quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"BLUE MAGIC"


Blue Magic é um quinteto norte-americano de R&B e soul formado em junho de 1973 na Filadélfia. O grupo era composto por Theodore Mills, Keith Beaton, Wendell Sawyer, Vernon Sawyer e Richard Pratt. A banda notabilizou-se não só por sua performance vocal, mas também pela sua admirável coreografia.
O Blue Magic é um dos principais grupos da chamada "Philadelphia Soul", uma variante da soul music norte-americana que teve como principais nomes Harold Melvin & The Blue Notes, The Delfonics, The Intruders, The O'Jays, The Spinners, The Stylistics e
The Three Degrees.
Produzido pelo veterano Norman Harris e contando com o suporte da banda de estúdio MFSB (do selo Philadelphia International Records), logo em seu álbum de estréia, lançado em fevereiro de 1974 e que leva o nome da banda, o Blue Magic chegou ao quarto lugar na parada de R&B da Billboard, com canções como "Sideshow" (Top 10 nas 100 mais da Billboard), "Stop To Start", "Just Don't Want To Be Lonely",
"Look Me Up" e "Spell".
Ainda naquele ano, o Blue Magic voltou a fazer sucesso com o single "Three Ring Circus", que faria parte do álbum "The Magic Of The Blue", de 1975. Naquele mesmo ano, foi lançado "13 Blue Magic Lane", com destaque para a canção "Chasing Rainbows".
Os álbuns seguintes foram bem-recebidos pela crítica especializada, mas não tiveram o mesmo sucesso comercial dos anteriores e o grupo afastou-se das paradas norte-americanas. A derrocada veio na década seguinte, quando Ted Mills e Richard Prattos, os dois principais vocalistas do Blue Magic, deixaram a banda por razões religiosas. Mesmo assim, o grupo voltou a gravar, mas sem o mesmo êxito da década de 1970. "It's Like Magic", "Land Of Make-Believe" e "Romeo And Juliet" foram algumas das músicas desta fase oitentista do Blue Magic.




Membros

Theodore Ted "Wizard" Mills - vocal (deixou o grupo para seguir carreira solo perto do final dos anos 80.
Keith "Duke" Beaton – tenor (ainda no grupo)
Wendell Sawyer – barítono (ainda no grupo)
Vernon Sawyer – tenor, barítono. (ainda no grupo)
Richard Pratt - baixo. (deixou o grupo em 1981)
Wade Elliott – vocalista (integrou-se ao grupo na década de 1980 e ainda no grupo)

Canções notáveis

Sideshow
Stop to Start
Three Ring Circus
Spell
Greatful
I Just Don't Want To Be Lonely
Look Me Up
It's Like Magic (When You Came)
Chasing Rainbows
Welcome To The Club
See Through
Tear It Down
In the Rain
What's Come over Me
The Oscar
From out of the Blue
Sweet Woman
Looking for a friend
Summer Snow
The Loneliest House On The Block
Magic Of The Blue
Love Has Found Its Way To Me
Secret Lover
Haunted (By Your Love)
You Won't Have To Tell Me Goodbye

Discografia

Blue Magic (1974)
Magic Of The Blue (1975)
Thirteen Blue Magic Lane (1975)
Live (1976) - Com Margie Joseph e Major Harris
Mystic Dragons (1976)
Message From The Magic (1977)
Welcome Back (1981)
Magic # (1983)
From Out Of The Blue (1989)
Blue Magic - Greatest Hits (1990)
My Magic is Real (1995)
The Best of Blue Magic: Soulful Spell (1996)

sábado, 26 de novembro de 2011

"AMÉRICA"


America é uma banda britânica de folk rock muito popular no início e meio dos anos 1970 e agora mais conhecida por seus sucessos como "A Horse With No Name" e
"Sister Golden Hair." Embora eles não fossem muito aceitos pelos críticos,
a banda teve excepcional sucesso comercial na venda de seus
dois singles e álbuns. Apesar de cantores consagrados como James Taylor e
Rod Stewart fazerem parte da Warner Brothers Records o grupo
que mais vendeu discos neste selo na década de 70 foi America.

Gerry Beckley, Dan Peek e Dewey Bunnel eram três americanos muito jovens, que na época em que foram descobertos (por Jerry Lordan), em 1970, viviam em Londres. Seu som acústico, quieto, causou surpresa e fascínio. O America teve dois grandes hits internacionais seguidos, 'A Horse With No Name' e 'I Need You', ambos tirados de America, seu primeiro álbum, de 1971. Com este álbum, venceram o Grammy de banda revelação de 1972. A música do America, então, era uma versão refinada (não melhor, porém) do folkanglo-americano de Crosby, Stills & Nash. Beckley, Peek e Bunnel tocavam e cantavam imitando (talvez não intencionalmente) Neil Young. Até meados dos anos 70, pelo menos, America foi um nome sólido, com álbuns acima da média e hits de médio impacto, como 'Tin Man' e 'Sister Golden Hair'. No Final dos anos 90, o America, com a mesma formação, ainda estava ativo, vivendo de suas antigas glórias.




Integrantes

Gerry Beckley (1970-presente) – vocal, piano, teclados, guitarras, baixo, gaita
Dewey Bunnell (1970-presente) – vocal, guitarras
Dan Peek (1970-1977) – vocal, guitarras, baixo, teclados, gaita

Discografia

America (1971)
Homecoming (1972)
Hat Trick (1973)
Holiday (1974)
Hearts (1975)
History: America's Greatest Hits (1975)
Hideaway (1976)
Harbor (1977)
America Live (1977)
Silent Letter (1979)
Alibi (1980)
A View from the Ground (1982)
The Last Unicorn (trilha sonora, 1982)
Your Move (1983)
Perspective (1984)
In Concert (1985)
Encore: More Greatest Hits (1991)
Ventura Highway & Other Favorites (1992)
Hourglass (1994)
King Biscuit Flower Hour (1995)
Human Nature (1998)
Highway 30 Years of America (box set, 2000)
Holiday Harmony (2002)
The Grand Cayman Concert (2002)
Complete Greatest Hits (2002)
Here And Now (2007)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"STIFF LITTLE FINGERS"


Stiff Little Fingers é uma banda punk fundada nos anos 1970 na Irlanda do Norte.
A vida em Belfast era dura e eles viviam fazendo covers de artistas famosos até surgir o movimento punk. Inspirado pela letra Stiff Little Fingers, da banda The Vibrators - "If it wasn't for your stiff little fingers/ nobody would know you were dead" - lado B do compacto "London Girls", nascia o Stiff Little Fingers abandonando o provisório e previsível nome The Fast.
A banda contava com Jake Burns (vocais e guitarra); Henry Cluney (guitarra); Gordon Blair (baixo) e Brian Faloon (bateria).
Em novembro de 1977 conheceram o jornalista Gordon Ogilvie, do Daily Express, que os incentivou a escrever canções próprias e que retratassem a vida de Belfast. Jake topou e em 12 dias veio com "Suspect Device" e "Wasted Life"
As duas canções mostravam a pena firme de Jake, que misturava temas políticos com angústias pessoais, com refrões inesquecíveis e uma pegada punk forte.
Gordon acabaria se tornando o empresário do grupo: "estava procurando publicidade até que um dia Gordon veio conversar comigo. Fomos tomar uma cerveja e perguntou se tínhamos empresário. Disse que não e perguntou se poderia nos ajudar. Aceitei."
Além de Gordon, Colin McClelland comprou a causa do grupo e arranjou um estúdio para que pudessem gravaras duas músicas. Resolveram editar 350 cópias pela gravadora de Ogilvie e começaram a distribuição, sem nenhum sucesso. A sorte mudou quando uma das fitas caiu na mão do DJ John Peel.
Apaixonado pelo que ouvia, Peel começou a tocar as músicas incessantemente chamando a atenção da gravadora Rough Trade, que os contratou.
capa do compacto Alternative Ulster enquanto isso, um fanzine de Belfast pediu que escrevessem uma canção especialmente para o flexi-disc que iriam lançar. O flexi acabou não saindo, mas "Alternative Ulster" (nome do mesmo zine) acabaria sendo o grande clássico do grupo e seria o primeiro compacto lançado pela Rough Trade, em outubro de 1978....
O compacto acabou trazendo uma rivalidade de outra famosa banda norte-irlandesa, The Undertones, que acusou o Fingers de fazer sensacionalismo com os conflitos na Irlanda do Norte. Começava uma rivalidade que atravessaria décadas...
Durante o lançamento, o Fingers saiu em turnê abrindo os shows de Tom Robinson Band e em 1979 lançam o clássico LP Inflammable Material.
O grupo resolveu agora com o ex-baixista do The Jam, Bruce Foxton. Em 1991 lançam Flag and Emblems.
Em 1994, lançam Get A Life, e ganham destaque ao serem citados como pais da nova geração punk que começa aparecer liderados por Rancid.
A banda continua na ativa e conquistando novos fãs.




