sexta-feira, 30 de julho de 2010

"THE DEAD BOYS"


The Dead Boys foi uma banda de punk rock formada em Cleveland, Ohio em 1976, vindos todos da banda Rocket From the Tombs de 1974, ao ser dividida em duas, os Dead Boys e o Pere Ubu, ambas importantes no cenário punk\alternativo de Cleveland.

Mudando-se para Nova Iorque em 1976, a banda rapidamente ganhou notoriedade pelos seus concertos ao vivo onde gestos grosseiros e profanidade eram as normas, e em mais de uma ocasião, Stiv Bators (vocal) feria sua barriga com o microfone. Eles frequentemente tocavam na lendária casa de rock, o CBGB's, e em 1977 lançam seu primeiro álbum, Young, Loud and Snotty, produzido por Genya Ravan. A canção
"Sonic Reducer" é considerada um clássico da música punk.

Mais tarde, a gravadora Sire Records começou a pressionar a banda para mudar seu som e seu visual, com isso acaba contribuindo para o fim da banda, que acaba exatamente em 1979. Alguns meses após o seu fim, a banda acaba se reunindo novamente para gravar um álbum ao vivo, no intuito de cumprir suas obrigações contratuais. Para vingar-se da gravadora, Stiv cantou várias músicas fora do microfone, o que impossibilitou o lançamento do álbum na época. Quando o material foi relançado pelo selo Bomp! Records, Stiv regravou seus vocais. Algumas gravações de shows de 1979 fizeram parte do documentário D.O.A., de Lech Kowalski, lançado em 1980.
Em 1982, Bators formou a banda Lords of the New Church, com Brian James do The Damned e Dave Tregunna do Sham 69.
A banda voltou para vários shows nos anos 1980. Eles regravaram o primeiro álbum com o nome de Younger, Louder and Snottier, que contém além do álbum, versões de demo tape de algumas músicas.

Em 1990, Bators morreu na França devido a um acidente de carro.
Em setembro de 2004, sem Stiv, a banda se reuniu novamente para um show único em sua terra natal, Cleveland.
Em 2005, tocaram no show em benefício ao lendário CBGB. Neste mesmo ano, a banda tocou mais um show no feriado americano de Halloween.

Membros

Stiv Bators (Steve Bator) - Vocal
Cheetah Chrome (Gene O'Connor) - Guitarra
Jimmy Zero (William Wilden) - Guitarra
Jeff Magnum (Jeff Halmagy) - Baixo
Johnny Blitz (John Madansky) - Bateria

Discografia

A banda lançou apenas dois álbuns e dois singles, no entanto, vários selos lançaram materias raros depois de seu fim.

LPs

Young, Loud and Snotty (Sire Records, 1977)
We Have Come for Your Children (Sire Records, 1978)

Lançamentos Póstumos

Night of the Living Dead Boys (Bomp! Records, 1981)
The Return of the Living Dead Boys (Revenge, 1987) (Lançado na França.)
Liver Than You'll Ever Be (Vários Selos, 1988)
Younger, Louder and Snottier (Bomp!, 1997)
Twistin' on the Devil's Fork (Hell Yeah / Bacchus, 1998)
All This and More (Bomp!, 1998)
3rd Generation Nation (Bad Boy Production, 1999)

7" Singles

"Sonic Reducer" (Sire Records, 1977)
"Tell Me" (Sire Records, 1977)
"Search and Destroy"/"Calling on You" (Ao vivo, Revenge, 1987) (Lançado na França)
"Buried Gems"/"Cold Front" (Cold Front Records, 2000)

12" Singles

"All The Way Down/Nights Are So Long" (Relativity Records, 1987)

domingo, 25 de julho de 2010

" THE ARROWS "


OsThe Arrows foram uma banda de rock inglesa, dos anos 1970.
Foram responsáveis por grandes hits como I Love Rock 'n Roll,
que foi lançado em 1975 e que foi regravado duas vezes por outros artistas,
Joan Jett e Britney Spears.

sábado, 24 de julho de 2010

" JEAN - MICHEL JARRE "


Jean-Michel André Jarre (Lyon, 24 de Agosto de 1948) é um instrumentista, compositor e produtor musical francês, filho do compositor de trilhas sonoras Maurice Jarre.
Considerado por muitos o pioneiro na música electrónica pop, bem como um
“quebra-recordes” de espectáculos ao ar livre nos quais inclui efeitos laser, de pirotecnia, conjugando imagens projectadas com a arquitectura existente no local do espectáculo, juntando a isso os efeitos surround dos seus temas. O seu primeiro single "oficial" foi La Cage/Erosmachine de 1970, as músicas são bastante experimentais. Muitos afirmam que Jarre gravou as escondidas nos estúdios da GRM durante a noite, e utilizou tudo que esteve em suas mãos para criar efeitos, como por exemplo uma maquina de escrever.

Jarre vendeu estimadamente 80 milhões de álbuns e singles ao longo da sua carreira (desde 1971) e bateu 4 recordes no Guinness World Records Book.
Em 1986 ele trabalhou num concerto com a NASA: o astronauta Ronald McNair iria tocar o solo de saxofone da música Rendez-Vous VI enquanto estivesse em órbita no Ônibus espacial Challenger, enquanto os seus batimentos cardíacos seriam usados como amostras de som na mesma música. Esta seria a primeira música gravada do espaço, a ser incluída no álbum Rendez-Vous. Após o desastre com a espaçonave Challenger em 28 de Janeiro de 1986, a música foi gravada com outro saxofonista, recebeu o nome de Last Rendez-Vous - Ron's Piece e tanto a música, como o álbum foram dedicados aos astronautas mortos no acidente com a Challenger. Ele é um Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, dedicado à causa da cultura, informação e liberdade.

Oxygene

Em 1976 é lançado pela Disques Dreyfus o seu primeiro LP totalmente instrumental e sintetizado, Oxygene, que teve um sucesso estrondoso na França e só um ano mais tarde é lançado no resto do mundo pela Polydor, obtendo igual importância em outros países como por exemplo, o Reino Unido, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Brasil, etc.

Devido à grande importância de "Oxygene", Jean Michel Jarre recebe ainda em 1976 vários galardões, como o 'Grand Prix Du Disques' da Charles Cross Academy. Em 1977 a revista americana "People", coloca Jean Michel Jarre como uma das personalidades do ano, feito notável para um artista francês que tinha acabado de lançar o seu primeiro álbum. Deste LP, para além da sua interessante capa, (o planeta Terra desfazendo-se, com um crânio por dentro), destacam-se os famosos singles Oxygene II e Oxygene IV, sendo o primeiro adaptado em vários anúncios comerciais, e o segundo alvo de variadíssimas covers e do seu primeiro video-clip, em que numa das versões mostra inúmeros pinguins andando no gelo.

