associates.
Nesse meio tempo, Phil Oakey lançou um disco em parceria com o lendário produtor Giorgio Moroder chamado Philip Oakey & Giorgio Moroder, que conseguiu apenas o número 52 nas paradas. A idéia inicial da gravadora era chamar Moroder para produzir a banda.
A banda passaria outro ano em branco e muitos davam o grupo como encerrado. Mas, a banda voltou com disco Crash, amparado no hit “Human”, que estreou na sétima posição das paradas. A canção deu ao grupo o primeiro lugar nas paradas norte-americanas, repetindo o feito de Dare! e revitalizando a carreira do grupo.
Após uma grande turnê, Ian Burden anunciou que estava de saída e a banda sumiu durante o ano de 1987.
Com o silêncio, a Virgin colocou no mercado a coletânea Greatest Hits, terceiro posto nas paradas e no ano seguinte, os dois primeiros discos são lançados em CDs pela primeira vez.
Novo disco só em 1990 com Romantic?, um fracasso em todos os sentidos.
O baque foi tão forte que eles ficaram cinco anos sem lançar mais nada. Naturalmente acabaram dispensados pela Virgin, em 1992, o que arrasou o trio. Na mesma leva, a gravadora também dispensara o Heaven 17, encerrando uma era gloriosa das bandas new waves.
Em 1994, um pequeno selo chamado East West, de propriedade da Time Warner Company, anuncia que assinou com o grupo, após assistirem alguns ensaios e ouvirem as novas canções.
No dia 31 de dezembro daquele ano lançam um novo compacto, Tell Me When, batendo na 7ª posição, mais do que banda e selo esperavam naquele momento, especialmente após participarem do programa televisivo Top Of The Pops.
Ironicamente, a mesma música havia sido recusada pela Virgin, em 1992, que lamentava o “sucesso” de sua antiga contratada.
Em 1995 sai Octopus, primeiro disco em cinco anos. Produzido pelo tecladista Ian Stanley, ex-Tears for Fears, um antigo fã do grupo e que soube valorizar os vocais de Phil Oakey e a ajudar a elaborar arranjos inspirados, que não se ouvia desde Dare!.
Uma grande volta, sem dúvida alguma.
Após Octopus, o grupo lançou ainda algumas coletâneas, e apenas mais um disco de estúdio e isso em 2001: Secrets.
O disco fez algum sucesso e mostrou a velha classe da banda em 16 novas canções, mostrando que tinham envelhecido com dignidade e ainda conseguiam cativar com novas canções.
Em 2005, o grupo passou pelo Brasil, onde realizou alguns shows e conquistou os antigos fãs com muita simpatia e seus antigos hits.
Deixo vocês com a discografia do grupo e uma foto atual do trio. Um abraço e até a próxima coluna.


Discografia

Being Boled (compacto, 1978)
The Human League Cassete (fita cassete, 1979)
The Dignity Of Labour (compacto, 1979)
The Taverner Tape (fita cassete, 1979)
I Don’t Depend On You (compacto, 1979)
Reproduction (1979)
Empire State Human (compacto, 1979)
Holiday ‘80 (EP, 1980)
Travelogue (1980)
Only After Dark (compacto, 1980)
In Darkness (1981)
Dare (1981)
Love & Dancing (1982)
Hysteria (1984)
Electric Dreams (1984)
Crash (1986)
Human League Greatest Hits (1988)
Romantic? (1990)
Octopus (1995)
Human League Greatest Hits (1995)
Soundtrack To A Generation (1996)
The Human League - The Best Of (1998)
Secrets (2001)
The Very Best Of (2003)

sábado, 8 de agosto de 2009

" EMERSON,LAKE & PALMER "



Emerson, Lake & Palmer (ou ELP) foi uma banda de rock progressivo britânica formada nos anos 70 por Keith Emerson (teclado), Greg Lake (guitarra, baixo e vocais) e Carl Palmer (bateria). Entrou para história da música por ser a primeira banda de rock a levar um sintetizador, na época um aparelho gigantesco, monofônico e analógico, para um show, em fins da década de 60. Entre os seus sucessos, destacam-se From the Beginning, Lucky Man e Ces't la vie.
A banda foi formada em 1970. Seu nome quase foi Hendrix, Emerson, Lake, and Palmer (ou HELP). Em 1969, Keith Emerson estava tocando com os The Nice, e Greg Lake estava tocando com o King Crimson. Após tocarem nos mesmos concertos algumas vezes,
os dois tentaram trabalhar em conjunto, mas perceberam que seus estilos não eram compatíveis, mas sim complementares. Eles desejavam se tornar uma banda composta por teclado, baixo e bateria, algo que nunca havia sido feito ateriormente, mas sentiram
que era algo utópico, e então saíram a procura de um baterista. Antes de confirmar Carl Palmer na banda, Mitch Mitchell (do The Jimi Hendrix Experience) foi contactado. Ele não se interessou mas passou a idéia para Jimi Hendrix. Hendrix, cansado de sua banda e querendo experimentar idéias diferentes, expressou interesse em tocar com o grupo. Por conflitos nas agendas dos músicos isso não foi possível inicialmente, mas o plano era unir Hendrix no Isle of Wight Festival (em 1970). Infelizmente Hendrix faleceu, reduzindo a banda à Emerson, Lake and Palmer.

Os primeiros quatro anos foram muito férteis em criatividade. Lake produziu os primeiros seis álbuns da banda, começando por Emerson, Lake and Palmer (álbum) em 1970, que continha o hit Lucky Man. Tarkus (de 1971), foi o primeiro álbum conceitual de
sucesso da banda, descrito como uma história de evolução reversa. A gravação ao vivo de 1971 da interpretação da obra de Modest Mussorgsky Pictures at an Exhibition foi um sucesso, o que contribuiu para a popularidade da banda. O álbum de 1972 Trilogy
continha o single mais vendido da banda, From the Beginning.
No final de 1973, o álbum Brain Salad Surgery foi lançado, se tornando o álbum de estúdio mais famoso da banda. As letras foram parcialmente escritas por Peter Sinfield, que foi o criador do conceito King Crimson e único letrista em seus primeiros quatro álbuns.
As subsequentes turnês mundiais foram documentadas em uma gravação ao vivo tripla, intitulada Welcome Back my Friends to the Show that Never Ends.
Sua maior apresentação foi o modesto show Isle of Wight Festival, em agosto de 1970, um dos últimos grandes festivais da era Woodstock. No final da apresentação, Emerson e Lake atiram de dois canhões posicionados nas laterais do palco. Em abril de 1974,
o ELP era a atração principal do California Jam Festival, sobrepondo banda como Deep Purple. O evento foi televisionado em todo os Estados Unidos, e é considerado como o auge da carreira da banda.
O som do ELP era dominado pelo órgão Hammond e pelo sintetizador Moog de Emerson. As composições da banda eram muito influenciadas pela música erudita do período clássico, com adições de jazz e hard rock. Pode-se dizer que, pelas citações clássicas, a banda se encaixa também no sub-gênero do rock sinfônico.
Em apresentações a banda exibia uma mistura de virtuosidade musical e desempenhos teatrais. Seus shows extravagantes e muitas vezes agressivos receberam muita crítica, apesar de espetáculos do rock posteriores terem extrapolado muito mais nesses quesitos.
O teatro se limitava a carpetes persas, um piano girando e um órgão Hammond sendo molestado no palco (era sempre o mesmo piano, chamado L100, sendo sempre reparado durante a noite para o próximo show). Outro fator incomum era que Emerson levava um sintetizador Moog completo (um enorme e complexo instrumento nas melhores condições) para as apresentações, o que adicionava grande complexidade para a realização das turnês.
O ELP parou por três anos para reinventar sua música, mas perdeu contato com a cena musical em transição. Fizeram turnês pelos Estados Unidos e Canadá em 1977 e 1978, com os álbuns “Works vol.2” e “Love Beach”, onde ocorreram certas críticas negativas da impressa e mesmo dos fãs mais incondicionais. No próximo período lançaram também inúmeras coletâneas e registros ao vivo: “Welcome back my friends to the show that never ends. Ladies and gentlemn: Emerson, Lake & Palmer” (74); “In Concert” (79) ;
“Best of Emerson lake & Palmer” (80)para manter o contato direto com seu público. Mas com a expansão dos movimentos disco, punk e new wave, a banda não conseguiu mais se manter como inovadores da música. Eles terminaram a banda por conflitos pessoais.
Greg LakeSeu último álbum de estúdio foi Love Beach, em 1978, sendo ignorado pelo próprio trio, que admitiu que ele representava somente obrigações contratuais. Não somente a imprensa mas também os fãs consideraram que a banda estava cansada, algo que Lake admitiu em várias entrevistas. Side One consiste de várias músicas curtas, em uma tentativa de emplacar canções na cena pop. Em Side Two, Memoirs of an Officer and a Gentleman é uma narração de quatro partes da história de um soldado na Segunda Guerra Mundial, com tons de tragédia e triunfo. A capa do álbum mostrou o lado ridículo da banda, e Palmer cita que eles estavam parecendo os Bee Gees.