Histórico do Stiff Little Fingers

(1977)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Brian Falloon - bateria
Gordon Blair - baixo

(1977-1979)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Ali McMordie - baixo, vocal
Brian Falloon - bateria

(1979-1981)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Ali McMordie - baixo, vocal
Jim Reilly - bateria

(1981-1982)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Ali McMordie - baixo, vocal
Dolphin Taylor - bateria, vocal

(1982-1987)

A banda se dividiu.

(1987-1991)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Ali McMordie - baixo, vocal
Dolphin Taylor - bateria, vocal

(1991-1993)

Jake Burns - vocal, guitarra
Henry Cluney - guitarra, vocal
Bruce Foxton - baixo, vocal
Dolphin Taylor - bateria, vocal

(1993-1996)

Jake Burns - vocal, guitarra
Bruce Foxton - baixo, vocal
Dolphin Taylor - bateria, vocal
Dave Sharp - guitarra (ao vivo apenas, não era um membro oficial da banda)
Ian McCallum - guitarra (ao vivo apenas, não era um membro oficial da banda)

(1996-1998)

Jake Burns - vocals, guitarra
Bruce Foxton - baixo, vocal
Steve Grantley - bateria, vocal
Dave Sharp - guitarra (ao vivo apenas, não era um membro oficial da banda)
Ian McCallum - guitarra (ao vivo apenas, não era um membro oficial da banda)

(1998-2006)

Jake Burns - vocal, guitarra
Ian McCallum - guitarra, vocal
Bruce Foxton - baixo, vocal
Steve Grantley - bateria, vocal

(2006-presente)

Jake Burns - vocal, guitarra
Ian McCallum - guitarra, vocal
Ali McMordie - baixo, vocal
Steve Grantley - bateria, vocal

domingo, 25 de setembro de 2011

"WILD CHERRY"


Wild Cherry foi uma banda norte-americana de funk e rock. O grupo é mais conhecido pelo grande sucesso da canção "Play That Funky Music", de 1976.
O futuro guitarrista e vocalista do Wild Cherry, Rob Parissi fundou a banda em 1970, na cidade de Steubenville, Ohio. O nome do grupo foi inspirado na fragrância de pastilhas para tosse (quando Rob se recuperava em uma breve passagem hospitalar).
Influenciada por grupos com The Yardbirds e Sly & the Family Stone, o grupo se apresentava nas proximidades de Pittsburgh, Pensilvânia. Inicialmente, a banda assinou um contrato com a gravadora Brown Bag. Sem jamais lançar álbuns pelo selo, Rob rescindiu o contrato em 1975 e reformulou a banda. Já em uma época dominada pela disco music, o Wild Cherry lançou o single "Play That Funky Music", que chamou a atenção da Epic Records. A canção se tornou um grande sucesso comercial e atingiu o topo das paradas R&B e pop da Billboard.
Mas a sorte do Wild Cherry terminou em 1977, com o lançamento do álbum Electrified Funk, que não produziu hits, assim como os LPs seguintes I Love My Music 1978 e Only the Wild Survive 1979. Com os seguidos fracassos,
a banda se desfez no começo da década de 1980.

Discografia




Wild Cherry (1976)
Electrified Funk (1977)
I Love My Music (1978)
Only the Wild Survive (1979)

Coletâneas

Play the Funk (2000)
Super Hits (2002)

domingo, 21 de agosto de 2011

"KING CRIMSON"


Os King Crimson são um grupo musical inglês formado pelo guitarrista Robert Fripp e pelo baterista Michael Giles em 1969. O estilo musical da banda costuma ser categorizado como rock progressivo, mas a sua sonoridade carrega vários estilos, como jazz, música erudita, new wave, heavy metal e folk.
Uma parte considerável da história dos Crimson consiste nas várias mudanças que foram ocorrendo na banda ao longo dos anos, sendo Robert Fripp o único elemento consistente do grupo, embora ele diga que não se considera o líder, e que para ele os King Crimson são “uma forma de fazer coisas,e a consistência musical que tem persistido ao longo da história da banda, apesar da rotação dos seus membros, demonstra bem este ponto de vista.
Robert Fripp e Michael Giles começaram a discutir a formação da banda em Novembro de 1968, pouco antes da separação de Giles, Giles and Fripp uma banda que teve uma duração efémera e sem sucesso. Os primeiros músicos que se lhes juntaram foram: o vocalista e guitarrista Greg Lake, para tocar baixo, o poeta e letrista Peter Sinfield e o compositor Ian McDonald, sendo esta a primeira encarnação dos King Crimson. O nome da banda King Crimson, "o Rei Escarlate", significa e representa o Sol.
Em Janeiro de 1969 o grupo ensaiou pela primeira vez. Em Julho daquele ano, a banda se apresentou no famoso show gratuito no Hyde Park em Londres organizado pelos Rolling Stones. No decorrer desse ano foi editado o primeiro álbum, In The Court of the Crimson King. A sonoridade do disco de estréia trazia vários elementos pouco ortodoxos para o rock naquele tempo, incluindo a influência de música erudita e jazz. As novidades tornaram-no um marco no sub-gênero do rock que na época ainda estava em estágio embrionário: o rock progressivo.
O grupo fez uma turné pela Inglaterra e mais tarde pelos Estados Unidos tocando ao lado de muitos grupos contemporâneos entre os quais: Iron Butterfly, Janis Joplin, Rolling Stones e Fleetwood Mac. A banda começava a fazer um sucesso moderado, mas tensões e divergências musicais chegaram a um limite, a ponto de McDonald e Giles sairem do grupo em Dezembro de 1969; McDonald formou os Foreigner e Giles seguiu carreira solo.




1970 - 1972

O trio restante, Fripp, Sinfield e Lake continuaram mais uns tempos, editando o single Cat Food/Groon em Março de 1970. Paralelamente criavam material para aquele que seria o segundo álbum do grupo, In the Wake of Poseidon, mantendo a mesma linha do disco de estréia, mas com impacto comercial bem inferior. Mel Collins (instrumentos de sopro) e Peter Giles (baixo) tocam em várias faixas do álbum. Fripp pretendia reformular a banda, mas Greg Lake já vinha demonstrado interesse em deixar o grupo há algum tempo, e enfim o fez em abril, formando o Emerson Lake & Palmer.
O King Crimson ficou sem vocalista até à chegada de Gordon Haskell, que também assumiu o cargo de baixista; Andy McCullouch tomou conta da bateria para a gravação do terceiro álbum intitulado Lizard, onde Jon Anderson dos Yes canta numa faixa. O som deste disco mostrou-se mais elaborado e pomposo, e mais uma vez o sucesso foi baixo. Imediatamente a seguir à saída do álbum, Haskell e McCulloch abandonam o grupo, deixando Fripp numa posição inviável, visto não ter vocalista, baixista ou baterista.
Após a realização de audições, Fripp escolheu o baterista Ian Wallace e o vocalista Boz Burrell, e após ter ouvido dezenas de baixistas, decidiu que era mais fácil ensinar Burrell a tocar baixo. A meio da digressão que entretanto tinham começado, foi editado o álbum Islands em 1971, fracasso de crítica e público.
À medida que as letras de Peter Sinfield tornam-se mais complexas, discussões entre ele e Fripp tornam-se freqüentes, o que leva a saída do letrista. Os membros restantes saem em uma turnê com o intuito de desmantelar a banda depois disso. Gravações dessa digressão são mais tarde editadas por Fripp no álbum Earthbound.