Music For Supermarkets

Em 1983, um grupo de pintores e escultores franceses iriam realizar uma exposição sobre supermercados. Assim tiveram a idéia de chamar um músico de grande prestígio para compor a base musical da exposição, então contactaram Jean Michel Jarre.
Jarre se interessou pela idéia e compôs 30 minutos de música para exposição, foram 3 meses de trabalho. Durante esse período, ele comparou seu futuro álbum como uma pintura ou escultura. Assim decidiu que seria produzido apenas uma cópia e depois posto a venda; Depois da dita exposição ocorida no Hotel Drout em 6 de Julho de 1983, o álbum foi a leilão sendo vendido por 69.000 FF, tornando-se o álbum mais caro vendido na França. O dinheiro arrecadado foi doado as artistas responsáveis pela exposição, e no mesmo dia o álbum foi tocado integralmente pela única vez na Radio Luxemburgo e o próprio Jarre autorizou que os ouvintes gravassem em fitas as músicas do álbum.
Embora o álbum seja único, algumas partes de seu conteúdo foram aproveitadas em futuros trabalhos de Jarre como Rendez-Vous e Zoolook.

Os anos na Dreyfus

Jean Michel Jarre permaneceu por mais de 25 anos na gravadora francesa Disques Dreyfus, foi lá onde inciou sua carreira com o apoio de Francis Dreyfus, o dono da gravadora. Equanto esteve nela, lançou os álbuns mais bem sucedidos de sua carreira como Oxygene (1976), Equinoxe (1978) dentre outros. Na gravadora, Jarre também atuou como produtor e ajudou vários artistas e grupos musicais a conquistarem espaço na mídia francesa como foi o caso de Gérard Lenorman, Triangle, Christophe (com quem trabalhou também como produtor e letrista de seu single "Les Mots Bleus") além de produzir dois álbuns de Patrick Juvet.


Jarre em um concerto da Oxygene Tour em Milão.Mas com o passar do tempo, a Dreyfus não concordou com as experimentações que Jarre queria fazer, como os álbuns Sessions 2000 (2002) e Geometry of Love (2003), o que o levou a abondonar a gravadora. Com o rompimento do contrato, não foi permitido que Jarre recuperasse sua discografia oficial anterior ao ano 2000. Assim a Disques Dreyfus pode fazer o que bem entender com o catalógo antigo do maestro. Atualmente, depois de uma passagem pela Warner Music, Jarre está agora na EMI onde lançou um álbum em comemoração aos 30 anos do álbum Oxygene de 1976.

In-Doors World Arena Tour 2009-2010

Após ter realizado durante o ano de 2008 uma turnê por vários países para celebrar o aniversário de seu primeiro sucesso, Oxygene de 1976, Jean Michel Jarre está preparando uma nova turnê que busca resgatar seus maiores sucessos em versões totalmente reformuladas. A grande surpresa é que assim como na turnê Oxygene, Jarre utilizará instrumentos analógicos e não fará uso de playback e computadores como era de costume em seus shows no passado. Será a primeira turnê em que não existe um álbum como carro-chefe, mas anunciou que novos materiais estariam sendo testados para utilizá-los em futuro álbum a ser lançado no fim de 2009 ou começo de 2010.

Discografia Álbuns de estúdio

1972 Deserted Palace
1973 Les Granges Brulées (trilha sonora)
1976 Oxygene
1978 Equinoxe
1981 Les Chants Magnétiques (Magnetic Fields)
1983 Music for Supermarkets (edição única)
1984 Zoolook
1986 Rendez-Vous
1988 Revolutions
1990 Waiting For Cousteau (título francês: En Attendant Cousteau)
1993 Chronologie
1997 Oxygene 7-13
1998 Odyssey Through O2 (remixes)
1999 Metamorphoses
2002 Sessions 2000
2003 Geometry Of Love
2004 A.E.R.O.
2007 Téo & Téa
2007 Oxygene: New Master Recording (ou "Oxygene: Live in Your Living Room", 2007)

Álbuns ao vivo

1982 The Concerts In China
1987 In Concert Houston-Lyon
1989 Destination Docklands - The London Concert
1989 Jarre Live
1994 Hong Kong Live
2005 Space Of Freedom - Live From Gdansk
2005 Jarre In China

Compilações

1983 Musik Aus Zeit Und Raum
1986 The Essential (1976-1985)
1991 Images - The Best of Jean Michel Jarre
2007 Oxygene: Live In Your Living Room (CD+DVD - álbum de aniversário)

Outros álbuns

1991 Palawan
1992 Swatch the World
1994 Concert Acoustique
1994 Rarities
1994 Oxygene: Trance Remix
1995 Rarities 2
1995 Jarremix (remixes)
1997 Rarities 3
2001 Interior Music (promo)
2006 Sublime Mix (promo)
2006 The Symphonic Jean Michel Jarre (versões orquestradas)
2006 Printemps de Bourges 2002

Singles

1971 La Cage/Erosmachine (7'single)
1972 Freedom Day/Synthetic Man (7'single)
1972 Viens Avec Nous (7'single)
1972 Pop Corn/Black Bird (7'single)
1973 Hypnose (7'single)
1974 Cartolina/Helza (7'single)
1975: La Belle Et La Bete (7'single)
1976 Oxygene - Part 4 (7'single)
1977 Oxygene - Part 2 (7'single)
1978 Equinoxe - Part 5 (7'single)
1978 Equinoxe - Part 4 (7'single)
1980 Jarre Et La Concorde (7'single)
1981 Magnetic Fields - Part 2 (7'single)
1981 Magnetic Fields - The Last Rumba (7'single)
1981 Magnetic Fields - Part 4 (7'single)
1982 Orient Express (7'single)
1982 Souvenir de Chine (7'single)
1984 Zoolook (7'single)
1998 Rendez-Vous 98
1998 Together Now
2007 Vintage
2007 Téo & Téa (feat. Benny Benassi)

Videografia

DVD

2007 Oxygene: Live In Your Living Room (DVD 3D+CD)
2005 Solidarnosc Live
2005 Jarre In China
2004 Live In Beijing
1997 Oxygene In Moscow

VHS

1998 Paris Live: Rendez-vous 98 Electronic Night
1995 Concert pour la Tolerance
1994 Europe In Concert
1992 La Defense - A City In Concert
1991 Images
1989 Destination Docklands
1989 Rendez-vous Lyon
1989 Rendez-vous Houston: A City in Concert
1989 The China Concerts
1980 Place de la Concorde

sábado, 17 de julho de 2010

" STYS "


Styx foi originalmente formado em Chicago, Illinois, em 1961,
com o nome de The Tradewinds, e tocava em bares locais.
Essa última formação tinha os irmãos Chuck e John Panozzo na guitarra e Bateria, respectivamente; e vocalista, pianista, Teclado e tocador de acordeão Dennis Deyoung. Trocando brevemente o nome para TWA, Chuck foi para o baixo e a banda adicionou os vocalistas/guitarristas James "J.Y." Young e John Curulewski.

Em 1972 a banda mudou de nome quando assinaram com o Wooden Nickel Records e depois de muitas discussões, Styx foi o nome escolhido "porque era a única coisa que nenhum dos integrantes odiavam" e lançaram seu primeiro álbum.
Durante a década de 70, o Styx foi uma das bandas de maior sucesso, e no início da década de 80 a banda tornou-se a primeira, em toda a história do rock’n roll a ter quatro discos de platina triplos com grandes sucessos como "Come Sail Away", "Babe" e "Castle Walls".