sábado, 1 de agosto de 2009

" LOBO "




De onde vem o nome “LOBO” ? Esta sempre é a primeira pergunta que se faz sobre o pop star LOBO, cujo nome real é Roland Kent LaVoie. Este nome deve-se ao fato dele estar sempre com seu cachorro pastor alemão, chamado BOO, que realmente parece com um lobo. LOBO recentemente mudou-se para Nasville, Tennesee, onde ele tem uma vida calma com sua esposa Susie e seus cães e gatos.
Ele viveu por muito tempo na Florida e alguma parte do seu tempo, também em sua casa na montanha na Carolina do Norte.Lavoie
nasceu no dia 31 de Julho de 1943 no Tallahassee, Florida. Ele é um dos sete filhos criados em Winter Heaven, Florida, na parte central dos EUA. Ele conta que sua mãe foi uma cantora em uma banda e que nunca conheceu seu pai verdadeiro. Ele veio descobrir mais tarde que seu pai tinha sido um guitarrista em uma banda, daí ele reconhecer que seu interesse pela musica veio doa pais.
Em 1961 ele foi convidado a fazer parte de uma banda chamada “The Rumors”, a primeira banda de rock and roll em Winter Haven, onde tocavam musicas como Runaway, de Del Shannon, canções dos The Venturies, entre outras. Faziam parte desta banda, Jim
Stafford e Gram Parsons, que mais tarde formaram o conjunto “The Byrds”. Também fez parte de uma outra banda da cidade chamada “The Legends”. Mais tarde quando ambas as bandas foram desfeitas, Stafford e Parsons convidaram LaVoie para fazer parte na renovada banda “The Rumors”.
Parsons morreu muito jovem e Stafford formaria mais tarde com LaVoie, o conjunto “Spiders and Snakes”, e fizeram muito sucesso.
Isto aconteceu enquanto ele estava cursando a Universidade da Florida do Sul, onde LaVoie conheceu Phil Gernhard. Gernhard que tinha levado Maurice Williams e “The Zodiacs” ao grande sucesso “Stay” e que produziria também Dion em
“Abraham Martin and John”. Gravaria o primeiro disco de sucesso de Lobo chamado
“The Sugar Beats”.
LaVoie enquanto escrevia canções, um dia precisou encontrar alguma coisa que rimasse com “Me and You” e foi então que olhou para seu cão pastor alemão chamado “Boo”, através da porta de vidro. Nascia “Me And You And A Dog Named Boo”, que se tornou
um sucesso e iniciava sua magnífica carreira internacional, chegando a vender cerca de 20 milhões de discos no mundo e ficando em algumas paradas de sucesso no inicio dos anos 70.
Vieram a seguir os sucessos “I’d Iove You To Want Me”, “Don’t Expect Me To Be Your Friend”, “Don’t Tell Me Goodnight”, “How Can I Tell Her”, entre outros. Lobo mais tarde passou a gravar pela Warner Brother Records e pela MCA Records no final dos anos 70 e em 1979 alcançou novamente sucesso com a canção “Where Were You When I Was Falling In Love?”. Durante os anos 80, ele compôs canções para alguns artistas country como Joe Stampley and Christy Lane.
A popularidade do LOBO tornou-se recentemente maior no mercado asiático, principalmente devido as suas recentes gravações em novos álbuns, pela Ponycanyon Records, fora de Singapore, intitulado “Asian Moon” e também a uma coletânea de sucessos no álbum chamado “Classics” que incluem além dos seus sucessos mais antigos, várias gravações de clássicos já consagrados, como “The End Of The World”,
“Dream Lover”, “Will You Still Love Me Tomarrow” entre outros. Ele também lançou recentemente, um álbum com novas canções chamado “Sometimes” gravado em Nashville, Tennessee em um dos melhores estúdios de gravação do mundo.
Seu mais novo disco intitulado “You Must Remeber This” foi gravado na nova gravadora “ Springroll”, em conjunto com a “ Ponycanyon Records”. Este álbum é uma coleção de antigos sucessos, tais como, “Teach Me Tonight “, “PS I Love You”, “Moonglow”, entre outos. Lobo tem estado frequentemente na Ásia, divulgando seus discos e mantendo sua audiência. Recentemente, ele se apresentou em Ho Chin Min City, no Vietnam, para uma grande platéia, mantendo sua performance de pop star.
Suas grandes canções e seus grandes álbuns, sempre continuam fazendo sucesso. Lobo deixa assim, um legado de grandes trabalhos, mas como se costuma dizer:
“Nunca é o fim, até que tudo termine”, e ele ainda planeja por muitos anos continuar
escrevendo e gravando.





" BLONDIE "




Blondie foi uma das bandas de New Wave mais bem sucedidas comercialmente dos anos 70. O grupo foi formado em Nova York no ano de 1974 pela vocalista Deborah Harry, o guitarrista Chris Stein, além de: Gary Valentine, Jimmy Destri e Clement Burke.

O primeiro álbum da banda intitulado "Blondie" foi lançado em 1976. Deborah Harry era a sensação do Blondie, pois além de muito sexy, a vocalista e compositora loira levou muitos fãs a confundi-la com o nome do grupo.

Em 1977, eles assinaram contrato com a Chrysalis Records e lançaram seu segundo álbum," Plastic Letters". No mesmo ano, Gary Valentine foi substituído por Frank Infante e o grupo ganha mais um integrante com a entrada de Nigel Harrison.

A banda estourou comercialmente no Reino Unido em 1978 com o hit "Heart of Glass" presente no terceiro álbum da banda intitulado "Parallel Lines". Com esse álbum, eles alcançaram sucesso mundial, tornando-se um dos ícones do New Wave.

Os próximos lançamentos foram "Eat to the Beat" em 1979 e "Autoamerican" em 1980. Ambos tiveram sucesso, mas sem a grande repercussão gerada com o terceiro álbum da banda. Voltaram a fazer sucesso com a música "Call Me", de Giorgio Moroder, que foi
tema do filme Gigolô Americano.

Em 1982, após o lançamento de seu último álbum, "The Hunter" , o grupo se desfez temporariamente devido a problemas internos.
Em 1999, eles voltaram a se reunir e gravaram o grande sucesso "Maria", presente no álbum No Exit.


Discografia


1976 - Blondie

1977 - Plastic Letters

1978 - Parallel Lines

1979 - Eat to the Beat

1980 - Autoamerican

1982 - The Hunter

1999 - No Exit

2003 - The Curse of Blondie

" EARTH,WIND & FIRE "




Tudo começou na cidade de Menphis em 1941, onde nasce Maurice White, fundador da banda Earth, Wind & Fire. Desde cedo envolvido com a música, quando ainda era adolescente, Maurice se mudou para Chicago com sua família e logo começou a trabalhar como baterista da gravadora Chess Records.


Em 1967, Maurice passa a integrar o Ramsey Lewis Trio e em 1969 ele se junta com Wade Flemons e Don Whitehead para formar o Salty Peppers. Não demorou muito e a banda assina contrato com a gravadora Capitol e Maurice decide mudar o nome da banda para Earth, Wind & Fire.


Em 1969, passam a integrar a banda o vocalista Sherry Scott e o percussionista Phillard Williams.Em 1970, o irmão mais novo de Maurice, Verdine, entra como baixista, Michael Beale na guitarra, Chester Washington na bateria, Leslie Drayton no trompete, Alex Thomas no trombone e Flemons nos vibes, piano elétrico e vocais.


Com a formação completa e prontos para gravar a banda entra em estúdio em 1970 para lançar o primeiro álbum da carreira sob o nome de "Earth, Wind and Fire". No ano seguinte, chegas às lojas "The Need Is Love", que originou o single "I Think About Lovin' You". Logo depois de lançarem o single a banda decide se separar ficando apesar os irmãos White, que logo dão início a uma nova formação do Earth, Wind & Fire.


Para integrar a banda eles chamam Jessica Cleaves para assumir os vocais, Ronnie Laws no Saxofone, Roland Bautista na guitarra, Larry Dunn nos teclados, Ralph Johnson na percussão e Philip Bailey nos vocais e percução. Com a nova formação e uma nova gravadora (Columbia CBS), a banda lança o álbum intitulado "Last Days and Time". Com hits como "Where Have All The Flowes", "Make It With You" e "Power", a banda volta com força total e consegue ótima aceitação entre público e crítica especializada.


Em 1973, eles lançam "Head To The Sky", com destaques para os hits "Evil" e "Keep On Head To The Sky", que marcam os dois primeiros grandes sucessos da banda ficando entre as 30 melhores R&B. Em 1974, chega às lojas o álbum intitulado "Open Our Eyes". Impulsionado pelo hit Mighty Mighty, eles ficam entre as 30 na parada pop americana.