1972 - 1974

Após a digressão, Fripp volta a procurar novos músicos. O primeiro é o percussionista Jamie Muir, que já há bastante tempo Fripp considerava como um possível reforço. De seguida junta-se o vocalista e baixista John Wetton, que Fripp já conhecia desde a universidade, tendo chegado mesmo a ser hipótese (não concretizada) para a primeira formação da banda, e agora que os Crimson estavam a começar do princípio outra vez, a oportunidade era excelente. Bill Bruford dos Yes foi o próximo a entrar, uma opção considerada pobre por muita gente, já que Bruford deixava uma banda com enorme potencial comercial para entrar em um grupo com um enorme histórico de instabilidade, mas Bruford estava mais interessado na busca artística que os Crimson lhe podiam proporcionar. Finalmente entrou David Cross (violino, viola e mellotron), que foi escolhido para dar um novo som à banda. Os ensaios começaram nos fins de 1972 e Lark’s Tongues in Aspic foi editado no princípio do ano seguinte, e o grupo passou o resto do ano de 1973 em digressão pelo Reino Unido, Europa e America.
Esta fase dos King Crimson mostrou algo em comum com o nascimento do heavy metal. A guitarra de Fripp tocava mais alto e mais agressivamente, juntamente com uma bateria mais propulsiva de Bruford e uma baixo mais poderoso de Wetton. Também era marcante a presença de diversos experimentos, e uma grande quantidade de improvisações em apresentações ao vivo.
Tendo dificuldades em se habituar com a rotina de turnês, Jamie Muir sai em princípios de 1973 e durante a longa digressão que se seguiu os restantes membros começaram a juntar material para o álbum seguinte, Starless and Bible Black. Este álbum saiu no princípio de 1974 e era composto principalmente por composições (algumas improvisadas) executadas ao vivo na última digressão, com apenas duas faixas (The Great Deceiver e Lament) e parte de uma outra (The Night Watch) a serem gravadas em estúdio, facto que enfatiza a apetência do Crimson pelo palco. Fripp nunca achou que gravações de qualquer espécie fossem adequadas para capturar a atmosfera e energia de um espectáculo ao vivo. Outro álbum ao vivo saiu pouco depois, USA.
De acordo com os integrantes, na medida em que o som da banda começava a se tornar mais pesado e potente o violino de David Cross começava a perder espaço. Cross decidiu sair após contibuir em algumas sessões para o próximo disco, Red, que também contava com a presença de Ian McDonald como músico contratado.
Red contava com menos improvisos em relação ao anterior, dando maior destaque para composições mais trabalhadas. O disco obteve grande sucesso de critica, e até é um dos grandes clássicos da banda. Fez também algum sucesso comercial, mas mais uma vez problemas internos fizeram a banda se desmanchar. Fripp inclusive declarou que o King Crimson "deixara de existir". Aparentemente não restaram mágoas, visto que os músicos dessa formação, inclusive David Cross, fizeram trabalhos em conjunto posteriormente.

1981 - 1984

Fripp passou uma temporada em um conservatório musical e posteriormente trabalhou com vários músicos, como David Bowie, Daryl Hall e Peter Gabriel. Em 1981, Fripp e Bruford começaram a considerar formar um novo grupo, que se chamaria Discipline. Os dois passaram algum tempo à procura de um baixista, mas sentiram alguma dificuldade em encontrar um bom, até que surgiu Tony Levin. Levin era bastante conhecido como músico de estúdio de John Lennon, Yoko Ono e Peter Gabriel, entre outros. Como frontman, Fripp chamou o guitarrista e vocalista Adrian Belew, que andava em digressão com os Talking Heads. Era a primeira vez que Fripp admitia outro guitarrista na mesma banda, sendo por isso clara a intenção de Fripp criar um som completamente diferente dos King Crimson. Belew sentiu-se lisonjeado e juntou-se ao grupo assim que terminou a digressão com os Talking Heads.
Durante os ensaios e início das gravações, Fripp começou a suspeitar que esta nova banda era na verdade os King Crimson, apesar da sua decisão de chamá-lo Discipline. Os outros integrantes concordaram e os King Crimson renasceram. O grupo editou uma trilogia de álbuns; Discipline, Beat e Three of a Perfect Pair. Belew foi o responsável pela vocalização, bem como pela quase totalidade das letras dos três álbuns, que terminou com o conceito de que os instrumentais eram sempre em maior número que as músicas com letra.
Esta versão dos Crimson criou alguma semelhança com a new wave, talvez devido ao envolvimento de Belew com os Talking Heads, considerados por muitos como os pais do género.
Depois do lançamento de Three of a Perfect Pair, a banda separou-se amistosamente durante alguns anos. Fripp entrou em conflitos legais com o seu empresário, ocupando-lhe esta situação bastante do seu tempo, mas resultando na criação da Discipline Global Mobile, através da qual emergiram vários projectos paralelos.

1994 em diante

Em 1994 os King Crimson retornaram como um sexteto, juntando mais dois elementos à formação de 1981. Fripp e Belew continuaram nas guitarras e Levin tocou baixo e chapman stick. Trey Gunn juntou-se à banda e tocava um instrumento chamado Warrguitar, (que era similar ao Chapman stick); a Bill Bruford, juntou-se outro percussionista, Pat Mastelotto. Este “duplo trio” lançou inicialmente o EP VROOM, em 1994, seguido pelos álbuns THRAK em 1995 e THRaKaTTaK em 1996, este último sendo uma coletânea de material ao vivo improvisado. Este novo som dos Crimson era qualquer coisa como a mistura da era Discipline, aliado ao experimentalismo e as guitarras heavy da fase 1972 - 1974. A complexidade dessa nova sonoridade, aliada aos levados custos de manutenção de um sexteto, fizeram com que os Crimson se voltassem a separar.
Nos fins dos anos 90 a Discipline Global Mobile editou não só álbuns dos King Crimson, mas também de muitos projectos paralelos dos Crimson. A banda se fractalizou (uma fraKctalisation, segundo Fripp) em mini-grupos, os ProjeKcts One, Two, Three e Four. Os ProjeKcts editaram vários álbuns demonstrando a improvisação livre e sem fios que os seus membros eram capazes de produzir.
A DGM também editou música dos “Rosenborgs” e de outros artista relacionados com os King Crimson. Estes artista eram encorajados a manter diários online, agora comumente chamados de blogs. Em 1998 a DGM criou o King Crimson Collector’s Club (KCCC), uma subscrição que lançava uma gravação de um show ao vivo de várias eras da banda, periodicamente de dois em dois meses.
Depois de completada a tarefa de ProjeKts, Bruford saiu da banda para se dedicar a projetos particulares direcionados ao Jazz. Fripp estava com o intuito de desmanchar o formato duplo-trio, acreditando que o fato de dois músicos executarem a mesma tarefa facilitava o trabalho, acabando com a necessidade do músico dar tudo de si. Então, Levin passou a membro inativo da banda, até quando avisasse o contrário; assim, a próxima formação da banda seria: Belew, Fripp, Gunn, e Mastelotto. A primeira gravação em estúdio foi The ConstruKction of Light (2000), acompanhada por outro álbum, Heaven and Earth, que foi lançado com o nome ProjeKct X. Heaven and Earth foi editado ao mesmo tempo por Mastelotto, a partir de material gravado durante os ensaios e gravações dessa época.
A banda prosseguia com uma sonoridade similar à da época de THRAK, incorporando alguns elementos mais modernos.
Tendo perdido muito dinheiro em 2000 e 2001, a DGM pôs de parte os blogs, e voltou-se principalmente para os King Crimson. A uma longa digressão de The ConstruKction of Light seguiu-se uma outra em que faziam a primeira parte dos concertos dos Tool (banda de metal progressivo que dizia sofrer grande influência do Crimson) e a digressão Level Five que serviu para escrever e ensaiar músicas para o novo álbum, The Power to Believe, que foi editado em 2003 e sobre o qual realizara mais uma digressão.
Em novembro de 2003, Trey Gunn anunciou o seu abandono da banda; Fripp e Levin revelaram que Levin asseguraria o lugar de baixista, outra vez e entraram em estúdio para realizar mais um álbum em abril de 2004. A formação actual do grupo consiste de: Adrian Belew, Robert Fripp, Tony Levin e Pat Mastelotto.
Em uma entrevista em 2005, Belew revelou que a banda estava em um hiato, com planos de retornar retornar ao estúdio em Setembro de 2007, mas Fripp e Belew haviam se encontrado no StudioBelew em Fevereiro de 2006 e compuseram material. Fripp se referiu a essa colaboração como ProjeKct Six, com a intenção de fazer algumas turnês na América no final do ano. No diário online de Fripp, foi mencionado que o ProjeKct Five iria fazer um show de estréia no Mercy Lounge em Nashville em 26 de Julho. Aparentemente, isto foi um engano, visto que o ProjeKct Six estava planejado para esta data. A apresentação do ProjeKct Six, no entanto, foi cancelada devido ao falecimento de Ken Latchney, engenheiro de som de Adrian Belew. No outono de 2006, o ProjeKct Six fez uma turnê abrindo para o Porcupine Tree.
Em agosto de 2008, o King Crimson voltou a se apresentar, abrindo a tournée em Nashville, com a participação do baterista Gavin Harrison em dupla com Pat Mastelotto. A tournée também marca a comemoração dos 40 anos da banda.
O ex-membro Boz Burrell faleceu em 21 de Setembro de 2006, após um ataque cardíaco. Cinco meses e um dia depois, outro ex-membro viria a falecer: Ian Wallace, de câncer de esofâgo, em 22 de Fevereiro de 2007.

domingo, 17 de julho de 2011

"CHAKA KHAN"


Chaka Khan (Chicago, 23 de março de 1953) é o pseudônimo da cantora norte-americana Yvette Marie Stevens.
Khan chamou atenção do mundo da música pela primeira vez como cantora, na banda funk Rufus, em meados dos anos 70. Com a ajuda de Stevie Wonder, despontou nas paradas de sucesso pop e R&B em 1974, com a canção "Tell Me Something Good".
Em 1978 teve grande sucesso interpretando "I'm Every Woman", canção disco composta pela dupla Ashford & Simpson. Outras músicas de sucesso incluem "Do you love what you feel" (1979) e "Feel for you" (1984).
A carreira de Chaka Khan tem sido irregular em termos de vendagem de discos, porém ela tem continuado a gravar, e sua marca como ícone da música negra norte-americana, especialmente do soul, é indiscutível. Sua versatilidade inclui ainda trabalhos nos gêneros disco', hip hop, jazz, R&B e funk.

domingo, 10 de julho de 2011

"TRIUMPH"


Triumph é uma banda de rock/heavy metal do Canadá, que fez sucesso de meados da década de 1970 até o final dos anos 80. A banda começou sua carreira fazendo pequenos shows e apresentações em sua cidade natal, Toronto. Foi formada por Gil Moore, baterista e vocalista, Mike Levine, baixista e tecladista, e pelo famoso Rik Emmett, guitarrista, violonista, vocalista e compositor, que se conheceram em 1975.