Discografia Álbuns De Estúdio

1972 Styx
1973 Styx II
1973 The Serpent Is Rising
1974 Man of Miracles
1975 Equinox
1976 Crystal Ball
1977 The Grand Illusion
1978 Pieces of Eight
1979 Cornerstone
1981 Paradise Theatre
1983 Kilroy Was Here
1990 Edge of the Century
1999 Brave New World
2003 Cyclorama
2005 Big Bang Theory

Singles

Best Thing (1972) #82 US
Lady (1975) #6 US
You Need Love (1975) #88 US
Lorelei' (1976) #27 US
Mademoiselle (1976) #36 US
Come Sail Away (1978) #8 US
Fooling Yourself (The Angry Young Man) (1978) #29 US
Blue Collar Man (Long Nights) (1978) #21 US
Renegade (1979) #16 US
Sing for the Day (1979) #41 US
Babe (1979) #1 US; #6 UK
Why Me (1980) #26 US
Borrowed Time (1980) #64 US
The Best of Times (1981) #3 US, #42 UK
Too Much Time on My Hands (1981) #9 US
Nothing Ever Goes as Planned (1981) #54 US
Mr. Roboto (1983) #3 US, #90 UK
Don't Let It End (1983) #6 US, #56 UK
High Time (1984) #48 US
Music Time (1984) #40 US
Love Is the Ritual (1990) #80 US
Show Me the Way (1990) #3 US
Love at First Sight (1991) #25 US

quarta-feira, 14 de julho de 2010

" T - REX "


T. Rex (originalmente conhecida como Tyrannosaurus Rex,
sua grafia também pode ser T Rex ou T-Rex), era uma banda de Rock inglesa formada por Marc Bolan. Foi fundada nos anos 60 como um duo de folk rock,
mas encontrou o sucesso nos anos 70 como uma banda de glam rock com os hits
"; Get It On", "Ride A White Swan", "20th Century Boy",
"Children of the Revolution", "Hot Love", "Telegram Sam" e "Metal Guru".
Após o sucesso comercial minguante em meados dos anos 1970,
o T.Rex terminou em 1977 após Bolan morrer em um acidente de carro.

Electric Warrior, seu sexto álbum de estúdio, é largamente considerado como um dos principais lançamentos do glam rock britânico. Alcançou o número trinta e dois nos EUA, enquanto foi o número um por várias semanas no Reino Unido, tornando-se o álbum mais vendido de 1971. Em 2003, foi classificado com o número 160 na Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone.
Após um período de pouca aceitação em meados dos 1970, e o insucesso de critica e venda dos álbuns Tanx e Futuristic Dragon, a banda ressurgiu com o lançamento do disco Dandy in the Underworld de 1977, aclamado pela critica da época. Porém, o final do grupo tornou-se inevitável após a morte de Marc Bolan em um acidente de carro ocorrido em 15 de setembro de 1977.

Discografia Como Tyrannosaurus Rex

My People Were Fair and Had Sky in Their Hair... But Now They're Content to Wear Stars on Their Brows (1968)
Prophets, Seers & Sages – The Angels of the Ages (1968)
Unicorn (1969)
A Beard of Stars (1970)
Como T. Rex
T. Rex (1970)
Electric Warrior (1971)
The Slider (1972)
Tanx (1973)
Zinc Alloy and the Hidden Riders of Tomorrow (1974)
Bolan's Zip Gun (1975)
Futuristic Dragon (1976)
Dandy in the Underworld (1977)

domingo, 11 de julho de 2010

" THE RUNAWAYS "


The Runaways foi uma banda de punk rock dos Estados Unidos.
Traduzindo ao português, seu nome significa "As fugitivas".
A banda tornou-se famosa por ser uma banda composta somente por mulheres que tocavam rock and roll, mostrando que não só os homens conseguem fazer rock de qualidade. Entre suas canções mais conhecidas estão "Cherry Bomb", "Queens of Noise" e
"Born to be Bad". Em sua curta carreira (que durou até 1979),
o grupo não ficou apenas nos Estados Unidos,
mas fez turnê na Europa e também no Japão.

A idéia inicial de criar uma banda só de garotas foi de Kim Fowley, um empresário procurando pelo próximo grande sucesso. Assim ele apresentou a baterista Sandy West à guitarrista Joan Jett. Chamaram ainda a baixista Micki Steele, sem esquecer da compositora da banda Kari Krome. Ao final do ano de 1975 estava formado o grupo de três garotas chamado "The Runaways".
Começaram a fazer alguns shows na Califórnia, e em 1976 a banda cresceu.
Entraram a guitarrista solo de dezesseis anos Lita Ford e a cantora
principal Cherie Currie. Além disso a baixista Micki Steele deixou a banda,
sendo substituida por Jackie Fox. Com essas mudanças a banda atingiu grande sucesso. No mesmo ano, gravaram pela Mercury Records seu disco de estréia, intitulado
"The Runaways". Do disco saiu o sucesso "Cherry Bomb", e a banda saiu em turnê nos EUA, cujos shows costumavam ter ingressos esgotados.
Elas também fizeram a abertura de shows de bandas
já consagradas como Van Halen.

Em 1977 lançaram seu segundo álbum, chamado "Queens of Noise" e então começou a turnê mundial. No desembarque em um aeroporto do Japão, tinha tanta gente, que Joan Jett descreveu depois como sendo algo parecido com a Beatlemania. Tiveram muito espaço na TV japonesa, ganhando um álbum ao vivo. Ainda no Japão, Jackie Fox deixou a banda. Joan Jett assumiu os baixos temporariamente, e ao voltarem foram ocupados pela garota de dezessete anos Vickie Blue.
Então, a cantora Cherie Currie deixou a banda, e Joan Jett, que fazia a segunda voz, assumiu o vocal principal. A banda gravou seu terceiro álbum de estúdio "Waiting For The Night" e começou uma turnê mundial com a banda punk The Ramones.
Em 1978, desacordos de ordem financeira fizeram as Runaways e Kim Fowley romperem com suas relações empresariais. O grupo contratou um novo empresário, que também trabalhava para o grupo Blondie e Suzi Quatro. Romperam suas relações também com a gravadora Mercury. Houve troca de acusações entre a banda e o ex-empresário. A baixista Vickie Blue deixou o grupo, sendo substituida por Laurie McAllister. Gravaram então seu último álbum "And Now... The Runaways".
A banda acabou oficialmente em 1979, por causa de problemas internos e externos. Haviam muitas críticas da imprensa estadunidense, que não estavam preparados para ver garotas adolescentes com atitude, que escreviam e tocavam as próprias músicas e seus próprios instrumentos. Existiam também os problemas internos de constante troca de integrantes, e sub-gênero do rock a ser seguido. Joan Jett, guitarrista base, preferia o punk, enquanto Lita Ford tinha preferência pelo Heavy Metal. A banda acabou, mas deixou a mensagem principal de que mulheres podem fazer Rock.