A grande guinada veio em 1975 com a trilha sonora de "That's The way Of The World". Mesmo o filme não ter feito grande sucesso a trilha sonora foi feita inteiramente pelo Earth Wind & Fire e atingiu um grande sucesso com as músicas:"Shining Star", "That's The way Of The World", "Africano" e "Reasons" que deram ao grupo o Grammy de melhor álbum de funk.


Ainda em 1975, eles lançam "Gratitude" com os hits "Can't Hide Love" e "Sing A Song" garantindo a banda um disco de platina. A partir daí eles não param mais e passam a lançar praticamente um novo álbum por ano como: Spirit (1976), All'n'All (1977), The Best Of EW&F Vol I (1978), I Am (1979), Raise! (1981), Powerlight (1983), The Best Of EW&F VOL II (1988), entre outros.


A década de 90 começou atribulada para a banda já que em 1993 o saxofonista Don Myrick foi baleado fatalmente pelo Departamento de Polícia de Los Angeles em um caso erro policial. Em 1998, Maurice White anuncia sofrer de Parkinson. A boa notícia da década aconteceu em 1995, quando a bandafoi homenageada com uma estrela na calçada da Fama de Hollywood. Dois anos depois eles lançam "In The Name of Love" pela Pyramid Records.


Depois de serem incluídos no Hall da Fama do Rock 'n' Roll (2000), no Hollywood's RockWalk (2003) e Maurice e Philip no Hall da Fama dos vocalistas a banda lançou em 2002 o álbum "Live In Rio", gravado em 1980 no ginásio do maracanãzinho no Rio de Janeiro.


Em 2003, chega às lojas "The Promise", que é impulsionado pelo hit "All In The Way" e entra para a lista de clássicos da banda. "Illumination" foi o lançamento de 2004, que foi indicado ao Grammy na categoria R&B e ao Soul Train Music Award.


Em 2007, a banda realizou um show no prêmio Nobel da paz em Oslo na Noruega junto com outros artistas que foi transmitido ao vivo para mais de 100 paises incluindo o Brasil. Em toda a carreira o Earth Wind & Fire vendeu mais de 80 milhoes de disco, ganhou 40 Music American Awards, 7 Grammys alem 22 indicaçoes ao mesmo prêmio.


Discografia

1970 - Earth, Wind and Fire

1971 - The Need Is Love

1972 - Last Days and Time

1973 - Head To The Sky

1974 - Open Our Eyes

1975 - That's the Way of the World

1975 - Gratitude

1976 - Spirit

1977 - All'n'All

1978 - The Best Of EW&F Vol I

1979 - I Am

1980 - Faces

1981 - Raise!

1982 - Secret Messages

1983 - Powerlight

1983 - Eletric Universe

1987 - Touch the World

1988 - The Best Of EW&F VOL II

1990 - Heritage

1993 - Millennium

1997 - In The Name of Love

2001 - Take two

2003 - The Promise

2003 - Avatar

2004 - Illumination

2005 - Legends

terça-feira, 28 de julho de 2009

" BOB MARLEY "



Ele é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero pelos quatro cantos do mundo.
Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos, ele era considerado a voz dos oprimidos e lutava por um mundo de justiça e direitos iguais. Ele foi chamado de “Charles Wesley dos rastafaris” pela maneira com que divulgava a Cultura através de suas músicas. Bob Marley foi considerado pela revista Time como o Artista mais influente do seculo XX a revista rolling stones elege um de seus albums , Exodus, como o melhor album do séc. XX, o Ny times recentemente fez uma capsula do tempo para ser aberta daqui a 500 anos e ecolheram o clipe da musica One love para representar a musica do sec XX , outra curiosidade é
que Bob Marley é o artista que possui o maior numeros de covers de todos os tempos.
Bob foi casado com Rita Marley (uma das “I Threes”, que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançarem sucesso internacional). Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos(2 adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus filhos, Damien Marley (vulgo “Jr Gong”) também seguiu carreira musicalDesde 1981 o mundo sente saudades dessa lenda, mas seu legado permanece vivo geração apos geração, influenciando muitos artistas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

" MARILLION "


O Marillion foi formado em 1978, na Inglaterra. Seu nome original era Silmarillion e seu som seguia a 'New Wave of Progressive Rock', uma segunda leva das bandas progressivas. Depois de algumas mudanças na formação, chegaram ao primeiro álbum, "Script for a Jester's Tear" (1983, já pela EMI) com o vocalista Derek Dick (que você provavelmente conhece como Fish), Steve Rothery na guitarra, Peter Trewavas no baixo, Mark Kelly no teclado e Ian Moseley na bateria. O álbum logo se tornou obrigatório para os fãs do estilo.

Os álbuns que se seguiram, "Fugazi" (1984) e "Misplaced Childhood" (1985) tiveram repercussão ainda melhor. Muitos consideram "Misplaced Childhood" o auge da banda já que trouxe "Kayleigh" para as paradas mundiais. Em 87 Fish caiu fora pois seus problemas com alcool e drogas estavam prejudicando a banda. "Clutching at Straws" (1987) foi o último álbum com Fish.

Enquanto não tinham outro vocalista, foi lançado "The Thieving Magpie", um álbum ao vivo. O vocalista Steve Hogarth foi convocado e o Marillion lançou "Seasons End" em 1990, quando estiveram no Brasil para o Hollywood Rock, a canção "Hooks in You", um progressivo pesado, tocou nas rádios por bastante tempo.

"Holidays in Eden" do ano seguinte era um pouco mais comercial mas não fez o sucesso esperado. Foi com "Brave" (1994), um álbum mais experimental, que o Marillion voltou a brilhar. A 'Brave Tour', que seguiu o álbum, encerrou com os integrantes já dentro do estúdio, empolgados para a gravação de "Afraid of Sunlight", que sairia em 95.

O álbum seguinte, "This Strange Engine" (1997), não saiu mais pela EMI, que encerrou o contrato com a banda. As vendas não estava bem do jeito que eles queriam e a banda lançou um selo próprio, lançando através deste o álbum “Radiation”. Em 1999, veio “Marillion.com” e no ano seguinte, um Box especial com alguns singles da banada,””Marillion Singles Box 82-88”.

Em 2001, lançaram “Anoraknophobia”, que só foi realizado graças a ajuda dos fãs que, confiando totalmente na banda, reservaram uma cópia do disco através do site oficial, possibilitando o Marillion a realizar as gravações. O álbum, um pouco mais pop do que os álbuns anteriores, foi criticado por alguns, mas é uma prova de que a banda não segue tendências e sim, o seu instinto. No ano seguinte, a banda solta o ao vivo "Anorak inthe U.K. Live".

domingo, 26 de julho de 2009

" SEX PISTOLS "


O Sex Pistols sempre foi conhecido por suas letras anarquistas e posições revolucionárias dentro da música. Mas eles não tiveram muita, digamos, "atitude", no início do grupo. Isso porque a banda foi anteriormente idealizada por um empresário, antes de existir de fato.

O homem em questão é Malcom McLaren, um pequeno empresário londrino, que possuia uma loja de roupas e acessórios de couro, no início da década de 70, chamada Sex. A loja era freqüentada por alguns músicos e moderninhos, inclusive pela banda americana New York Dolls.

McLaren se impressionou com o estilo e a aparência do pessoal do Dolls e tornou-se empresário deles. Essa parceria não deu muito certo, visto que a banda já estava em decadência nos EUA. McLaren abandona o grupo e retorna a Londres com uma nova idéia: Montar uma banda seguindo os padrões que havia conhecido em terras americanas, ou seja, mais atitude e menos técnica.

Com esse novo projeto em mente, o empresário começa a selecionar os integrantes, que eram nada menos que os próprios clientes da Sex: Glenn Matlock - baixo, Steve Jones- guitarra, Paul Cook- bateria e John Lydon (posteriormente Johnny Rotten) - vocal.

Apesar de os primeiros shows não terem sido nada animadores, o estilo proposto pelo Sex Pistols estava lançado e não demoraria muito para aparecerem os seguidores.

Em 1976, lançam o primeiro single pela gravadora EMI, "Anarchy In The Uk" e o objetivo inicial de McLaren estava se concretizando. As letras expressavam a insatisfação com o império britânico e seus valores ultrapassados, e a banda torna-se símbolo de revolta e anarquia.

Um outro episódio curioso ajudou a divulgar o nome Sex Pistols: Durante um programa de TV inglês, o apresentador desafiou Johnny Rotten a dizer algo agressivo, já que eles eram tão anarquistas. O vocalista mandou um "Fuck you" diante de todo o país, fato inconcebível para a época. Resultado: As vendas de "Anarchy in the Uk" dispararam e a EMI, com medo da repercussão negativa do fato, demitiu a banda.

O ano de 1977 foi o decisivo: Matlock foi tirado do grupo por causa das brigas constantes com Rotten e das diferenças políticas com o resto da banda, Sid Vicious passa a ser o novo baixista e eles assinam com a gravadora A&M. Lançam o single "God Save The Queen", em "homenagem" à Rainha da Inglaterra, e as vendas crescem cada vez mais.