O power trio, formado em 1975, frequentemente comparado ao também canadense Rush por seu estilo musical, começou tocando um hard rock muito particular, musicalmente bem estruturado, ao mesmo tempo em que deixava de lado os álbuns conceituais (em “moda” na época) e o experimentalismo. A banda é considerada um dos pilares do heavy metal, mas os próprios integrantes rejeitam essa denominação. Certa vez, Gil Moore definiu o som da banda como um misto de Emerson Lake & Palmer com The Who. No entanto, as composições de Emmett, um eclético por natureza, mostraram uma banda tocando músicas cada vez mais próximas do rock progressivo. Além disso, cada álbum do Triumph trazia uma faixa solo de violão, frequentemente um “destaque” no meio de outras músicas mais pesadas e algumas baladas. Uma vantagem do baterista Gil Moore era a sua capacidade de cantar e tocar bateria ao mesmo tempo, o que ocorreu em muitas faixas, como em "When the Lights Go Down" e "Allied Forces", por exemplo, apesar de sua técnica vocal nunca ter atingido um patamar muito elevado. Já Mike Levine, além de seus arranjos no teclado, foi importante para a banda por ter produzido os primeiros álbuns da banda e ser uma espécie de organizador das apresentações.




Discografia

1976 - In the Beginning
1977 - Rock and Roll Machine
1979 - Just a Game
1980 - Progressions of Power
1981 - Allied Forces
1981 - King Biscuit Flower Hour
1983 - Never Surrender
1984 - Thunder Seven
1986 - Rock and Roll Machine
1986 - The Sport of Kings
1987 - Classics
1987 - Surveillance
1988 - Stages
1992 - Edge of Excess
1995 - In the Beginning

domingo, 29 de maio de 2011

"THE DOOBIE BROTHERS"


The Doobie Brothers é uma banda estado-unidense de rock and roll formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo substituído por Dave Shogren,
todos da Califórnia. No ano seguinte lançaram o primeiro LP, já transformado em quinteto (com Trian Porter e o percussionista Mike Hossack) e chamando-se Doobie
Brothers. O som que faziam era um country rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o
sucesso "Listen To The Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na carreira do conjunto daí em diante.
Em 1974, uniu-se ao grupo o guitarrista Jeff Baxter e, posteriormente, o tecladista Michael McDonald, que acrescentou ao estilo musical da banda elementos da música
soul. Em 1978, ganharam quatro prêmios Grammy. Mas, no ano seguinte, John Hartman, um dos fundadores do Doobie Brothers,
abandonou o grupo, assim como o guitarrista Jeff Baxter.
A partir do LP One Step Closer, de 1980, a formação incluía: Pat Simmons (guitarra e vocais), Tiran Porter (baixo), Keith Knudsen (bateria), Michael McDonald
(teclados), John McFee (guitarra e vocais), Cornelius Bumpus (saxofone, órgão e vocais) e Chet McCraken (bateria e percussão).
Em 1982 foi anunciada a dissolução do grupo.
O cantor, compositor e guitarrista Tom Johnston e o baterista John Hartman
formaram o núcleo do que viria a chamar-se The Doobie Brothers.
Juntamente com Skip Spencer, eles experimentaram diversos estilos e realizaram algumas apresentações ao redor de San José, Califórnia.
Em 1970, o baixista Dave Shogren entra para o grupo, bem como o cantor,
compositor e guitarrista Pat Simmons.
Os Doobie Brothers começaram a atuar no norte da Califórnia e depois de alguns concertos conseguiram um contrato com a Warner Brothers.
O álbum de estréia saiu em 1971 e era uma mistura de folk com country.
O primeiro compacto foi a faixa "Nobody". O segundo álbum, Toulouse Street de 1972, trouxe o seu primeiro grande sucesso, "Listen To The Music". O disco tinha um pouco de R&B, bluegrass e hard rock.
Em 1973, o disco The Captain and Me teve outros grandes sucessos como a faixa
"Long Train Runnin'". A canção "Black Water", composta por Simmon
para o disco What Were Once Vices Are Now Habits de 1974, alcançou o primeiro lugar na Billboard. Stampede, lançado no ano seguinte, foi o último álbum de estilo country rock do Doobie Brothers neste período.
Na turnê do disco Stampede em 1975, Johnston deixou a banda por causa
de problemas de saúde. Jeff "Skunk" Baxter, que entrou um ano antes,
sugeriu o tecladista Michael McDonald que mudou a cara do Doobie Brothers.
No primeiro disco com o Michael, Takin' It to the Streets de 1976,
as canções "Keeps You Runnin’" e a faixa-título, compostas por ele, alcançaram um grande sucesso. O disco era uma mistura de soul, jazz e rock.
Johnston saiu da banda depois das gravações do
disco Livin' on the Fault Line de 1977.
Depois de quase uma década na estrada e com sete álbuns lançados, os Doobie Brothers alcançaram seu maior sucesso com o disco Minute by Minute de 1978, que ficou cinco
semanas no topo da Billboard. A canção "What A Fool Believes", composta por Michael Mcdonald e Kenny Loggins, ganhou o Grammy de melhor música e gravação do ano e foi
tema da trilha sonora internacional da novela global Feijão Maravilha, de 1979.
Em 1979, Hartman foi substituído pelo baterista Chet McCracken e Baxter pelo ótimo guitarrista John McFee. O álbum One Step Closer foi lançado em 1980.
Em 1982 Doobie Brothers se dissolveu, mas ainda foi lançado o disco
ao vivo Farewell Tour que tem participação de Johnston.
Os Doobies pararam durante cinco anos; tocando, somente, em momentos especiais. Knudsen e McFee formaram o Southern Pacific com o baixista Stu Cook
do Creedence Clearwater Revival. McDonald partiu para uma bem sucedida
carreira solo.
O retorno dos Doobie Brothers aconteceu em 1989, com o lançamento do disco Cycles pelo selo Capitol Records, que teve uma participação de McDonald na faixa
"One Step Closer". As canções estavam novamente country rock. O sucesso de Cycles motivou o lançamento em 1991 do álbum Brotherhood, também pela Capitol.
Em 1995, Os Doobies juntaram com McDonald para uma excursão com o Steve Miller Band. No ano seguinte, o álbum duplo e ao vivo, Rockin' Down the Highway:
The Wildlife Concert, teve três canções de McDonald, e Baxter também participou durante os concertos que originou o disco. Ainda no mesmo ano, os Doobies foram eleitos para o Hall da Fama do Rock and Roll.
Em 2000 foi lançado o álbum Sibling Rivalry, depois de nove anos sem gravações de estúdio. O material teve contribuições significantes de Knudsen e McFee e variou de
hard rock, hip-hop e jazz, mas não alcançou um grande sucesso. O último trabalho dos Doobie Brothers é o álbum Live at Wolf Trap de um concerto na Virgínia.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"ROXY MUSIC"


O Roxy Music é uma banda de art rock do Reino Unido fundada em Londres no início dos anos 1970 por Bryan Ferry (vocal e teclado), graduado de escola de arte. Manteve-se até 1983, e reuniu-se para uma turnê em 2001, posteriormente anunciando que um novo álbum seria gravado em 2005-2006.
O nome da banda é uma referência a títulos de antigos cinemas e salas de dança, um trocadilho com a palavra rock. Ferry primeiramente denominou a banda como Roxy, mas ao tomar conhecimento de outra banda dos Estados Unidos com o mesmo nome modificou para o nome atual. O uso de temas nostálgicos e contemporâneos (ou ainda futuristas) era uma das marcas da banda, particularmente no início. O grupo é conhecido pela combinação de experimentalismo e sofisticação, pelo lirísmo contido nas letras, temas instrumentais virtuosos e produção visual exuberante.
O Roxy Music foi uma influência significativa para o início do movimento punk, fornecendo um modelo para novos grupo da New Wave e grupos eletrônicos do início dos anos 80. Bryan Ferry e Brian Eno também tiveram bastante
êxito em suas carreiras solo.