Acontecimentos após o fim da banda

Após o término do grupo cada integrante seguiu em carreira solo,
formou uma nova banda, ou mudou de profissão:

Joan Jett

Continuou a tocar guitarra e formou uma nova banda, chamada The Blackhearts, e fizeram sua própria gravadora em 1980. Joan Jett foi uma das ex-integrantes que melhor se recuperou. Gravou a clássica música "I Love Rock 'N' Roll", e emplacou outros sucessos como "Bad Reputation", "Crimson and Clover" e
"I Hate Myself For Loving You".

Lita Ford

Gravou pela Polygram discos solos. Fez sucesso com músicas como "Kiss Me Deadly" e "Close My Eyes Forever" (a segunda num dueto com Ozzy Osbourne).

Sandy West

Tentou iniciar algum projeto com Lita Ford, mas nada ocorreu.
Criou a "Sandy West Band" e fez turnês na Califórnia nos anos 80 e 90.
Em 2005 foi diagnosticada com câncer e morreu em Outubro de 2006.

Cherie Currie

Começou uma carreira de atriz e posteriormente fez um álbum (Young And Wild)
com sua irmã gêmea, Marie Currie.

Micki Steele

Entrou para a banda The Bangles que fez sucesso nos anos 1980.

Jackie Fox

Ingressou na Universidade de Harvard e tornou-se advogada.

Vicki Blue

Formou uma banda com Cherie Currie, mas nunca gravaram nenhum álbum, então o projeto acabou. Lançou um documentário junto com Jackie Fox sobre a banda chamado
"Edgeplay: A Film About The Runaways"".

Laurie McAllister

Saiu da banda para entrar em uma outra também só de garotas,
chamada "The Orchids".

Este ano (2010), foi lançado o filme sobre a banda The Runaways,
com a participação de Kristen Stewart e Dakota Fanning,
representando Joan Jett e Cherie Currie, respectivamente.

Discografia Álbuns de Estúdio

The Runaways (1976)
Queens of Noise (1977)
Waitin' for the Night (1977)
And Now... The Runaways (1978)

Álbuns ao vivo

Live in Japan, (1977)

Compilações

Flaming Schoolgirls (1980) (Sessões inéditas de: Queens of Noise; quatro faixas de Live in Japan)
Little Lost Girls (versão estado-unidense de And Now... The Runaways) (1981)
I Love Playin' With Fire (1982)
The Best Of The Runaways (1982)
Born to be Bad (1991) (compilação dos primeiro demos)
Neon Angels (1992)
The Runaways featuring Joan Jett and Lita Ford (1997)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

" GRAND FUNK RAILROAD "


O Grand Funk Railroad (ou simplesmente Grand Funk)
é uma banda de hard rock dos anos 70, descoberta em 1969 no
Atlanta Pop Festival, chegou a ser uma grande sensação do rock
para os jovens no final dos anos 60 e começo dos anos 70.
O Grand Funk Railroad nasceu em 1964, na cidade de Flint, Michigan, USA,
quando quatro amigos se juntaram para formar uma banda. Seu nome original era Jazzmasters e não tocavam jazz como o nome sugere, "mestres do Jazz",
mas faziam um rock'n roll tão alto quanto seus amplificadores podiam suportar.
Era formado por: Mark Farner, guitarra e vocal; Don Brewer, bateria e vocal;
Craig Frost, órgão e piano e Don Lester baixo elétrico.

Tocavam em clubes e escolas da cidade, até que em 1967, Terry Knight, um rapaz de 20 anos, um ano mais velho do que os músicos do "Jazzmasters", assistiu a apresentação daquela noite. Knight era mais maduro e ambicioso, um visionário, já teve seu próprio programa na rádio local, tinha trabalhado em uma emissora em Detroit e nesta noite de 67 ele, desempregado, estava decidido a se tornar vocalista de uma banda de rock. Da reunião entre Terry Knight X Jazzmasters, nasceu o
"Terry Knight & The Pack".
"The Pack" era a união dos esforçados rapazes do "Jazzmasters" com as propostas do ex disk-jockey Terry Knight. Knight fez grandes planos com Mark Farner e o restante do grupo, mas só conseguiu um tímido contrato de gravação para a etiqueta "Cameo/Parkway", do serviço local, embora já tivessem lançado artistas de peso como Chubby Cheker e Dee Dee Sharp, entre outros. Na visão de Knight, o som do grupo seguia aproximadamente o estilo dos "Rolling Stones", embora sóbrios e fez sucesso na região chegando a cidade de Detroit, que tem certa tradição em rock.
No início de 68 o "Pack" e Knight se separam e seguem cada um, seu próprio caminho. O "Pack" ,retorna aos shows em clubes, boates e colégios e Knight tenta uma carreira solo como cantor romântico, estilo Donovan, mas nenhum deles decolou. Pack e Knight se reencontram no final de 68 e na versão de Knight, foi Don Brewer que escreveu para ele em Detroit, solicitando novamente a sua ajuda porque os rapazes do "Pack" estariam passando fome, quase a ponto do grupo se dissolver, aliás já tinham perdido dois dos seus integrantes. Mas o grupo diz em sua versão que Knight, após perceber que não levava jeito mesmo como cantor, tentou arrumar emprego em rádios e gravadoras e como não conseguiu, voltou a procurar o pessoal do "Pack" em Cape Cod. É provável que as duas versões sejam a expressão da verdade, pois nesta altura, do "Pack" havia sobrado apenas Mark Farner e Don Brewer e enquanto este procurava um novo baixista, Knight corria para tentar um novo e salvador contrato para o grupo.
Desta vez foram bem sucedidos, o baixista era um antigo amigo de Don, Mel Schacher, ex integrante de uma banda chamada "Question Mark & The Misterins", que fez sucesso com "96 Tears", e o contrato foi com a gravadora Capitol, por apenas seis meses. O grupo agora é um trio e tinha novo nome, Grand Funk Railroad, inspirada na estrada de ferro Grand Trunk Western, da cidade de Flint. Há quem diga que o contrato se deveu as estratégias de Knight, que envolveram a influência de conhecidos seus, como a modelo Twiggy e o seu namorado Justin de Villeneuve, junto aos executivos da Gravadora Apple. Embora a versão oficial do grupo é que tudo se deu a partir de uma revisão de posição da Capitol, que resolvera dar uma segunda chance aos ex integrantes antigo "Pack", que já havia gravado lá e não fora bem sucedido. Com novo nome, Grand Funk Railroad e com Terry Knight empresariando, conseguiram este novo contrato e Terry desistiu de ser cantor, mas tornou-se o empresário e produtor do grupo a partir de 1969, um bom ano para os novos grupos de rock.