Mesmo assim, também foram demitidos da A&M, pelos mesmos motivos da EMI, ou seja, o medo de vincular o nome da gravadora ao de uma banda tão contraditória. São prontamente contratados pela Virgin e, ainda em 1977, lançam o primeiro e único álbum "Never Mind The Bollocks, Here's The Sex Pistols".

Segue-se uma problemática turnê de 14 dias pelos EUA. Sid Vicious mal conseguia ficar em pé, devido aos problemas com álcool e drogas, Steve Jones e Paul Cook estavam envolvidos em brigas frequentes, e dizem a Rotten que querem acabar com a banda. O empresário Malcolm McLaren também estava pensando o mesmo. O Sex Pistols se separa e volta à Inglaterra.

O baixista ainda gravou algumas canções com Cook e Jones, como a versão de "My Way" e "Belsen Was A Gas", incluídas no filme e disco The Great Rock N'Roll Swindle. Em 1978 Sid Vicious seria preso pelo assassinato da namorada (romance retratado no filme Sid & Nancy), morta a facadas em um quarto de hotel em New York. Após ter sua fiança paga pela gravadora, Sid morreu de uma overdose de heroína durante a festa de comemoração à sua libertação na casa de sua mãe.

A gravadora lançou então o disco "The Great Rock N'Roll Swindle", juntamente com o filme de mesmo nome. John Lydon seguiu carreira solo, com o seu Public Image Ltd (PIL). Em 1996, com a explosão das bandas pop/punk, como Green Day e Offspring, o Sex Pistols se reuniu novamente, aproveitando ainda para comemorar o aniversário de 20 anos do grupo. O baixista original Glenn Matlock foi convocado e banda realizou uma turnê internacional, tocando inclusive no Brasil e lançando o álbum "Filthy Lucre Live" no mês seguinte.

Em 2003, o vocalista Johnny Rotten anunciou que o grupo fará novos shows pelos Estados Unidos, mas para a infelicidade dos fãs, também disse que os Sex Pistols nunca mais gravarão outro disco.

" SCORPIONS "


A banda canadense Rush teve sua primeira formação em 1969. Em seus mais de 25 anos de história produziu não apenas álbuns de hard-rock, mas verdadeiras obras primas de lirismo e musica, que chegaram a fazer com que a banda fosse caracterizada por muitos como rock progressivo.

A primeira formação da banda contava com o baixista e vocalista Geddy Lee (Gary Lee Weinrib), o guitarrista Alex Lifeson (Alex Zivojinovich) e o baterista John Rutsey, companheiros de escola. Esta formação tocava covers de bandas de hard rock como Led Zeppelin e Cream no circuito de clubes de Toronto. O nome Rush foi sugerido pelo irmão do baterista John Rutsey.

Em 1974, não tendo conseguido apoio de gravadoras, lançaram de forma independente seu primeiro disco, auto-intitulado. Apesar da excelente qualidade do disco não se tratava ainda do tipo de música elaborada que iria projetar a banda. "Rush" é um excelente álbum de hard rock, com bons instrumentistas e bastante energia e trata-se também do álbum mais expontâneo e mais simples da banda, o que o torna o preferido de alguns fãs. Logo após a gravação deste primeiro álbum o baterista John Rutsey abandonou a banda (devido a diferenças musicais e possíveis problemas de saúde), sendo substituído pelo lendário Neil Peart (considerado até hoje um dos melhores, senão o melhor, baterista de rock do mundo). Mais do que um baterista haviam conseguido um excelente letrista cujos trabalhos casavam perfeitamente com as composições de Geddy Lee e Alex Lifesson. Desde então a formação da banda não mudou.

A repercussão do primeiro álbum independente nas rádios americanas chamou a atenção da gravadora mercury. Seguiu-se o relançamento do primeiro álbum e turnês por toda a America como banda de abertura para o Kiss e o Uriah Heep. No segundo álbum, "Fly By Night" (1975), já contanto com Neil Peart, a banda finalmente começou a definir o estilo que a acompanharia, afastando-se do hard-rock-blues zepelliniano e passando a fletar com o progressivo em arranjos e principalmente letras mais complexas. A banda chegaria ainda mais próxima do progressivo a partir do terceiro álbum, "Caress of Steel" (1975), conceitual.

O sucesso comercial só viria realmente em 1976 com a gravação de "2112" (também conceitual) que tornou a banda mundialmente conhecida. "2112" mostra ainda um grande salto da banda no quesito letras, com o conceito mais bem explorado até então (abordando o domínio do sistema sobre uma pessoa). No mesmo ano saiu o seu primeiro registro ao vivo, "All The World is a Stage".

A "Farewell to Kings" (1977) refletiu uma mudança semelhante de maturidade na parte musical da banda. Curiosamente um dos temas abordados, "Cygnus X-1", seria citado posteriormente em vários outros álbuns, principalmente em "Hemispheres" de 1978 (considerado por muitos seu melhor trabalho e seu último grande trabalho conceitual).

A partir de então a banda estranhamente mudou seu som, se aproximando do que agradava às rádios, diminuindo o tamanho das músicas e evitando as suítes intermináveis. Conquistam obviamente um público muito maior às custas do desgosto de boa parte dos fãs antigos. O álbum "Permanent Waves" (1980) traz seu primeiro grande hit, "Spirit of Radio". "Moving Pictures" (1981) vem confirmar esta fase com a música "Tom Sawyer" (a mais conhecida do grupo no Brasil, adotada como tema do seriado "Profissão Perigo"). Apesar da maior acessibilidade do som da banda, a sua qualidade continuava indiscutível. Esta fase de ótima aceitação da banda por parte do grande público foi fechada com mais um excelente registro ao vivo, "Exit Stage Left".

Os próximos álbuns, "Signals" (1982) e "Grace Under Pressure" (1983) trazem uma tentativa da banda de modernizar seu som, incluindo sintetizadores nos arranjos (deixando um pouco de lado as guitarras) e abordando temas futuristas. "Power Windows" (1985) e "Hold Your Fire" (1987) mantém este caminho. Em 1988 foi lançado o álbum ao vivo "Show Of Hands".

Nos álbuns a seguir a banda tentou resgatar um pouco de sua sonoridade antiga, optando por reduzir o uso de equipamentos eletrônicos. A tentativa de simplificar o som resultou em uma produção aparentemente ruim e os álbuns "Presto" (1990), "Roll The Bones" (1991) e "Counterparts" (1993) não tiveram uma recepção calorosa por parte dos fãs antigos.

Em 1996 o Rush lançou o álbum "Test For Echo", bastante aplaudido pela crítica e público. No ano de 1997 foram lançadas ainda duas coletâneas que trazem o melhor da carreira do Rush: "Retrospective I" com clássicos entre 1974 a 1980 e "Retrospective II" que aborda sucessos de 1981 a 1987. "Different Stages Live" foi o novo álbum ao vivo lançado pela banda, desta vez triplo. Destaque para a produção impecável juntamente com a perfeição mais do que comprovada dos seus integrantes.

Entre 1997 e 1998, acontecem duas tragédias. A mulher e a filha de Neil Peart falecem, respectivamente de câncer e em um acidente automobilístico. A tragédia e depressão profunda que vitimaram o baterista foram motivos mais do que suficientes para manter a banda parada durante um longo período. Neste meio tempo o baixista e vocalista Geddy Lee lançou um disco solo, chamado "My Favorite Headache".

Para sorte dos fãs, em 2000 o Rush decidiu voltar às atividades. Em 2002, quase seis anos depois de lançar seu último álbum de estúdio, o trio canadense volta à cena com “Vapor Trails”, cuja ótima produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda – assessorados pelo engenheiro de som Paul Northfield. São treze canções que mostram o Rush do novo milênio, revigorado e repleto de entusiasmo, deixando de lado sua veia mais progressiva para apostar no peso do power-trio. Nada de sintetizadores ou teclados, apenas guitarra, baixo e bateria em sua forma mais pura.

Em 2002, depois de mais de três décadas de banda, o Brasil teve finalmente a oportunidade de vê-los ao vivo. O Rush se apresentou em novembro nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O último show da turnê, realizado em 23 de novembro de 2003 no Maracanã, foi gravado e lançado 11 meses depois como um CD triplo e um DVD duplo, ambos com nome "Rush In Rio".

Em julho de 2003, foi organizado um mega show dos Rolling Stones em Toronto, para arrecadar fundos para as vítimas da Pneumonia Asiática (SARS), e o Rush se apresentou por 35 minutos, tocando alguns de seus sucessos para as mais de 500 mil pessoas presentes ao evento.

" RUSH "


A banda canadense Rush teve sua primeira formação em 1969. Em seus mais de 25 anos de história produziu não apenas álbuns de hard-rock, mas verdadeiras obras primas de lirismo e musica, que chegaram a fazer com que a banda fosse caracterizada por muitos como rock progressivo.