1971 - 1983: a primeira fase

Entre 1970 e 1971, o professor de cerâmica Bryan Ferry ofereceu-se a colaborar com um tecladista e Graham Simpson, um baixista que ele conheceu através da banda da escola de arte, The Gas Board. Andy MacKay aceitou o convite, não com o teclado mas sim com o saxofone e o oboé. Andy conheceu Brian Eno durante a universidade, tendo em comum o interesse pela música electrónica. Encontraram-se novamente algum tempo depois, e Andy convenceu Brian a participar na banda como um técnico de som. Logo depois Eno tornou-se membro da banda. O baterista Paul Thompson uniu-se à banda em junho de 1971, assim como o guitarrista Phil Manzanera. Após gravarem o primeiro álbum, Roxy Music, Simpson foi retirado da banda, sendo substituído por Rik Kenton.
Eno deixou a banda após o segundo álbum, For Your Pleasure, entre as discussões com Ferry em relação a direcção musical do grupo. Ele foi substituído por Eddie Jobson, que já havia sido membro da banda de rock progressivo Curved Air, e também tocava violino. Rik Kenton deixou a banda logo após Virginia Plain, sendo substituído pelo baixista John Porter em For Your Pleasure, e por John Gustafson pelos próximos três álbuns. Apesar disso nenhum desses três músicos era considerado membro
permanente da banda.
Apesar de alguns fãs terem lamentado a perda da atitudade experimental que Eno proporcionava à banda, Jobson, que possuia grandes influências da música erudita, revigorou o grupo com sua experiência no teclado, liberando Ferry da tarefa, e também proporcionando um melhor refinamento das gravações do grupo. A sua experiência com o violino deu nova dimensão ao grupo, como mostra a canção Out of the Blue. Eno posteriormente citou a qualidade dos dois álbuns lançados depois de sua saída da banda, Stranded (1973) e Country Life (1974). São considerados os mais originais e consistentes álbuns de rock britânicos desse período.
Os outros membros da banda, Mackay (influenciado pela música erudita), Manzanera (experiente no rock progressivo) e Thompson também compartilharam na época de Eno as suas preocupações com o domínio de Ferry sobre a banda, mas preferiram permanecer no grupo. Gradualmente as suas participações nas produções da banda foram aumentando, apesar do fato de apenas um single do Roxy Music, Jealous Guy, não ter tido a participação de Ferry na criação. A canção excepção, que se tornou o único hit da banda a alcançar o topo das paradas, era um tributo a John Lennon
logo após a sua morte.
Manzanera e Mackay iniciaram projetos solo, ambos com a presença de Thompson na bateria. Manzanera também tocou guitarra em várias gravações solo de Eno durante meados da década de 1970. Phil e Andy, junto com Thompson e Jobson, também participaram em várioas gravações a solo de Ferry, e Manzanera regularmente tocava nas turnês a solo de Ferry.
A carreira a solo de Ferry começou em 1973, ainda enquanto participava como membro dos Roxy Music. Estreou-se com o álbum These Foolish Things, que consistia em covers, parte da influência musical de Ferry. No mesmo ano o álbum de David Bowie Pin Ups utilizou a mesma forma, também aplicada por Ringo Starr em 1970 com Sentimental Journey.
O quinto álbum da banda, Siren, continha o único hit nas paradas dos Estados Unidos que a banda conseguiu, Love is the drug. Ferry citou que a música surgiu enquanto ele chutava folhas enquanto caminhava no Hyde Park (Londres). Nessa época Ferry mantinha relacionamento com a supermodelo estaduniense Jerry Hall (que posteriormente casou com Mick Jagger). Hall teve grande impacto na música e imagem da banda, servindo como inspiração em várias músicas, como Prairie Rose (de Country Life), também aparecendo na capa de Siren e no videoclipe de Let's Stick Together,
trabalho a solo de Ferry de 1976.
Posteriomente à turnê de Siren em 1976, os Roxy Music terminaram temporariamente. Durante o período, Ferry lançou dois álbuns com a participação de Manzanera e Thompson. Manzenera também participou no álbum de Eno 801 Live .
A banda reuniu-se em 1978 para gravar um novo álbum, Manifesto, mas com nova formação. Jobson e Gustafson não estavam mais presentes. Após a turnê do álbum e antes da gravação de mais um álbum, Flesh + Blood, Thompson deixou a banda temporariamente por ter quebrado o polegar em um acidente de motocicleta. Posteriormente ele deixou a banda permanentemente. Os três membros remanescentes da banda tiveram convidados especiais durante alguns anos, como Andy Newmark, Neil Hubbard e Alan Spenner.
A mudança da formação mudou também a música do grupo, dando um ar mais suave à banda, culminando no seu oitavo e último álbum, Avalon (1982). O trio realizou turnê até 1983, quando Bryan Ferry dissolveu a banda e se dedicou exclusivamente
a sua carreira solo.

1983 - 2001: trabalho solo

Depois do fim da banda, Mackay, Manzanera e Ferry lançaram álbuns sole. A carreira solo de Ferry continuou, contando com a participação constante de Newmark nas gravações e turnês. thompson trabalhou em sessões de bateria com vários artistas, incluindo bandas como The Angelic Upstarts em seu álbum Reason Why (1983) e Gary Moore em sua turnê de 1985 Emerald Aisles Live In Ireland.
Em 1984, Manzanera e Mackay se reuniram com o vocalista James Wraith para formar o The Explorers. Assinando com a Virgin Records, a banda lançou o álbum autoentitulado com vários singles como Venus de Milo e Falling for Nightlife. A gravadora terminou o contrato com a banda durante a gravação do segundo álbum, que em 1990 acabou sendo lançado com o nome Manzanera/Mackay. Em 1987, Manzanera se reuniu com o ex-baixista do Roxy Music e King Crimson John Wetton para a gravação do LP Weeton/Manzanera.

A partir de 2001: a reunião

Ferry, Manzanera, Mackay e Thompson se reuniram em 2001 para turnês por alguns anos. Ausente da banda, Brian Eno criticou os motivos para a reunião da banda. Em março de 2005 foi anunciado na página oficial de Phil Manzanera que a banda, incluindo Brian Eno, havia decidido gravar um álbum com inéditas, o primeiro desde Avalon (1982). O projeto marcaria a volta de Eno com o Roxy Music desde For You Pleasure (1973). Após vários boatos sobre a volta do Roxy Music, em 19 de maio de 2006 Eno revelou que contribuiu em duas canções do novo álbum, também tocando em outras faixas, mas que não participaria das turnês com a banda.
O Roxy Music também retorno aos palcos com a apresentação em 2005 no Festival da Ilha de Wight, em 11 de junho de 2005, seu primeiro concerto no Reino Unido desde a turnê mundial de 2001. Em 2 de julho de 2005 o Roxy Music tocou Jealous Guy e Love is the Drug na contribuição de Berlin no Live 8. A banda, sem Eno, está se apresentando novamente desde 2006.

Integrantes

Formação actual

Bryan Ferry - vocal, gaita e teclado (1972-1983, desde 2001)
Phil Manzanera - guitarra (1972-1983, desde 2001)
Andy Mackay - saxofone e oboé (1972-1983, desde 2001)
Paul Thompson - bateria (1972-1980, desde 2001)
Colin Good - teclado (desde 2001)

Membros antigos

Brian Eno - sintetizador (1971-1973)
Eddie Jobson - sintetizador e violino (1973-1976)
John Gustafson - baixo (1973-1976)
John Wetton - baixo (1976-1977)
Alan Spenner - baixo (1978-1983)
Graham Simpson - baixo (1971-1972)
Rik Kenton - baixo (1972-1973)
John Porter - baixo (1973)
Paul Carrack - teclado (1978-1980)
Gary Tibbs - baixo (1978-1980)
Andy Newmark - bateria (1980-1983)

Discografia

Álbuns de estúdio

Roxy Music (1972)
For Your Pleasure (1973)
Stranded (1973)
Country Life (1974)
Siren (1975)
Manifesto (1979)
Flesh + Blood (1980)
Avalon (1982)

Álbuns ao vivo

Viva! Roxy Music (1976)
The High Road (1983)
Heart Still Beating (1990)
Concert Classics (1998)
Concerto (2001)
Roxy Music Live (2003)

Compilações

Roxy Music Greatest Hits (1977)
The First Seven Albums (1981)
The Atlantic Years (1983)
Street Life 20 Great Hits (1986)
The Ultimate Collection (1988)
More Than This (1995)
The Thrill of It All (1995)
The Early Years (2000)
Slave To Love (2000)
The Best of Roxy Music (2001)

domingo, 10 de abril de 2011

"MISFITS"


Misfits é uma banda formada por Glenn Danzig em 1977 na cidade de Lodi, Nova Jérsei. Foram os criadores do horror punk, um sub gênero do punk rock, e exerceram influência em diversas outras bandas de rock em geral inclusive bandas
de metal como Metallica.