Dois fatores foram claramente favoráveis ao sucesso do Grand Funk Railroad, são eles sua participação no Festival de Altamont e, em termos de mercado musical, a separação dos Beatles, que acabou gerando novas oportunidades nas gravadoras que estavam sequiosas em investir nas bandas promissoras, pois haviam testemunhado níveis nunca antes alcançados de lucratividade, com os Beatles. Quanto aos Stones, em contraposição aos Beatles, e que também estiveram no festival de Altamont, tiveram sua credibilidade bastante arranhada, na época, com os incidentes durante o seu show, que deixaram Mick Jagger sem ação diante de milhares de pessoas, impotente diante da violência que resultou em morte e envolveu a gangue de motociclistas dos "Hells Angels". Um jovem drogado havia derrubado a motocicleta Harley Davidson de um dos integrantes da gangue e acabou morto por isto, enquanto Mick Jagger se furtava de acalmar os ânimos exaltados.

Neste clima, os jovens já não acreditavam mais nem no governo, nem em seu país, nem nos líderes dos Estabilishment, cheios de dúvidas, medos e incertezas, como a guerra do Vietnan, que se prolongava e roubava cada vez mais vidas dos adolescentes convocados para lutar no conflito. Foi neste ambiente onde floresceu a contra-cultura que o "Grand Funk" pode tornar-se, com suas letras contestadoras, pacifistas e seu rock ao mesmo tempo rebelde, inovador, harmônico e agressivo para a época, uma fonte de identificação para aquela multidão de jovens desalentados.
Terry Knight, com sua visão política e abrangente dos fatos, providenciou para que Mark, Dom e Mel, estivessem no lugar certo, na hora certa, tocando e declarando o que deles os jovens esperavam, uma saída, um questionamento, uma luz de rebeldia, contra o matadouro do rebanho conformado, que era a guerra combinada a corrupção política. Foram feitas duas apresentações em lugares pequenos, para que Terry Knight pudesse afinar o som do grupo, acertar corretamente o tom da apresentação e então a partir daí, criou todo um estilo, na nova atitude de palco do grupo, agora também com novos e potentes amplificadores de qualidade. Desta forma o Grand Funk fez sua estréia oficial, em 4 de julho de 1969, no Atlanta Pop Festival, tocando para 180 mil pessoas, de graça, de favor, mas se destacaram e culminaram por roubar o show de grupos participantes mais conhecidos. Da noite para o dia se tornaram os preferidos da nova geração, os campeões americanos do rock pesado da época.
A crítica, conservadora, é unânime em massacrar o Grand Funk Railroad, "sua música nem chega perto da perfeição de sua imagem", disse Michael Oldfield, da Melody Maker. "Todos são ruins demais, mas o pior de todos é Don Brewer, cuja técnica de bateria é simplesmente pavorosa". Mas era moda estraçalhar os pretendentes a grandes bandas e sob a orientação de Terry Knight o Grand Funk vai assimilando as críticas, se aperfeiçoando dia a dia e se torna realmente um fenômeno de vendas e público, a revelia da crítica, acostumada a baladas bem comportadas.
Da estréia do Grand Funk, em 69, eles só conhecem o sucesso avassalador e críticas cada vez mais ferozes. Não se importam pois sob a orientação de Terry Knight, evitam contato com a imprensa, comprando a briga, fazem declarações como esta, "Os jovens nos aclamaram, mas os críticos nos detestam, afinal, quem não entende de rock são os críticos, eles odeiam o Grand Funk porque criamos algo novo na cultura e somos apenas, três rostos anônimos, iguais a tantos outros nesta multidão revolucionária de jovens.", Tom Brewer chegou a declarar que "Nosso sucesso aconteceu tão rápido, que os críticos nos sentiram empurrados por suas goelas e sabemos que seu maior orgulho e desejo é serem considerados justamente por descobrir e predizer novos talentos para o público, jamais o contrário..."

Por cima das pichações da crítica e cercados por uma barreira de som, pesada como concreto, o "Grand Funk" foi batendo todos os records, com discos de ouro e de platina a cada LP de vinil lançado. Em 71, conquistam seu troféu mais precioso, batem os "Beatles", vendendo a lotação completa do Shea Stadium de New York (12 mil lugares) em apenas 72 horas. Mel Schacher, em contraponto a fase psicodélica dos Beatles, na oportunidade diz, "Somos radicalmente contra todas as drogas e eu sei que muita gente pensa que só tocamos se as usarmos, mas a única coisa que usamos é a nossa própria energia e a vibração de estar no palco diante de tantas pessoas, por isso não queremos nem precisamos de mais nada além de nossa própria adrenalina."
Em 1971, o "Grand Funk" de Knight chega ao seu auge, seus rostos estão pintados num gigantesco out-door sobre a Times Square, as rádios ainda não tocam seus discos e os jornais os ignoram, no entanto, continuam vendendo discos e lotando todos os shows nos estádios. Já no início de 1972, Knight descobre que John Eastman, advogado e cunhado de Paul McCartney era o novo administrador da conta do trio e que a sua sociedade com a banda Grand Funk Railroad Enterprises, fora dissolvida por seus abusos nas finanças do grupo tres meses antes de findar o seu contrato.
Dois anos depois, Mark Farmer comentaria: "Ele sempre foi nosso líder, e estivemos sob as suas asas de proteção, mas ele também nos traiu nas finanças e por culpa dele mesmo a fonte secou, o Grand Funk não está mais com Terry Knight, então, convide-o para o palco e veja o que ele faz e depois ponha a gente no mesmo palco e veja o que realizaremos." Batalhas legais se arrastaram por mais de dois anos, enquanto o mundo do rock aguardava ansioso, todos se perguntavam se o "Grand Funk" sobreviveria só com sua música, alijados do cérebro de Terry Knight.
O primeiro álbum sem a direção de Terry Knight se chama, a propósito, Phoenix, o pássaro que renasce das cinzas e é um disco com uma queda para o instrumental, com a novidade da volta de um velho integrante dos tempos do "Pack" nos teclados, Craig Frost. "Phoenix" não foi o album para cima, que nossos fãs esperavam, mas foi exatamente como nos sentiamos na época, abalados com os acontecimentos. Quando "Phoenix" saiu, muitos de nossos fãs devem até ter se assustado", disse Don Brewer. "Não era exatamente o som do "Grand Funk" ao qual todos estavam acostumados, mas era ainda mais sofisticado e mais instrumental. Ficamos muito ansiosos em saber como nossos fãs o aceitariam." Mas a leal geração de fãs do Grand Funk estranhou de início, mas acabou por ficar com eles e o album Phoenix demorou um pouco mais que os outros, mas também ganhou igualmente o seu disco de ouro. Era muito avançado para a época.
É com o próximo LP, We're An American Band, produzido por Tod Rundgreen e com um tino mais para o pop e para o comercial, especialmente elaborado para tocar em todas as rádios, que eles finalmente obtém a aceitação de todos os públicos, com boa aceitação da crítica, afinal, retrocedem uma década fazendo um rock mais simplório e abandonando o rumo de evolução do seu estilo pesado e instrumental original idealizado por Terry Knight, juntamente a contra-cultura que já dava seus sinais de cansaço com o início da afetada era "Disco" e então entram em sua curva de decadência como grupo de rock.
Mark, Don e Mel desenvolveram sua música com a experiência e visão de Terry Knight, mas logo depois aprenderiam que um grupo para permanecer, tem que manter seu estilo e personalidade marcantes, trajetória exigida para um grupo consagrar-se um clássico. Com Terry adquiriram estes traços tornando-se os heróis da contra-cultura dos anos 70. E sem ele, passaram a apregoar ingenuamente: "Nós somos uma banda Americana", tal qual Elvis Presley quando deixa seu espírito rebelde ser domado pelo seu empresário, Coronel Tom Parker e pela ideologia do exército americano. Apesar disso, entram de cabeça no ramo mais organizado do show business e fazem sua excursão mais bem produzida, com filmes em retroprojeção, canhões de luz, spot-lights compondo a bandeira Americana, chuvas de chapéus do tio Sam, puxando o saco como para compensar os anos rebeldes. Nas letras burguesas e vendidas e ainda fora delas, nas entrevistas, eles louvam o sabor rascante do bourbom, o whisque americano.