A primeira formação da banda contava com o baixista e vocalista Geddy Lee (Gary Lee Weinrib), o guitarrista Alex Lifeson (Alex Zivojinovich) e o baterista John Rutsey, companheiros de escola. Esta formação tocava covers de bandas de hard rock como Led Zeppelin e Cream no circuito de clubes de Toronto. O nome Rush foi sugerido pelo irmão do baterista John Rutsey.

Em 1974, não tendo conseguido apoio de gravadoras, lançaram de forma independente seu primeiro disco, auto-intitulado. Apesar da excelente qualidade do disco não se tratava ainda do tipo de música elaborada que iria projetar a banda. "Rush" é um excelente álbum de hard rock, com bons instrumentistas e bastante energia e trata-se também do álbum mais expontâneo e mais simples da banda, o que o torna o preferido de alguns fãs. Logo após a gravação deste primeiro álbum o baterista John Rutsey abandonou a banda (devido a diferenças musicais e possíveis problemas de saúde), sendo substituído pelo lendário Neil Peart (considerado até hoje um dos melhores, senão o melhor, baterista de rock do mundo). Mais do que um baterista haviam conseguido um excelente letrista cujos trabalhos casavam perfeitamente com as composições de Geddy Lee e Alex Lifesson. Desde então a formação da banda não mudou.

A repercussão do primeiro álbum independente nas rádios americanas chamou a atenção da gravadora mercury. Seguiu-se o relançamento do primeiro álbum e turnês por toda a America como banda de abertura para o Kiss e o Uriah Heep. No segundo álbum, "Fly By Night" (1975), já contanto com Neil Peart, a banda finalmente começou a definir o estilo que a acompanharia, afastando-se do hard-rock-blues zepelliniano e passando a fletar com o progressivo em arranjos e principalmente letras mais complexas. A banda chegaria ainda mais próxima do progressivo a partir do terceiro álbum, "Caress of Steel" (1975), conceitual.

O sucesso comercial só viria realmente em 1976 com a gravação de "2112" (também conceitual) que tornou a banda mundialmente conhecida. "2112" mostra ainda um grande salto da banda no quesito letras, com o conceito mais bem explorado até então (abordando o domínio do sistema sobre uma pessoa). No mesmo ano saiu o seu primeiro registro ao vivo, "All The World is a Stage".

A "Farewell to Kings" (1977) refletiu uma mudança semelhante de maturidade na parte musical da banda. Curiosamente um dos temas abordados, "Cygnus X-1", seria citado posteriormente em vários outros álbuns, principalmente em "Hemispheres" de 1978 (considerado por muitos seu melhor trabalho e seu último grande trabalho conceitual).

A partir de então a banda estranhamente mudou seu som, se aproximando do que agradava às rádios, diminuindo o tamanho das músicas e evitando as suítes intermináveis. Conquistam obviamente um público muito maior às custas do desgosto de boa parte dos fãs antigos. O álbum "Permanent Waves" (1980) traz seu primeiro grande hit, "Spirit of Radio". "Moving Pictures" (1981) vem confirmar esta fase com a música "Tom Sawyer" (a mais conhecida do grupo no Brasil, adotada como tema do seriado "Profissão Perigo"). Apesar da maior acessibilidade do som da banda, a sua qualidade continuava indiscutível. Esta fase de ótima aceitação da banda por parte do grande público foi fechada com mais um excelente registro ao vivo, "Exit Stage Left".

Os próximos álbuns, "Signals" (1982) e "Grace Under Pressure" (1983) trazem uma tentativa da banda de modernizar seu som, incluindo sintetizadores nos arranjos (deixando um pouco de lado as guitarras) e abordando temas futuristas. "Power Windows" (1985) e "Hold Your Fire" (1987) mantém este caminho. Em 1988 foi lançado o álbum ao vivo "Show Of Hands".

Nos álbuns a seguir a banda tentou resgatar um pouco de sua sonoridade antiga, optando por reduzir o uso de equipamentos eletrônicos. A tentativa de simplificar o som resultou em uma produção aparentemente ruim e os álbuns "Presto" (1990), "Roll The Bones" (1991) e "Counterparts" (1993) não tiveram uma recepção calorosa por parte dos fãs antigos.

Em 1996 o Rush lançou o álbum "Test For Echo", bastante aplaudido pela crítica e público. No ano de 1997 foram lançadas ainda duas coletâneas que trazem o melhor da carreira do Rush: "Retrospective I" com clássicos entre 1974 a 1980 e "Retrospective II" que aborda sucessos de 1981 a 1987. "Different Stages Live" foi o novo álbum ao vivo lançado pela banda, desta vez triplo. Destaque para a produção impecável juntamente com a perfeição mais do que comprovada dos seus integrantes.

Entre 1997 e 1998, acontecem duas tragédias. A mulher e a filha de Neil Peart falecem, respectivamente de câncer e em um acidente automobilístico. A tragédia e depressão profunda que vitimaram o baterista foram motivos mais do que suficientes para manter a banda parada durante um longo período. Neste meio tempo o baixista e vocalista Geddy Lee lançou um disco solo, chamado "My Favorite Headache".

Para sorte dos fãs, em 2000 o Rush decidiu voltar às atividades. Em 2002, quase seis anos depois de lançar seu último álbum de estúdio, o trio canadense volta à cena com “Vapor Trails”, cuja ótima produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda – assessorados pelo engenheiro de som Paul Northfield. São treze canções que mostram o Rush do novo milênio, revigorado e repleto de entusiasmo, deixando de lado sua veia mais progressiva para apostar no peso do power-trio. Nada de sintetizadores ou teclados, apenas guitarra, baixo e bateria em sua forma mais pura.

Em 2002, depois de mais de três décadas de banda, o Brasil teve finalmente a oportunidade de vê-los ao vivo. O Rush se apresentou em novembro nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O último show da turnê, realizado em 23 de novembro de 2003 no Maracanã, foi gravado e lançado 11 meses depois como um CD triplo e um DVD duplo, ambos com nome "Rush In Rio".

Em julho de 2003, foi organizado um mega show dos Rolling Stones em Toronto, para arrecadar fundos para as vítimas da Pneumonia Asiática (SARS), e o Rush se apresentou por 35 minutos, tocando alguns de seus sucessos para as mais de 500 mil pessoas presentes ao evento.

" VAN HALEN "


A família Van Halen era uma família de músicos. O pai de Edward e Alex tocava clarinete, e os dois aprenderam a tocar piano (clássico) desde cedo. Mais tarde, resolveram trocar o instrumento por uma guitarra e uma bateria. O curioso é que Eddie tocava bateria e Alex, guitarra! Com o tempo, Alex se interessou pela bateria e logo estava tocando melhor que o irmão, que decidiu ir tocar a guitarra. Troca maravilhosa se pensarmos nos músicos em que se tornaram. Isso tudo se deu no final dos anos 60 e início dos 70.

Os irmãos faziam covers em algumas bandas, e em 1972 David Lee Roth se mudou para a Califórnia (onde eles moravam). Eddie, que fazia os vocais nas bandas em que tocava na época, chamou David (então na banda The Red Ball Jets) para ser o vocalista e começaram a tocar juntos.

Foi numa noite, enquanto dividiam um show com uma banda chamada Snake, que eles conheceram Michael Anthony (que era o vocalista e baixista). Mike foi convidado a tocar com eles, mais tarde pediram que se juntasse à banda, que se chamava então, Mammoth.

Nessa época, descobriram que havia outra banda nos E.U.A. com esse mesmo nome, foi decido troca-lo. Alguns nomes foram sugeridos mas acabaram decidindo pelo sobrenome dos irmãos Van Halen.

Em 76, quando tocavam num bar em Los Angeles, Gene Simons (Kiss) descobriu-os e decidiu fazer uma demo com a banda (cujo equipamento era todo emprestado!). A demo, que continha a primeira versão de Runnin'with the Devil, que não deu muito certo, não sendo aceita pelas gravadoras. No ano seguinte, um produtor da Warner conheceu a banda (no mesmo bar em que Gene os encontrou) e contratou-os. Em 78 saiu o primeiro álbum: Van Halen.

O sucesso veio não só do público (que adorou a banda) mas também da crítica. A banda lançou mais 5 álbuns nos cinco anos seguintes, mantendo a formação original. No final de 1983 a banda se apresentou aqui no Brasil, para a sorte de quem foi, pois a banda não voltou desde então. Em 85, David decide deixar a banda e seguir carreira solo, para desespero dos fãs.

Foi Frank Zappa quem recomendou um novo vocalista, Sammy Hagar, para o Van Halen. logo no primeiro encontro no estúdio, foi composta Summer Nights, indicando que Sammy seria o substituto perfeito. O álbum seguinte foi 5150, que se tornou o número 1 da parada norte americana, com sucessos como Dreams e Why Can't This Be Love?. Os fãs preocupados podiam agora dormir tranquilos, pois o Van Halen estava com força total.