1977-1983

O nome da banda foi tirado do último filme da atriz Marilyn Monroe, The Misfits.
Os integrantes originais da banda eram Glenn Danzig (Glenn Allen Anzalone) nos vocais e teclados (que mais tarde fundaria uma banda com seu próprio nome), Jerry Only (Gerald Caiafa) no baixo e Manny Martínez na bateria, entrando mais tarde Doyle na guitarra, o irmão caçula de Jerry Only.
Os colegas de escola Glenn Anzalone e Gerald Caiafa resolveram formar uma banda. Glenn adotou o nome artístico de Glenn Danzig e Gerald passou a se chamar Jerry Only. Gravaram um modesto compacto com duas faixa: "Cough Cool" e "She"; no qual Glenn cantava e tocava um piano elétrico e Jerry, o baixo. A experiência deu tão certo que eles recrutaram mais dois amigos da vizinhança, Franché Coma e Mr. Jim para gravar o disco Static Age, no começo de 1978, porém este disco acabaria saindo quase 20 anos depois. O álbum não refletia as características de raiva e revolta da maioria dos discos de punk rock, mas tentavam chocar as pessoas com letras violentas e românticas ao mesmo tempo.
Tocavam maquiados músicas simples e rápidas que logo fizeram com que o The Misfits fosse classificado como uma das bandas precursoras do movimento punk e portanto uma grande influência de bandas que vieram a seguir.
Segundo alguns, Glenn Danzig era grande fã de Elvis Presley e o visual que eles usavam seria a versão zumbi de Elvis com os topetes caídos, maquiagens brancas e esqueléticas, cujo nome criado por Jerry Only era devilock.

Nesse mesmo período somaram-se à banda o guitarrista Bobby Steele e o baterista Arthur Googy, com os quais se repete a mesma história no decorrer de dois anos ,um álbum feito em vários compactos, também. Neste caso, trata-se do disco "12 Hits From Hell". Seu lançamento estava previsto para 2000, mas desta vez a empreitada da gravadora fora embargada por Glenn Danzig e Jerry Only, pois tanto a mixagem quanto a parte gráfica não satifizeram a ambos.

Apesar de ser uma banda pesada para a época, originalmente não dispunham de guitarrista. O grupo sempre foi polêmico: Segundo diversos sites e publicações especializadas em rock os Misfits poderiam ter alavancado a sua carreira quando foram chamados para abrir um show do The Clash em Londres em novembro de 1979, porem o vocalista Glenn Danzig e o então guitarrista Bobby Steele (que depois formou a banda The Undead, foram ver uma apresentação da banda The Jam em Londres e na entrada arrumaram uma confusão com alguns skinheads, que acabou com a prisão de Danzig e Bobby Steele, impossibilitando-os de fazer a apresentação de abertura. Os dois ficaram dois dias na cela da esquadra de prisão, e foi aliás nesse local que Danzig escreveu a música "London Dungeon", único fruto daquela viagem, que foi inteiramente paga com o cartão de credito do pai de Jerry Only.

Não obstante, Bobby Steele deixa a banda para formar o The Undead, e Paul, o irmão mais novo de Jerry, assume a guitarra e passa a pegar a estrada com a banda. Em estúdio, ajuda a completar as gravações do que já havia sido feito e assim debutar no disco Walk Among Us. Por ser alto, magro e carrancudo,
Paul recebe o apelido de Doyle.
De 1977 a 1981 praticamente só gravaram EP’s. Foi em 1982 que começaram a sair os álbuns e compilações da banda.Walk Among Us sai em 1982,acabou sendo o primeiro álbum da banda, foi o único álbum a ser lançado enquanto a primeira encarnação da banda ainda estava ativa.
Em 1983 veio o último trabalho, Earth A.D./Wolfs Blood, fonte de inspiração para grande parte das bandas de thrash metal da época. Relatos de quem viu a banda ao vivo em seu auge, garantem que a experiência era incomparável. Os shows de halloween realizados pelo grupo nos anos 80, tornaram-se lenda do underground nova-iorquino. Mas o Misfits, mesmo com sua música gravada de forma quase rudimentar e cercado por letras e visual de difícil assimilação, acabaria extrapolando o gueto punk e tornando-se uma das mais cultuadas bandas do rock americano.

Outras características dos Misfits são criar canções violentas e românticas ao mesmo tempo e satirizar discos antigos ou discos de histórias infantis. Os seus vinis eram sempre coloridos e impressos em 7 ou 12 polegadas.

Durante os anos de sua formação mais clássica, a banda não saiu do underground de Nova Iorque. Não venderam muitos discos, não lotaram arenas, não tiveram repercussão na grande imprensa musical e não impressionaram praticamente ninguém com os seus músicos apenas medianos e letras baseadas em filmes de terror classe B (entre outras canções, gravaram "Night of the Living Dead", "Brain Eaters", "Vampira", "Mommy, Can I Go Out and Kill Tonight?", "I Turned Into a Martian" e "Halloween"). Praticamente não chegaram a ser profissionais (todos possuíam empregos paralelos à banda).

A primeira versão dos The Misfits encerrou as suas atividades em 1983, quando Glenn Danzig resolveu seguir uma carreira solo. Com o fim da banda, Glenn Danzig montou a banda uma banda chamada Samhain e, mais tarde, um bem sucedido conjunto batizado apenas de Danzig, que contabiliza milhões de cópias vendidas. Jerry Only e seu irmão Doyle passaram o resto daquela década e a primeira metade dos anos 90 na obscuridade.

1995-2000

Embalados pelo relativo sucesso que as suas músicas estavam a experimentar ao serem gravadas por outras bandas, como os Metallica e Guns N' Roses, os The Misfits resolvem voltar a ativa, Jerry Only que tinha processado Glenn Danzig pelos direitos do nome Misfits desde por volta de 1987, e, a partir de 1 de janeiro de 1995 o nome Misfits passava a ser oficiamente de Jerry Only. Durante o tempo em que não tinha os direitos do nome Jerry e o irmão Doyle Wolfgang von Frankenstein (Paul Caiafa) montaram uma banda chamada Kryst the Conqueror, um projeto cristão que não fazia shows, era apenas um banda de estúdio e que visava sobretudo desenvolver as guitarras criadas por ambos.

Em outubro de 1994 os The Misfits começaram os testes para um novo vocalista, entre os possíveis nomes estavam Peter Steele dos Type O Negative e Dave Vanian do The Damned, mas as escolhas finais acabaram por recair sobre Dave Vanian e um jovem desconhecido de 20 anos chamado Michale Emmanuel. Michale nunca tinha ouvido falar dos The Misfits, apesar de ser da mesma cidade, e ficou a saber da audição do novo vocalista através de um amigo. Para aprender as músicas e as letras Michale comprou o CD Collection vol. 1, e foi justamente esse desconhecimento que fez com que escolhessem Michale, Jerry queria montar um Misfits diferente do idealizado por Glenn Danzig, que queria um Misfits mais maldito, e um vocalista que desconhecia os Misfits originais teria uma interpretação própria da banda. Michale Emmanuel adotou o pseudonimo de Michale Graves na banda.

Além de Michale, os Misfits também contrataram o baterista David Calabrese, que adotou o pseudonimo de Dr. Chud, que são as iniciais de "Cannibalistic Human Underground Drummer". Os novos Misfits fizeram a sua primeira aparição oficial no dia 27 de outubro de 1995. Em 27 de fevereiro de 1996 foi lançado um box set contendo quatro CDs com todas as músicas da formação clássica do Misfits, os CDs vinham num caixão e foram feitas poucas unidades. Atualmente esta fora de catálogo.
No dia 13 de maio de 1997 os The Misfits lançaram American Psycho pela gravadora Geffen, um disco que continha dezessete músicas inéditas, e no dia 6 de junho de 1997, os Misfits gravaram as cenas dos clipes "Dig Up Her Bones" e "American Psycho". Ambos os clipes tiveram boa repercussão na televisão e chamaram a atenção do público e a atenção geral para a banda, os novos Misfits prepararam para o seu regresso uma magnífica estratégia de marketing como nunca haviam feito, Jerry Only e Doyle estavam empenhados em transformar os Misfits numa banda extremamente famosa. A estratégia incluia aparições em programas de televisão (inclusive infantis), empréstimo de músicas para lutadores de luta livre (wrestler), e até participações em alguns desses shows. Clipes (coisa que praticamente nunca fizeram antes) e propaganda em revistas em quadrinhos, de facto a marvel comics transcreveu os versos da música "Braineaters" na última página de todas as suas revistas de um mês de 1996.