Mais comerciais e mais americanos, não são mais os jovens contestadores, nem muito menos "Três rostos anônimos na multidão", mas agora estrelas do ramo do show business americano e com seu novo empresário, Andy Cavaliere, a estrada de ferro "Grand Funk" volta a seus trilhos de ouro e platina, agora com milhões de dólares e de público, seus críticos, ainda menos jovens e tanto mais conservadores, agora aplaudem esta fase do grupo e passam a apreciar sua habilidade com o balanço do velho rock, que ainda conseguem.
Segundo a Melody Maker, Terry Knight teria comentado, no fim das batalhas judiciais, que acabaram empatadas para cada lado, condenados a pagar multas equivalentes um ao outro, "Eles foram tolos! Poderiam ter sido clássicos, eternos, como o estilo de Elvis, antes do coronel Tom Parker, mas não quiseram, cismaram em ser sérios e importantes homens de negócio, transformando a banda numa empresa, ao invés de serem apenas artistas e músicos e aperfeiçoar seu trabalho, por isso puseram tudo que tinhamos a perder." Religioso, o novo líder do "Grand Funk", Mark Farner, o fazendeiro rock, agora com cabelos curtinhos, estilo anos 50, rebate, " A nossa base é a fé, nos acreditamos em Deus, que nos sustentou esse tempo todo, e onde nos vamos sempre nos apoiar."



Integrantes

Mark Farner (vocal e guitarra)
Don Brewer (bateria e vocal)
Craig Frost (teclados)
Mel Schacher (baixo)
Foram guiados pelo produtor Terry Knight, o qual foi o responsável pela imagem e o conceito musical da banda.

Discografia

A banda obteve dez álbuns de platina e hits como The Loco-Motion ,
We're An American Band, entre outros.
Seu último álbum foi produzido por Frank Zappa e se chama Good Singin',
Good Playin'.

Álbuns

1969: On Time
1970: The Red Album
1970: Closer To Home
1971: Live Album
1971: Survival
1971: E Pluribus Funk
1971: Live Album - The 1971 Tour
1972: Mark, Don & Mel
1972: Phoenix
1973: We're an American Band
1974: Shinin′ On
1975: All The Girls In The World Beware!
1975: Caught In The Act
1975: Born To Die
1976: Good Singin', Good Playin'
1976: Grand Funk Hits
1981: Grand Funk Lives
1983: What′s Funk
1997: Bosnia
1999: Thirty Years Of Funk
2002: Live the 1971 Tour
2002: Trunk of Funk - 4CD's Box Set

" KANSAS "


Kansas é uma banda de rock norte-americana dos anos 1970
especializada no estilo progressivo.
Dave Hope (baixo), Phil Ehart (bateria), Robby Steinhardt (violino),
Steve Walsh (teclado e vocal) e Rich Williams (guitarra)
formaram a banda White Clover em sua cidade natal de Topeka, Kansas.
Depois da entrada de Kerry Livgren (teclado e guitarra) o
nome da banda foi mudado para Kansas.



Formado inicialmente por Steve Walsh (Teclados e vocal), Robby Steinhardt (Violino), Kerry Livgren (Guitarras), Billy Greer (Baixo) e Phil Ehart (bateria) eles gravaram grandes álbuns nos anos 1970. O primeiro chama- se Kansas apenas e foi o trampolim para o êxito dos que viriam depois: "Song for América", "Masque", "Point of Know return"e "Letoverture", esses dois últimos ganharam vários prêmios. A banda se destacou ao emplacar clássicos do rock progressivo como "Carry on Wayward Son", hoje, sucesso na abertura do seriado norte-americano Supernatural, "Song for America" e "The Wall"... desta época também surgiu o maior sucesso do Kansas,
a balada "Dust in the Wind".
Como o sucesso traz junto a discórdia, os integrantes começaram a de desentender no que resultou na saída de Robby Steinhardt e Kerry Livgren.
Os anos 1980 entraram e a banda manteve o pique, os álbuns "Audio Visions"e "Vinyl Confessions" demonstram isto, com a participação do produtor Joey Elefante como integrante oficial, a banda emplacou os hits "Play the game tonight" e "Fight fire with fire" ("Drastic Measures" álbum).Apesar de não seguirem mais a linha progressiva dos álbuns anteriores a banda manteve sua popularidade intacta.
Um novo período de mudanças surge na banda, segue-se uma coletânea e em 86 eles lançam novo trabalho na praça, trata-se de "Power". Um álbum totalmente voltado para o Hard Rock, inluência de Steve Morse que estreiava na guitarra.
O álbum traz um resultado satisfatório, colocando o Kansas de igual para igual com as bandas de hard da época. Este disco contém excelentes canções como é o caso de "Silhouettes in disguise", "All I Wanted" e "Three Pretenders"...

Seguem com mais um álbum de estúdio : "The spirits of Things", onde se destaca a canção "The Preacher". Vale apena frisar que desde algum tempo, Steve Walsh estava apenas como frontman ao vivo... mas apesar de muitas mudanças, o Kansas já começava a cair, álbuns ao vivo e Box sets foram lançados para tentar "Equilibrar as finanças". A banda permaneceu um tempo longe da mídia, mas retornou com força total em 1995 com o álbum "Freaks of Nature", Este disco mostrou um outro lado mais pesado da banda, que contava com mais um violinista : David Ragsdale.
O álbum é potente e preciso, as grandes músicas são "Desperate Times""Hope once again" (Grande balada) e "Black phatom 4"...
Depois veio o disco "Always Never the Same" junto de "The London Shymphony Orchestra", o que não causou impacto. Após o lançamento de vários caça níqueis (Remasterizacões, ao vivo, Coletâneas) a formação original se junta novamente e grava "Somewhere to Elsewhere", onde mostram o porque de o Kansas ser tão conceituada em termos de rock progressivo.