Mais 4 LP's e muito sucesso, e nova preocupação para os fãs. Sammy diz que foi despedido da banda, apesar de Eddie insistir que Sammy saiu amigavelmente e por vontade própria. Não se sabe ao certo, o fato é que David Lee Roth voltou para gravar duas músicas, Can't Get This Stuff No More e Me Wise Magic, que seriam incluídas no Best Of Vol. 1, de 96, dizem que isso provocou ciúmes em Sammy. Cogitou-se a idéia de uma volta à formação original, o que na verdade, não aconteceu.

Ray Danniels, empresário da banda, sugeriu Gary Cherone (ex- Extreme) para a vaga de vocalista. Foi marcado um encontro no qual a banda aceitou-o de imediato. No início de 1998, saiu Van Halen III que acabou conseguindo ótimas vendas, agradando a maioria dos fãs do grupo. Infelizmente, Cherone não ficou muito tempo no novo emprego, deixando a banda logo após a turnê de divulgação do disco.

Lançado em 2003, o DVD “The Van Halen Story: The Early Years” relembra toda a trajetória da banda. “The Best Of Both Worlds”, chegou às lojas dois anos depois reunindo 33 clássicos de sucesso do grupo, além das inéditas “It’s About Time”, “Learning To See” e o single “Up For Breackfast.

Não se sabe ao certo qual será o futuro do Van Halen. Muitos boatos sobre uma possível volta de David Lee Roth nos vocais são confirmados e desmentidos a todo instante. Em 2005 depois de uma nota publicada pelo baixista Michael Anthony, no site oficial, voltou a se questionar sobre o futuro da banda.

" THE COMMODORES "



ESTILO: soul, funk, 70s, motown, rnb
The Commodores foi uma banda de soul e funk
dos EUA, liderada por Lionel Richie até 1983.
Destacam-se músicas como para Still, Machine
Gun, Easy e Three Times A Lady.

" THE CLASH "


The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985. Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, o The Clash foi famoso por seu alcance musical (incorporavam reggae, funk, rockabilly, e eventualmente muitos outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas apresentações ao vivo.
Formado originalmente por John Mellor - vulgo Joe Strummer - (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes - creditado no primeiro LP como "Tory Crimes" (bateria), o Clash foi formado em Londres em 1976 durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer.
Estava formado o Clash.

Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de 5 shows abandonou o grupo sob circustâncias ambíguas.
Depois do lançamento do primeiro álbum do Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records. O Clash lançou seu primeiro compacto ("White Riot") e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido.
Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.
The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das cançãos eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência
de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.
Seu álbum seguinte, Give ‘Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de canção, os Estados Unidos.
Assim como a maioria das primeiras bandas punk, o Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia no Reino Unido e ao redor do mundo. Mas ao contrário dessas primeiras bandas punks, o Clash rejeitou o sentimento dominante de niilismo e anarquismo. Ao invés disso, eles se solidariezaram com diversos movimentos de libertação da época. Sua visão política era expressada explicitamente em seus versos, como em “White Riot”, que encorajava jovens brancos a entrarem para organizações libertárias de negros.
Certa vez, em 1977, durante um show da ‘’Love Music Hate Racism’’ organizada pela Liga Anti-Nazismo, Joe Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras ‘’Brigate Rosse’’ e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os terroristas, mas para chamar atenção à sua existência. Ainda assim, ele se arrependeu depois do show, o que o levou a compor a canção “Tommy Gun”, renunciando à violência como um meio de protesto.
O The Clash também apoiava o IRA, o PLO e, posteriormente, o Sandinismo, entre outros movimentos marxistas da América Latina, além de estarem envolvidos diretamente com a polêmica Liga Anti-Nazismo e o Rock Against Racism.
‘’Give ‘Em Enough Rope’’ foi o primeiro álbum do Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada da lançada anteriormente.
O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio com ‘’London Calling’’, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda). Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae.
A seguir veio ‘’Sandinista!”, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, o Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.
Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, ‘’Combat Rock’’, apresentando os sucessos “Rock The Casbah” e “Should I Stay Or Should I Go?”.
Os sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de ‘’Combat Rock’’, mas depois deste álbum o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê ‘’Combat Rock’’ de 1982 ele saiu do Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos. Em 1983, depois de uma longa busca por um novo
baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos.
Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos
guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.
As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das cançãos e baseando o som da banda em sintetizadores.
Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, ‘’Cut The Crap’’ era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.
Joe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado
‘’Rock Art and the X-Ray Style’’. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas cançãos, sucessos do Clash e clássicos do reggae. Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele
tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, ‘’Streetcore’’, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.
Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em
voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira.
Depois de ser despedido do Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre o Clash, ‘’Westway To The World’’, Headon tinha sumido do mundo da canção. Atualmente ele está limpo e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe, e em 2003 ele anunciou que tocaria em tributo a seu antigo companheiro de banda.

::DISCOGRAFIA::

The Clash (1977)
Give 'Em Enough Rope (1978)
London Calling (1979)
Black Market Clash (1980) (compilação de lados-B)
Sandinista! (1980)
Combat Rock (1982)
Cut the Crap (1985)


The Story of the Clash, Volume 1, 1988
Clash on Broadway, 1991
The Singles, 1991
Super Black Market Clash, 1980
From Here to Eternity: Live, 1999 (gravações ao vivo de 1978 a 1982),
The Essential Clash, 2003
London Calling: 25th Anniversary Legacy Edition, 2004 (versão expandida com gravações de ensaios e um DVD com o making of do álbum)
The Clash,The Singles 2007

" KISS "


O Kiss começou em meados de 1973, quando Eugene Klein e seu amigo Stanley Eisen se juntaram para tocar. Chegaram a gravar um disco que não é lançado. Para completar o time, chamam Paul Frehley e Peter Crisuola.

Provavelmente você deve estar se perguntando: "Tudo bem, mas o que o Kiss tem a ver com isso?" Tudo. Eugene se tornou Gene Simons (baixo) um samurai do diabo, Stanley virou Paul Stanley (guitarra e voz) o dr. Amor, Crisuola é Peter Criss (bateria) o homem-gato e, finalmente, Paul Frehley fica sendo Ace Frehley (guitarra) homem-espacial. Dadas as devidas explicações, continuemos...

É nesse mesmo ano que sai o primeiro LP, intitulado Kiss. A critica cai de pau em cima da banda mas o público recebe bem os garotos. Em outubro do ano seguinte sai o 2º e clássico álbum Hotter Than Hell que estoura nas paradas com a música Let Me Go Rock N'Roll. Sem saída, a crítica fica mais amema, e a popularidade da banda cresce em proporções gigantescas. É fundado o fã-clube Kiss Army.

Em 1975 sai o álbum Dressed To Kill com aquela música que ninguém conhece: Rock N' Roll All Nite. Ainda esse ano, o Kiss conquista a crítica com o lançamento do 1º ao vivo, Alive!. O próximo disco é considerado por muitos o mais fraco da banda.

A kissmania rapidamente tomou conta dos fãs, principalmente nos Estados Unidos. A imagem da banda estava em qualquer coisa que pudesse ser vendida: máquinas de fliperama, brinquedos, máscaras, kits de maquiagem e até escovas de dentes !

No início dos anos 80 algumas mudanças ocorreram na banda: em 1980 Peter Criss deixou a bateria e em seu lugar entrou Eric Carr; em 82 foi a vez de Ace Frehley sair para a entrada de Vinnie Vincent, que deixou a banda dois anos mais tarde sendo substituído por Mark St. John, que por motivos de doença deu lugar a Bruce Kulick.

Tudo parecia normalizado quando em 1991 chega uma triste notícia, Eric Carr falece vítma de câncer. Em seu lugar veio Eric Singer. Com a nova formação que vieram ao Brasil em 1994, no Philips Monsters of Rock. A chama do Kiss parecia estar meio apagada, quando em 1996, houve uma reunião da formação original (Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Cris).

O que deveria ser apenas uma reunião para tocar algumas músicas em um programa acústico, (Unplugged) da MTV americana, se transformou na reunião mais esperada das últimas duas décadas. A banda voltou às maquiagens e iniciou uma imensa turnê mundial tocando as músicas da época de ouro das máscaras com um show igual ao dos velhos tempos.

O álbum inédito “Psycho Circus” veio em 1998 trazendo músicas alegres, baladas e refrãos fáceis de serem lembrados, no melhor estilo Kiss.

Em 2001, saiu o “Box Set”, uma retrospectiva de toda a carreira do grupo com 94 músicas em 5 CDs, sendo que 30 dessas são faixas raras, ao vivo e versões demo. A edição comemorativa traz ainda um livro com 120 páginas recheadas de fotos. Dois anos depois o Kiss lançou o disco “Alive IV”, gravado em fevereiro, em Melbourne e acompanhado pela orquestra Sinfônica. Em 2004, o grupo anunciava um novo line-up contando além de Gene Simmons e Paul Stanley, com Eric Singer na bateria e Tommy Thayer na guitarra.