No dia 13 de maio de 1998 Michale Graves disse aos outros integrantes que não estava apto a fazer a tournê sul-americana e foi substituído por Myke Hideous, cantor do Empire Hideous e antigo amigo de Jerry, foi ele que fez os shows da turnê brasileira em 1998, mas em 10 de agosto de 1998 Michale Graves voltou em forma para a banda.
No dia 14 de outubro de 1998 foi lançado o disco Evilive II, mas só para o fã clube oficial da banda o Fiend Club.
O disco posterior a American Psycho foi lançado em agosto de 1999 pela Roadrunner Records e foi batizado com o nome de Famous Monsters, o disco continha dezoito canções e, como em American Psycho, apresentava uma sonoridade mais rápida e mais pesada do que os Misfits originais. Os Misfits estavam em alta na época e fazendo muito sucesso pelo mundo principalmente no Japão, e no Brasil onde eram uma banda cultuada, mas em 25 de outubro de 2000 Michale Graves e Dr. Chud deixaram a banda por motivos não revelados, pois não se tomou conhecimento de nenhuma briga séria entre os integrantes. Os dois formaram uma banda chamada Lost Boys. Hoje Dr. Chud toca na banda Gorgeous Frankenstein, e Michale Graves na sua banda, Michale Graves.
Em 2001 os Misfits começaram uma turnê de comemoração dos 25 anos da banda que contava com uma nova formação, Jerry Only (baixo e vocais), Dez Cadena ex-Black Flag (guitarra) e Robo (bateria) também ex-Black Flag, e ex-Misfits, o irmão de Jerry, Doyle, deixou a banda por problemas pessoais e, até hoje não retornou, tudo leva a crer que devido a desentendimentos com o irmão, já que ele fazia participações especiais nos shows do Danzig, para tocar antigos clássicos do Misfits. Hoje ele toca no Gorgeous Frankenstein ao lado de Dr. Chud, e Argyle Goolsby (Blitzkid).
Em 2001 Marky Ramone, ex-baterista dos Ramones também entrou na banda para tocar bateria, e a reunião dos Misfits passou a ser também um "revival" dos clássicos dos Ramones, com um repertório meio-Misfits, meio-Ramones.
Em 2003 a banda lança um álbum de covers chamado Project 1950. A partir deste ponto o Misfits tem apenas Jerry Only, da formação original,. Na guitarra aparece Dez Cadena, do Black Flag, e na bateria Marky Ramone Em 2005 Marky saiu da banda de modo amigável e Jerry, Robo e Dez continuam até hoje. Essa formação nunca alcançou o mesmo grande sucesso da formação de 1995 à 2000 que continha
Michale Graves e Dr. Chud.
Em 17 de maio de 2008 o Misfits tocou no Brasil no festival paulista Maquinaria Rock Fest, um concerto rápido mas agitado. As canções foram tocadas muito rápidas devido à falta de tempo, incluindo clássicos como "Halloween", "Dig Up Her Bones", "American Psycho" e a intro, "Hybrid Moments", "Die Die My Darling", "Astro Zombies", "Skulls", "Forbidden Zone", "Last Caress", "We Are 138", "Helena", entre outros. A formação foi: Jerry Only no baixo e no vocal, Roberto Valverde na bateria e Dez Cadena na guitarra e no vocal de apoio.
A banda iria tocar em Curitiba, mas no dia do concerto o local do evento recebeu uma fiscalização, sendo confirmado que não possuíam alvará de
abertura e cancelando o concerto.

Discografia

Walk Among Us 1982 LP
Earth A.D./Wolfs Blood 1983 LP
Static Age 1997 CD

Álbuns ao vivo

Evilive 1983 LP
Evil Is As Evil Does 1987 LP
Evillive II 1998 CD

Compactos

"Cough"/"Cool" 1977 LP
"Halloween" 1978 LP

EPs

Bullet 1978 LP
Horror Business 1979 LP
Night of the Living Dead 1980 LP
3 Hits From Hell 1981 LP
Die, Die My Darling 1984 LP
Land Of The Dead 2009 LP

Compilações

Beware 1980 LP
Legacy Of Brutality 1985 LP
Collection I 1986 LP
Collection II 1995 CD
Crimson Ghost 2007 CD

domingo, 6 de março de 2011

"DEF LEPPARD"


Def Leppard é uma banda de rock formada na cidade Sheffield, Inglaterra, em 1977. Fez parte da geração chamada NWOBHM, porém é muito mais conhecida por suas incursões em diversos estilos como heavy metal, hard rock. É considerada uma das bandas mais populares do mundo e já vendeu mais de setenta milhões de álbuns mundialmente.
Origens Rick Savage (baixo), Pete Willis (guitarra) e Tony Kenning (bateria) formaram, em 1977, uma banda chamada Atomic Mass, que seria o embrião do Def Leppard. Joe Elliott surgiu como guitarrista, mas, após um teste, ficou decidido que ficaria apenas com os vocais. Mudam seu nome para Deaf Leopard (do inglês, "Leopardo Surdo"), mas por sugestão de Tony Kenning, modificam o nome para Def Leppard. Até hoje dizem que essa mudança de nome foi para soar parecido com o nome de outra grande banda, o Led Zeppelin. O Def Leppard sempre negou o fato, embora jamais tenham escondido seu respeito e admiração pela banda. Steve Clark se junta ao grupo em 1978 ao mesmo tempo em que Tony Kenning deixa o grupo. É substituído por Frank Noon, que fica pouco tempo, sendo por sua vez substituído pelo jovem baterista Rick Allen, de apenas quinze anos. Nesse mesmo ano gravam um mini-LP (que conta com a participação de Noon) homônimo e são aclamados como uma das maiores bandas da New Wave of British Heavy Metal.

Seu primeiro disco, On Through The Night, de 1980, estabelece-se entre as quinze mais das paradas de sucesso britânicas e abrem concertos de Pat Traves, AC/DC e Ted Nugent. Chamam a atenção do produtor do AC/DC, Robert John "Mutt" Lange, que decide produzir o álbum seguinte, High 'n' Dry, de 1981. O álbum tem canções consideradas clássicas do grupo tais como "Let It Go", "Another Hit And Run" e "No, No, No". A canção "Bringin' on the Heartbreak" (que seria regravada em 2003 pela cantora Mariah Carey), do mesmo álbum, torna-se a primeira balada heavy metal a tocar na MTV. Pete Willis sai da banda devido a problemas com alcoolismo e é substituído por Phil Collen, da banda Girl. E é com Collen que o grupo grava o álbum que o tornaria famoso mundialmente, Pyromania.
Sucesso mundial e tragédiaPyromania, de 1983, é um sucesso estrondoso, que disputa cabeça a cabeça a primeira posição das paradas de sucesso dos Estados Unidos com o álbum Thriller de Michael Jackson. Canções como "Rock! Rock! Till You Drop, Photograph, Foolin, Rock of Ages, Too Late For Love" e "Die Hard The Hunter" tornam-se verdadeiros hinos entre os fãs. O vídeo musical da canção "Photograph", tema dedicado à diva Marilyn Monroe, torna-se o mais pedido na MTV, superando o da canção "Beat It", também de Jackson. Uma pesquisa do instituto Gallup aponta a banda como a mais popular nos Estados Unidos e são também considerados a banda mais popular na Inglaterra, a sua pátria onde inicialmente não eram bem aceitos. São convidados para tocar no festival Rock in Rio, que se realizaria em 1985 na cidade do Rio de Janeiro. Havia uma grande expectativa, tanto dos fãs quanto da própria banda a respeito dessas apresentações na famosa cidade brasileira. No final de dezembro de 1984, o baterista Rick Allen sofre um terrível acidente de carro e tem o braço esquerdo amputado. Os médicos tentam o reimplante do membro, mas sem sucesso. Todos os compromissos profissionais, inclusive o concerto no Rio, são imediatamente cancelados e a banda se retira por quatro anos.
A volta e nova tragédiaApós cinco anos sem gravar, o Def Leppard retorna com o álbum Hysteria em 1987. É o disco de maior sucesso da banda, com mais de vinte milhões de cópias vendidas (principalmente nos Estados Unidos e Inglaterra). Rick Allen participa das gravações com uma bateria especial na qual os controles de ritmo estão todos nos pés. Esse álbum conseguiu a façanha de emplacar doze hits, dentre eles Animal, Women, a faixa-título, a balada "Love Bites" e "Pour Some Sugar On Me", que virou hit em boates pornográficas dos EUA. Depois desse enorme sucesso, o Def Leppard só lançaria um novo disco em 1992. Porém, uma nova tragédia aguardava a banda: em 1991, o guitarrista Steve Clark morre devido ao seu problema de alcoolismo.
A segunda voltaO novo álbum, Adrenalize, é lançado em 1992 e é outro sucesso. Na ocasião, o grupo decidiu não colocar ninguém para substituir Clark sendo que o guitarrista Phil Collen toca no álbum os trechos de Clark além dos seus próprios. Porém, essa decisão seria revista e é chamado o guitarrista Vivian Campbell (que tocara anteriormente com Dio e Whitesnake) para o lugar do falecido Clark. A primeira aparição do Vivian é no concerto de tributo ao Freddie Mercury (vocalista do Queen). A partir daí, vem um período de calma e sucesso na história do grupo. Em 1993, lançam o álbum Retro-Active, um misto de faixas inéditas com lados B. Deste álbum, como tema original é lançada a canção "Two Steps Behind" que viria a ser escolhida como uma das doze faixas musicais da banda sonora do filme Last Action Hero com a participação do actor Arnold Schwarzenegger. Deste álbum, uma curiosidade para os fãs portugueses, o tema inicial "Desert Song" é escrito pelo Joe Elliot num dia de descanso em Portugal, por ocasião da tourné europeia "7-Day Weekend Tour", concerto realizado no agora inexistente Pavilhão do Dramático de Cascais, "santuário" de inúmeras bandas de hard rock e metal. Vault: Def Leppard's Greatest Hits, de 1995, é a primeira antologia do grupo e que vende muito bem. Neste álbum consta apenas um tema original, uma balada denominada "When Love & Hate Collide". Em 1996, lançam o álbum Slang, que quebra toda uma tradição de um som puro e duro assente numa base de hard rock com uma vertente mais comercial desde o álbum Pyromania. Segundo a própria banda, é uma álbum mais pessoal, o mais íntimo. Deste álbum são lançados entre outros, os singles, Slang, o mais comercial dos temas e Work It Out, tema escrito por Vivian Campbell, sendo este álbum o primeiro com a sua participação activa. Ainda reflexo do lançamento deste álbum, a banda decide bater um recorde. Entrar para o livro dos recordes "Guinness" através de três concertos em três continentes diferentes num espaço de um dia, e esse recorde é obtido. Munidos de guitarras acústicas e um mini kit de bateria a banda parte para Marrocos, Tanger, cidade que acolheu o primeiro dos três concertos pelas 00h00, depois seguiu-se Londres onde tocaram por volta do meio-dia e para finalizar, partiram em direcção ao Canadá, Vancouver recebeu o último dos três concertos pelas 22h50. Assim terminava o projecto "Vaulting The World". Puxado pelo sucesso "Promises" e a balada "Goodbye", é lançado, em 1999, o álbum Euphoria, que faz uma espécie de "volta às raízes", saciando a sede de rock pesado dos velhos fãs e conquistando novos. Neste álbum, o tema "Demolition Man" conta com a colaboração num solo final de guitarra do antigo piloto de Fórmula 1, Damon Hill.