1970-1974: o início e mudanças na formação

Dave Hope (baixo), Phil Ehart (bateria) e Kerry Livgren (guitarra e posteriormente teclado) formaram o Kansas em 1970 em sua cidade natal Topeka, junto com o vocalista Lynn Meredith, o tecladista Don Montre, o tecladista Dan Wright e o saxofonista Larry Baker. Essa formação durou até 1971, quando Ehart deixou a banda para morar na Inglaterra, sendo substituído por Zeke Lowe e posteriormente Brad Schulz. Hope foi substituído por Rod Mikinski, e Baker foi substituído por John Bolton, que além de saxofonista era flautista.
Nesse meio tempo Ehart e Hope montam a banda White Clover com Robby Steinhardt (violino e vocal), Steve Walsh (teclado e vocal) e Rich Williams (guitarra). Eles mudaram seu nome para Kansas quando recrutaram Livgren do outro grupo Kansas, que havia terminado.

1974-1979: sucesso gradual

O primeiro álbum Kansas foi lançado em 1974, e mostrou um misto de guitarra, teclados, vocais e violinos em estilo boogie-rock, dotado de arranjos complexos e mudanças de tempo. Durante meados da década de 70 eles se desenvolveram como uma das maiores bandas da época para se assistir ao vivo, um espetáculo que lotava grandes arenas e salas de concerto.
Com o sucesso do hit Carry On Wayward Son, o quarto álbum da banda Leftoverture (1976) teve bastante sucesso comercial. O álbum seguinte, Point of Know Return (1977), continha a faixa Dust in the Wind, que se tornou sucesso ainda maior que o álbum anterior. Ambos os álbuns venderam mais de quatro milhões de cópias nos Estados Unidos, e possuem os maiores hits da banda. O álbum de 1979 Monolith, que continha letras influenciadas pelo Livro de Urântia, foi menos popular, apesar de incluir o hit People of the South Wind.

1980-1983: tensões e direções controversas

O Kansas começou a morrer no início dos anos 80. Kerry Livgren se converteu ao cristianismo, o que refletiu-se em suas letras nos próximos três álbuns, começando por Audio-Visions. Dave Hope acabou se convertendo ao cristianismo da mesma maneira, e Walsh considerou que a banda estava se movendo para outra direção. Como resultado ele deixou a banda para formar o Streets, sendo substituído pelo vocalista John Elefante, também convertido ao cristianismo, e que, juntamente com seu irmão Dino, se tornou conhecido posteriormente por produzir álbuns para as bandas de rock cristão Petra e Shout.
O primeiro álbum do Kansas com Elefante foi Vinyl Confessions, lançado em 1982, e foi seu álbum mais bem-sucedido desde Point of Know Return. As letras cristãs do álbum atraíram um novo público de evangélicos à banda.
Em 1983 o Kansas se reuniu para gravar novo álbum, mas as mudanças na banda de Audio-Vision estava ressurgindo. Robby Steinhardt não compareceu para gravar o álbum. Kerry Livgren estava segurando seus melhores materiais para a gravação de um segundo álbum solo. O álbum Drastic Measures acabou sendo escrito em sua maioria pelos irmãos Elefante, com somente três faixas por Livgren. As mudanças na direção musical da banda se assemelhavam ao som de bandas dos anos 1980 como Loverboy e Foreigner. Livgren sentia pressão da indústria musical para produzir materiais mais comerciais, o que ironicamente levou ao fracasso comercial, enquanto seus sucessos antigos não tinham a intenção de se tornarem hits.
Durante os anos de Elefante no Kansas, Livgren e Hope se sentiam mais distantes dos outros membros da banda, e Livgren se sentia desconfortado com o Kansas representando somente sua visão cristã. Após uma apresentação em 31 de dezembro de 1983, Livgren e Hope deixaram a bada para formar o AD, com o ex-membro do Bloodrock Warren Ham (que já havia participado em turnê com o Kansas em 1982) e Michael Gleason (que já havia participado em turnê com o Kansas em 1983). O baterista Dennis Holt também se juntou à nova banda. Elefante, Ehart e Williams continuaram seu trabalho na banda, como demonstrado pela música nova adicionado no álbum de compilações The Best of Kansas (1984), mas Elefante deixou a banda logo depois.
Em 1986 a banda voltou às atividades, lançando o álbum Power, junto com o baixista Billy Greer (com quem Walsh já havia trabalhado no Streets), o guitarrista Steve Morse. Para espanto, essa formação não incluia um violinista (apesar de Morse fazer esse papel na execução de Dust in the Wind em apresentações). All I Wanted se tornou o último single do Kansas a chegar as 20 primeiras posições nas paradas. Em 1998 foi lançado o segundo álbum com a mesma formação, In the Spirit of Things, o favorito entre diversos membros da banda mas um fracasso comercial. No final da turnê do mesmo álbum Morse deixou a banda.

1986-atualmente: reformulação

Em 1990, um promotor musical alemão reuniu os membros originais da banda, com exceção de Steinhardt, para uma turnê pela Europa. Green se reuniu com a banda, junto como tecladista Greg Robert, que já participava das turnês da banda desde a época de Morse. No final da turnê Hope deixou novamente a banda. Livgren acabou se mantendo até a turnê de 1991, sendo substituído até o final da turnê novamente por Steve Morse. Essa turnê também contava com a presença de David Ragsdale no violino. Essa formação (Ehart, Greer, Ragsdale, Robert, Walsh e Williams) se manteve até 1997. Nesse período foi lançado um álbum ao vivo, Live at the Whiskey (1992), e o álbum Freaks of the Nature, um retorno ao período clássico da banda, mas sem sucesso.
Em 1997 Robert e Ragsdale deixaram a banda, e Robby Steinhardt retornou. Eles gravaram Always Never the Same, com a presença da "London Symphony Orchestra". As turnês continuaram nos anos seguintes, mas a banda não conseguiu antigir novamente a grande popularidade e noticiário de outrora.
Em 2002, a formação do Kansas anterior ao primeiro álbum lançou o álbum de demos e gravações ao vivo de 1971-1973. Por questões legais e por não quererem usar o nome da formação de sucesso para promover o novo material, decidiram usar o nome Proto-Kaw. O grupo acabou lançando outro álbum em 2004, Before Became After, e um terceiro em 2006, The Wait of Glory.

Integrantes Membros Atuais

Steve Walsh - vocal e teclado
Rich Williams - guitarra
Phillip Ehart - bateria
David Ragsdale - violino (1991-1997, desde 2006)
Billy Greer - baixo (desde 1985)

Membros Antigos

Robbie Steinhardt - violino
Dave Hope - baixo
John Elefante - vocal e teclado (1981-1984)
Steve Morse - guitarra (1985-1989)
Greg Robert - teclado (1987-1997)
Van Romaine - bateria (1983)
Kerry Livgren - teclado e guitarra

Discografia Álbuns De Estúdio

1974 - Kansas
1974 - Song for America
1975 - Masque
1976 - Leftoverture
1977 - Point of Know Return
1979 - Monolith
1980 - Audio-Visions
1982 - Vinyl Confessions
1983 - Drastic Measures
1986 - Power
1988 - In the Spirit of Things
1995 - Freaks of Nature
1998 - Always Never the Same
2000 - Somewhere to Elsewhere

Álbuns Ao Vivo

1978 - Two for the Show
1992 - Live at the Whisky
1998 - King Biscuit Flower Hour Presents Kansas
2002 - Device, Voice, Drum
2003 - From The Front Row...Live!