" RAMONES "


Década de 70. Joey e Johnny, ainda garotos e colegas na escola de Forrest Hills, cresciam tomados pela indignação e frustração, diante da falta de repertório em que o rock vivia na época. As músicas eram longas, com técnicas apuradas e solos de bateria e guitarra intermináveis. Mas os dois garotos tinham algo mais em comum: a adoração pelos rocks revolucionáros como Beatles, Stones, Doors, e The Who, além dos ídolos rockabilly, como Turtles, Ventures, Kinks e Trashmen.

Decepcionados com o fim dos Beatles e com os Stones e The Who, que estavam se afastando cada vez mais da fúria de seu som original, voltaram-se para o que havia de mais radical na época: Stooges, MC5, e as glitter-bands de David Bowie, New York Dolls e T-Rex.

Joey, nessa época baterista, fundou o Sniper, grupo fortemente influenciado pelo New York Dolls, enquanto Johnny era o guitarrista no Tangerine Puppets, uma banda cover. Logo Joey e Johnny começaram a ensaiar e foi por intermédio de Johnny que Douglas Colvin, ou Dee Dee, também integrou-se na banda..

E assim aconteceu o primeiro ensaio dos Ramones, em 1974, com Dee Dee no vocal e Joey na bateria. Houve entre eles uma afinidade muito grande e em duas horas haviam composto a primeira música da banda: "I don't get Involved with You". Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de Paul Ramone.

O primeiro show dos Ramones ainda tinha Joey na bateria, e aconteceu em março de 1974, no estúdio onde ensaiavam, parecendo na verdade um ensaio aberto. O show foi um vexame pois Joey nitidamente não sabia tocar bateria. Decidem então que Joey assumiria os vocais e precisariam assim de um baterista. Conheceram ainda nesse mesmo estúdio, o empresário Tommy Erdelhyi, que passou a cuidar dos negócios do grupo.

Foram meses testando vários bateristas, até que Johnny sugeriu a Tommy que ele fosse o baterista, já que compreendia e conhecia as músicas. Tommy aceitou, mesmo sem nunca ter tocado bateria, formando completamente a banda: Joey no vocal, Johnny na guitarra, Dee Dee no baixo e Tommy na bateria.

Nessa época, o grupo já tinha um repertório mais extenso e começaram a se apresentar em alguns clubes, chamando a atenção de jornalistas, artistas e até mesmo celebridades.

No início de 1976, a banda já gozava de um certo prestígio em Nova Iorque, e sentia a necessidade de gravar um disco. Foi aí que Tommy conseguiu um contrato com a gravadora independente Sire, que lançou o primeiro álbum do grupo. Gravaram , em pouco mais duas semanas, o primeiro álbum com 14 músicas, com duração média de 28 minutos. O disco foi amado e odiado.

As rádios, ainda não habituadas com letras tão pouco convencionais e despojadas, falando sobre punks e delinquentes, ignoraram o álbum. Já na Europa o disco foi muito bem recebido, onde logo os Ramones foram fazer o seu primeiro show.

Em janeiro de 1977, o grupo já gravava seu segundo álbum: Ramones- Leave Home. A fama do grupo aumentava junto com os problemas de Dee Dee com as drogas.Mesmo assim, ele estava em uma fase muito criativa.

Logo após oito meses de lançamento do Leave Home, os Ramones estavam no estúdio para gravar a obra-prima do grupo e considerada também por muitos, o álbum revolucionário do rock, o "Rocket to Russia". O disco terminou em sexto lugar na lista de discos mais vendidos.

No reveillon, gravaram o disco ao vivo It's Alive, lançado apenas na Europa. Logo depois da turnê européia, Tommy resolveu deixar a banda, pois não gostava muito de excursionar. Ele queria mesmo dedicar-se exclusivamente à produção de discos e tornou-se um respeitado produtor, trabalhando até mesmo diversos outros Lp's dos Ramones.

Entra no grupo o baterista Marc Bell, e como agora era um membro da família Ramone, muda seu nome para Mark Ramone. Pouco menos de um mês, os Ramones começaram a gravar Road to Ruin, que possuia músicas que foram consideradas prova de maturidade da banda.

Num período de pouco mais de dois anos, os Ramones haviam lançado quatro discos e começavam as ser criticados pela falta de criatividade. Foi aí que entrou na história o famoso produtor Phil Spector, que mudou um pouco a direção musical da banda, produzido um disco muito perfeccionista e rico em detalhes. Mas Johnny não estava contente, pois sentia que o estilo punk, característico do grupo, havia sumido, dando mais espaço ao pop.

Em julho de 1981, foi lançado “Pleasant Dreams” onde percebia-se que o clima nos Ramones não andava muito bem. Já no álbum Subterranean Jungle, Dee Dee e Johnny recuperavam a força de seus primeiros trabalhos, porém ainda notava-se uma certa insegurança. Nesse disco Mark Ramone se despedia dos Ramones, por causa de seu alcoolismo.

Dois dias depois do lançamento do Subterranean Jungle, os Ramones anunciavam a chegada do novo baterista, Richie. Recuperados da crise, os Ramones voltam com força total à fúria de seus primeiros discos. Durante os cinco anos seguintes, a banda renasceu com quatro álbuns excepcionais,: “Too Tough, To Die”, “Animal Boy”, “Halfway To Sanity” e “Brain Drain”.

O que realmente preocupava a todos nessa época, era o vício de Dee Dee com as drogas. Logo depois do lançamento de “Halfway To Sanity”, Richie casou e resolveu, deixar o grupo banda, entrando em seu lugar Clem Burke, ex-Blondie, que passou a se chamar Elvis Ramone.

Elvis ficou apenas por dois shows no grupo pois não acompanhava o estilo da banda e Mark, recuperado do alcoolismo, volta a fazer parte dos Ramones. Porém, o probelma com o Dee Dee se agravava cada vez mais. Em 1987 , o baixista cortou o cabelo, resolveu gravar um disco de funk, e logo após o lançamento de Brain Drain e de seu disco solo, resolveu abandonar os Ramones, sem explicar as razões.Não foi nada fácil substituir Dee Dee, já que ele era uma figura das mais carismáticas da era punk.

Foi então que escolheram CJ como baixista, pois foi o único que não tentava imitar Dee Dee, tornando-se CJ Ramone em 4 de agosto de 1989. A entrada de CJ deu nova inspiração ao grupo, que se sentia revigorado e satisfeito com a performance do noivo baixista. Uma turnê pela Espanha acabou originando Loco Live, o primeiro álbum ao vivo do grupo lançado oficialmente nos Estados Unidos.

Em setembro de 1992 os Ramones lançaram Mondo Bizarro. O álbum provocou um novo estouro da banda em todo mundo, fazendo dos Ramones a atração principal em vários festivais de rock na Europa. Em 94 lançam o também aclamado Acid Eaters.

Tudo estava indo bem até que, sem nenhum motivo aparente, os Ramones anunciaram que estavam se separando. Gravam então em 95, o disco de despedida Adios Amigos. Em 1996, Joey segue sua carreira solo com Marky na bateria, CJ segue com a banda Los Gusanos e Johnny, se dedicará à sua coleção de filmes de horror e discos antigos.

Cada integrante cuidava de seus projetos e os boatos de que o Ramone voltariam cresciam cada vez mais. Nessa época, foi descoberto que Joey estava fazendo tratamento contra o câncer e que seu estado de saúde não era nada bom.

No dia 15 de abril de 2001, o mundo todo ficou chocado com a notícia: Morreu Joey Ramone. Os fãs choram com o fim de uma história que durou 21 anos, e os Ramones, que sempre foram fiéis ao estilo punk rock , provaram que ainda existe fidelidade e amor à música.

No ano seguinte o baixista Dee Dee não resistiu a uma overdose e faleceu aos 49 anos de idade. Sua biografia ainda saiu aqui no Brasil sob o título de “Coração Envenenado - Minha Vida com os Ramones” (Editora Barracuda).

Em 2003, a Rua 2 leste com a Bowery, em Nova Iorque, passou a se chamar Joey Ramone Place, numa homenagem mais do que merecida ao líder dos Ramones. Este local foi escolhido pois fica no mesmo quarteirão do lendário clube CBGB, onde eles, ao lado do Blondie e Television iniciaram suas carreiras.

O Ramones continuou recebendo diversas homenagens, tributos e virou até musical. Intitulado “Gabba Gabba Hey”, a peça estreou na Austrália e tem ambição de entrar em cartaz na Broadway.

Em 2004 foi anunciado “Ramones Raw”, um DVD que conta com diversos depoimentos de artistas influentes como Debbie Harry e Bono Vox, além de uma performance histórica do grupo em Roma, registrada em 1980.

Na mesma época, o guitarrista Johnny Ramone revelou que sofria de câncer na próstata há 5 anos e que estava passando por um tratamento intensivo de quimio e radioterapia. Infelizmente, o músico acabou falecendo no dia 15 de Setembro, aos 55 anos de idade, em Los Angeles.