Século XXIA produtora de filmes para a televisão a cabo estadunidense VH1, lança, no ano de 2001, o filme Hysteria: A História do Def Leppard. Como diz o título, o filme conta a história do grupo (ainda que parcialmente) no período de 1977 até 1986, com destaque para as tragédias de Rick Allen e Steve Clark. Após três anos sem gravar, já parece promessa demorarem tanto tempo a lançar um álbum, lançam em 2002 o álbum X. Este último talvez seja o que mais faça recordar em termos de som, os álbuns Hysteria e Adrenalize. Com o tema de lançamento "Now", elaboram um vídeo que retrata de certa forma a vida de mão para mão de uma camiseta dos Def Leppard, a sua própria vida e daqueles que dela fazem parte. Para não variar, mais uma poderosa balada que dá origem a um compacto, "Long Long Way To Go", que segundo Joe Elliot é desde a balada "Love Bites" (álbum Hysteria) a que mais exigiu de si, da sua voz. Em 2004 lançam um novo Best Of, com esse mesmo título, não sendo o mesmo lançado nos Estados Unidos da América. Em 2005, sai uma nova antologia: Rock of Ages: The Definitive Collection. Finalmente, em 2006, lançam o álbum Yeah!, com versões de seus velhos ídolos. Entre as faixas está "No Matter What", da banda inglesa Badfinger, que, assim como os Def Leppard, foram marcados por uma história trágica com dois de seus membros - Pete Ham e Tom Evans - tendo cometido suicídio.
A banda terminou uma tourné em parceria com a banda Journey. Seguiu-se o lançamento mundial em 18 de março de 2008, do álbum Songs from the Sparkle Lounge. Em 2011, lançaram seu primeiro álbum ao vivo chamado Mirrorball.
Estilo musical e legadoO som da banda é uma mistura de hard rock, AOR com elementos de heavy metal com suas multicamadas, vocais harmônicos e com riffs de guitarra extremamente melódicos. No entanto apesar de ser considerada uma das bandas líderes da NWOBHM, movimento da década de 80, a banda foi erroneamente associada ao glam metal que crescia paralelamente. Para sua defesa, Def Leppard demonstrou aversão ao movimento e ao rótulo glam metal dizendo que ele jamais descreveu seu estilo musical ou aparência.

Até o lançamento do álbum Hysteria a banda desenvolveu um som característico com bateria eletrônica e efeitos de guitarra carregada de sons sobrepostos com uma parede múltipla de camadas e vocais harmonizados. Def Leppard é uma das cinco bandas de rock que vendeu nos Estados Unidos 10 milhões de discos (cada disco) com dois álbuns originais de estúdio. Os outros são The Beatles, Led Zeppelin, Van Halen e Pink Floyd.

Discografia

Álbuns de estúdio

On Through the Night - 1980
High 'n' Dry - 1981
Pyromania - 1983
Hysteria - 1987
Adrenalize - 1992
Slang - 1996
Euphoria - 1999
X - 2002
Yeah! - 2006 (álbum somente com covers)
Songs from the Sparkle Lounge - 2008

Componentes

Joe Elliot (vocais)
Phil Collen (guitarra)
Vivian Campbell (guitarra)
Rick Savage (baixo)
Rick Allen (bateria)

Ex-membros

Tony Kenning (bateria)
Frank Noon (bateria)
Pete Willis (guitarra)
Steve Clark (guitarra)

Membros falecidos

Steve Clark (guitarra)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"VAN DER GRAAF GENERATOR"


Van der Graaf Generator foi uma banda britânica seminal
de rock progressivo dos anos 70.
O grupo formou-se em 1967 enquanto seus integrantes estudavam na Universidade de Manchester. O trio era composto por Peter Hammill (vocais, guitarra), Nick Pearne (órgão) e Chris Judge (bateria e instrumentos de sopro). Eles conseguiram um contrato com uma gravadora, lançando apenas um compacto (“The People You Were Going To”) antes de se separarem no final de 1969. Já então Pearn havia sido substituído por Hugh Banton.
No final de 69 um novo Van der Graaf Generator foi formado durante a gravação de um álbum que originalmente pretendia ser um lançamento solo de Hammill, The Aerosol Grey Machine.
Algumas mudanças de formação (e no estilo do som do grupo estabilizariam o Van der Graaf, que viajou em turnê intensa no começo dos anos 70. Em 1972 dificuldades financeiras minaram a carreira do grupo e Hammil seguiu carreira solo, apesar de seus antigos companheiros continuarem contribuindo com ele.
No final dos anos 70 o Van der Graaf passou por várias saídas e entradas de integrantes novos e antigos, o que ocasionalmente desestabilizou a carreira do grupo. A formação clássica de Hugh Banton, David Jackson, Guy Evans e Peter Hammill retornou em 2003, tocando uma única vez em Londres. Esta reunião levou os músicos a considerarem o retorno de vez aos palcos.

Uma curiosidade: o nome da banda foi inspirado em um equipamento elétrico (“Van de Graaff generator”) projetado para produzir energia estática. Supõe-se que o erro de ortografia —o acréscimo um “r” e a falta um “f”— tenha sido acidental.

Discografia

* The Aerosol Grey Machine (1969)
* The Least We Can Do is Wave to Each Other (1970)
* H to He, Who Am the Only One (1970)
* Pawn Hearts (1971)
* Godbluff (1975)
* Still Life (1976)
* World Record (1976)
* The Quiet Zone, the Pleasure Dome (1977)
* Vital (live) (1978)
* Time Vaults (1982)
* First Generation (compilation) (1986)
* Second Generation (compilation) (1986)
* Now and Then (compilation) (1988)
* I Prophesy Disaster (compilation) (1993)
* Maida Vale (BBC sessions) (1994)
* The Box (compilation) (2000)
* An Introduction (compilation) (2000)
* Present (2005)
* Real Time (2007)
* Trisector (2008)

Videografia

* Masters From the Vaults (2003) (DVD)
* Godbluff Live (2003) (DVD)
* Inside VdGG (inclui os dois mencionados acima
+ Beat Club 1970) (2005) (DVD)

domingo, 30 de janeiro de 2011

"YEZDA URFA"


O Yezda Urfa foi uma banda americana de rock progressivo da década de 70.
Eles são conhecidos por suas músicas extremamente intrincadas e suas composições complexas, geralmente tocadas em alta velocidade e com grande precisão.

Formação

Brad Christoff: bateria, percussão
Phil Kimbrough: teclado, mandolin, sopros, vocal
Mark Tippins: guitarra, vocal
Marc Miller: baixo, violoncelo, marimba, vibrofones, vocal
Rick Rodenbaugh: vocal

Discografia

Boris - Demo, 1975
Sacred Baboon (1976)