Em 2005 chegou às lojas o DVD “End of The Century: The Story of The Ramones”, um documentário sobre a trajetória da banda. O material traz diversas entrevistas, cenas de bastidores, depoimentos de personalidades, imagens ao vivo, e uma vídeo-aula com o baterista Marky Ramone.

Em junho, o baterista esteve no Brasil se apresentando em um show do programa “Garagem”, da rádio Brasil 2000, ao lado de nomes como João Gordo, Derrick e Igor Cavaleira do Sepultura.

" AC/DC "


O AC/DC foi uma das bandas que inventou o rock pesado. Ficou conhecido pelos seus integrantes usarem uniformes escolares nos shows. Tudo começou em 1973, Sydney, na Austrália, quando os irmãos Angus e Malcolm Young resolveram formar uma banda. No ano seguinte gravaram um compacto que mais tarde seria o High Voltage. A formação veio a se completar em 75 com Bon Scott (vocais), Mark Evans (baixo) e Phil Rudd (bateria).

Nesse mesmo ano lançaram T.N.T. e em 1976, Dirty Deeds Done Dirt Cheap. Esses dois álbuns conseguiram a atenção da mídia e conquistaram milhares de fãs. O AC/DC saiu em sua primeira turnê mundial (Reino Unido e Europa).

Let There Be Rock saiu em 77, e mudanças ocorreram no AC/DC: saiu o baixista Evans e Cliff Williams entrou em seu lugar. No ano seguinte saiu Powerage e If You Want Blood (You've Got It) dois grandes álbuns. O single Highway to Hell chegou ao top 20 no Reino Unido e ao top 10 nos Estados Unidos.

Em 19 de fevereiro de 1980, uma péssima notícia: a trágica morte do vocalista Bon Scott, afogado em seu próprio vômito depois de um porre homérico. A perda marcou profundamente a banda. No mesmo ano, porém, o AC/DC voltou com tudo, lançando Back in Black com novo vocalista: Brian Johnson. O álbum foi uma homenagem (até no nome) à Bon, vendendo mais de 10 milhões de cópias só nos E.U.A. na época de seu lançamento.

Em 81, For Those About to Rock (We Salute You) foi lançado e na sequência, outra mudança: Rudd foi substituído por Simon Wright. Assim a banda continuou lançando ótimos álbuns praticamente todos os anos (menos em 87), entre eles: '74 Jailbreak e Who Made Who. Em 89, Simon deixou o AC/DC para tocar com Ronnie James Dio e em seu lugar entrou Chris Slade. Até o início dos anos 90, o AC/DC vendeu mais de 80 milhões de álbuns em todo o mundo!

No ano seguinte, a banda ganhou o Grammy de melhor álbum de Hard Rock com The Razor's Edge. O álbum Ballbreaker de 1995 contou com a volta do baterista Phil Rudd. Em novembro de 97 saiu um box com 5 D's, intitulado Bonfire, um tributo a Bon Scott.

Finalmente, em 2000, a banda lança seu mais recente álbum, “Stiff Upper Lip”, cuja faixa-título chega ao primeiro lugar nas paradas das rádios americanas. O álbum torna-se sucesso absoluto de vendas, e consegue inclusive chegar ao topo do podium da Billboard.

Em 2004 o vocalista do grupo Brian Johnson assinou as músicas de um musical sobre Helena de Tróia trazendo Dolores O'Riordan, do Cranberries no papel principal. O disco “Back in Time” relançado em 2003, conquistou o prêmio da Associação da Indústria Fonográfica nos Estados Unidos, depois de ter vendido mais de 20 milhões de cópias.

Em 2005 o grupo colocou nas lojas o DVD “Family Jewels” e anunciou seu retorno aos estúdios em breve para as gravações da próxima bolacha da carreira.

" AEROSMITH "


Steven Tallarico nunca achou que chegaria ao nível de seu ídolo M. Jagger. De New York, mudou para Boston, trocou seu sobrenome para Tyler e começou a trabalhar em seu destino. Ele pulou de banda em banda antes de finalmente, em 1970, se juntar aos guitarristas Joe Perry e Brad Whitford, ao baterista Joey Kramer, e ao baixista Tom Hamilton.

Em 1972 foram contratados pela Columbia Records depois de muitas apresentações em bares, escolas e até shows ao ar livre. Seu primeiro disco foi lançado em 1973, uma bolacha muito sólida que continha uma balada com uma introdução de piano chamada Dream on. Ninguém prestou muita atenção. Get Your Wings foi o próximo lançamento, mas a banda conseguiu o primeiro sucesso em 1975 com Toys in the Attic. Mas foi com a balada de dois anos antes, Dream on, que fez com que a banda fosse descoberta. Relançada como single foi um imenso sucesso que, junto com as turnês da banda, colocaram o Aerosmith no topo do Hard Rock.

Rocks foi lançado em 1976 e é, possivelmente, um dos melhores disco, contendo preciosidades como Back in the Saddle e Rats in the Cellar. Mas em 1977, com Draw the Line, parte do brilho estava sumindo. As turnês contínuas e o abuso de drogas estavam mostrando o problema que causavam, particularmente em Tyler e Perry em seu estilo muito precioso de escrever músicas.

Na metade de 1979 Perry deixa a banda, destruindo a preciosa química que sempre fez o Aerosmith progredir. Brad Whitford também partiu logo em seguida, deixando Tyler, Hamilton e Kramer para continuar com a banda e tentar trabalhar com novos guitarristas, Jimmy Crespo e Rick Dufay. Rock in a Hard Place foi um disco muito bom, mais pesado que os anteriores, mas ainda faltava algo. Ao vivo, Tyler caia no palco devido ao abuso de drogas. O Aerosmith começou sua grande queda para o esquecimento, tendo sido ultrapassado por novas bandas.

Mas em 1984 o inimaginável aconteceu. Tyler e Perry se uniram novamente, Whitford voltou ao seu posto também e uma nova turne de reunião da banda chamou seus fãs de volta para os shows. Eles mudaram para a Geffen Records e gravaram Done With Mirrors em 1985. Foi um disco que não se saiu muito bem, por causa dos problemas com as drogas, que continuavam a afetar o desempenho da banda. Finalmente todos começam um tratamento de limpeza que deixou-os sóbrios, livre das drogas e com a cabeça limpa pela primeira vez na década. Na mesma hora a versão do Run-DMC de Walk This Way, com Tyler e Perry, preparou terreno para a volta esmagadora!!!

Após eles terem passado uns tempos na Caron Fundation (Pensilvânia), um centro de reabilitação para toxico-dependentes, sai Permanent Vacation de 87. Um pouco rápido e até comercial para os padrões do Aerosmith, mas tinha Dude e Rag Doll. Este disco estabeleceu a banda como uma das melhores do gênero e fez com que eles gravassem Pump em 89, o melhor disco da banda desde Rocks. Com muita atitude e músicas poderosas como, Love In The Elevator, F.I.N.E. e a clássica Janie's Got A Gun, vendeu quatro milhões de discos.

Em seguida lançam Get A Grip, que não fica atrás e comprova o talento da banda. São pérolas do nível de Cryin' e Livin' On The Edge (que traduzimos para vocês), que se ouvem neste disco. O vídeo clip Cryin' ganhou o prêmio de melhor vídeo de 1994, dado pela MTV.

A coletânea “Big Ones” foi lançada e somente três anos depois, o inédito “Nine Lives” chegou às lojas. Muitas músicas desse álbum viraram clip e o grupo continuou faturando vários prêmios e lotando estádios por todo o mundo. Para registrar essa excelente fase, editaram, em 1998, “A Little South Of Sanity”, um disco duplo que traz todos os grandes hits da banda em formato “ao vivo”.

Em 2001, saiu o novo álbum “Just Push Play”, mantendo a mesma tendência dos anteriores, com baladas poderosas, vídeo clips super produzidos e milhões de cópias vendidas. Nesse mesmo ano, lançaram “Young Lust: The Aerosmith Anthology" uma coletânea dupla que, além dos clássicos do grupo, ainda traz faixas raras, lados-b de singles, gravações ao vivo e um livreto com diversas fotos, provando que, mesmo com quase 30 anos de estrada, o Aerosmith continua sendo uma das bandas mais importantes do Rock.

Outra coletânea dupla, "O Yeah! Ultimate Aerosmith Hits", saiu em 2002 e, como o próprio título diz, traz 'hits' como "Dream On", "Walk This Way", "Janie's Got a Gun", entre outros. Dois anos depois, o grupo estava de volta ao mercado fonográfico com o lançamento de "Honkin´ On Bobo", um trabalho versátil e bem diferente dos discos anteriores do Aerosmith. No repertório da compilação faixas com o melhor do Blues e do Soul.


Em 2005 o grupo colocou nas lojas o disco ao vivo “Rocking' The Joint (Live At The Hard Rock)”. O material, gravado durante um show do grupo no Hard Rock Cafe, em Los Angeles, em 2002 traz no repertório músicas como “Walk This Way”, “Seasons Of Winter”, “Same Old Song And Dance” e um cover de “Rattlesnake Shake” do Fleetwood Mac.