Compilações

1984 - The Best of Kansas
1992 - Carry On
1998 - The Kansas Boxed Set
1999 - The Best of Kansas (expandido)
2002 - The Ultimate Kansas
2004 - Sail On: The 30th Anniversary Collection
2005 - On the Other Side (re-relançamento de Carry On)
2006 - Works in Progress

quinta-feira, 8 de julho de 2010

" BOSTON "


Boston é uma banda estadunidense de hard rock que atingiu sucesso notável nas décadas de 1970 e 1980. A banda é mais conhecida pelos singles
"More Than a Feeling," "Peace of Mind," "Foreplay/Long Time,"
"Don't Look Back," "Feelin' Satisfied," "Smokin'", "Amanda" e
"I need your love".

Discografia

Boston (1976, remasterizado em 2006)
Don't look back (1978, remasterizado em 2006)
Third Stage (1986)
Walk on (1994)
Greatest Hits (1997)
Corporate America (2002)

sábado, 3 de julho de 2010

" SAXON "




Saxon é uma banda inglesa de heavy metal formada na
região de South Yorkshire em 1976.A banda foi formada por Graham Oliver e
Steve Dawson, incorporou alguns integrantes de uma outra banda local,
o Coast, que trazia Biff Byford no vocal e Paul Quinn na guitarra.
Com essa formação a banda mudou o seu nome, passando a chamar-se apenas Saxon.
A banda, que se apresentava em diversos clubes e pubs na Inglaterra,
teve algumas composições lançadas em demo-tapes,
as quais foram utilizadas por um novo selo que
surgia na época, o Carrere Records.

Já contratado, o Saxon preparou um álbum auto-intitulado, lançado no primeiro semestre de 1979. O primeiro single "Big Teaser", mas o B-side deste single alcançou ótimos resultados na parada britânica, chegando a ficar por algum tempo em primeiro lugar: "Stallions of the Highway". A banda também lançou outros dois singles, que ajudaram a promover a turnê que faziam ao lado do Motorhead, tocando inclusive por três noites seguidas na famosa casa de shows inglesa Hammersmith Odeon.
Depois da turnê, o Saxon retornou ao estúdio para preparar o seu próximo disco, "Wheels of Steel". Lançado em 1980, este álbum alcançou um bom retorno, ficando em quinto lugar na parada britânica. Outro álbum evidenciou o nome do Saxon, "Strong Arm of the Law", que foi lançado no mesmo ano.
Em 1981, serviu para que o Saxon ficasse na estrada, alcançando um reconhecimento enorme junto ao público japonês. Foi em outubro que "Denin and Leather", chegou às lojas. Nesta nova turnê, o Saxon agendou mais de quarenta datas apenas para a Europa. Durante a tour o baterista Pete Gill se machucou, sendo substituído por Nigel Glockler, um velho conhecido.
"The Eagle Has Landed" foi o primeiro disco ao-vivo. O nome foi escolhido pelos próprios fãs. O próximo objetivo do grupo foi uma turnê pelo Estados Unidos em 1982. A turnê americana foi interrompida para que o Saxon pudesse retornar à Inglaterra e participar do festival Monsters of Rock.
A banda também tocou no Monsters of Rock alemão.
No final de 1982, o Saxon retornou aos estúdios para preparar o lançamento seguinte, "Power and Glory", álbum que atingiu a marca de mais de 15 mil cópias vendidas nos Estados Unidos em uma semana. A turnê também foi um sucesso, acarretando o lançamento do primeiro vídeo oficial, "Saxon Live", gravado em Nottingham na Inglaterra.

O novo álbum, lançado em 1984, "Crusader", é considerado por muitos o melhor álbum de toda a carreira da banda. Logo após este álbum eles saem da Carrere por problemas de vendagem. A turnê de divulgação passou novamente pelos EUA, em shows ao lado do Mötley Crue e Iron Maiden. Na Alemanha, a turnê foi ao lado do Accept, na fase mais áurea do metal. O oitavo álbum foi lançado em 1985,já pela nova gravadora, a "major" EMI Music, com o título de "Innocence is No Excuse". O disco foi todo preparado na Holanda, e originou outro vídeo, "Saxon Live Innocence" e clipes das músicas "Back on the Streets" e "Rocking Again".
Em 1984 o baixista Steve Dawson deixa o Saxon por problemas familiares. O desconhecido Paul Johnson ocupou o posto, mas chegou tarde para a gravação de "Rock the Nations", sendo o baixo gravado pelo vocalista Biff Byford. "Rock The Nations" contou com a participação especial de Elton John, que tocou piano nas músicas "Party Until You Puke" e "Northern Lady".
Outra baixa na banda ocorreu em 1987 quando Nigel Glockler foi para o GTR. Com Nigel Durham no seu lugar, o Saxon gravou o seu próximo álbum, "Destiny", que foi o último trabalho lançado pela EMI Music. Quando começou a turnê, o fim do GTR resultou na volta de Glocker ao Saxon. Paul Johnson também saiu, sendo substituído por Tim Nibbs Carter. Em 1989 foi lançado mais um trabalho ao vivo, "Rock And Roll Gypsies".

Em 1991 saiu o novo trabalho da banda em estúdio, "Solid Ball of Rock", lançado pela sua nova gravadora, a Virgin. A turnê se estendeu por países ainda não visitados pelo Saxon, como Austrália, Uruguai, Paraguai, Argentina, México, Brasil e Nova Zelândia. No ano seguinte a carreira da banda contava com mais um álbum, "Forever Free".
Depois de um merecido descanso de dois anos, surgia mais um trabalho de estúdio: "Dogs of War". Lançado no início de 1995, o álbum marcava a entrada de um novo integrante, Doug Scarrat, que ocupou o posto de Graham Oliver. A turnê deste disco serviu para coletar material ao vivo para o CD "The Eagle Has Landed Part 2", lançado em 1996, ano em que a banda participou do tributo ao Judas Priest com a música "You've Got Another Thing Comin".
"Wheels of Steel" e "Strong Arm of the Law", dois álbuns clássicos do Saxon foram relançados em 1997 como um álbum duplo, recebendo 11 músicas-bônus, gravadas ao vivo em 1981. Ainda em 97 saiu mais um CD de estúdio, "Unleash the Beast". A turnê passou por vários países, incluindo dois shows no Brasil, nas cidades de São Paulo e Santos. Em 1998 serviu para a continuação da turnê, que aconteceu na Inglaterra, Espanha e EUA, além da participação na versão brasileira do Monsters of Rock.
Uma lesão impediu que Nigel continuasse o seu trabalho no Saxon, mas ele foi um dos responsáveis pelas composições presentes no álbum seguinte. No seu lugar entrou o alemão Fritz Randow, que já havia tocado com o Saxon na última turnê européia.

Em 1999 saiu "Metalhead", cuja turnê durou dois anos, e contou com apresentações no Wacken Open Air, em 2001. Durante essa última turnê foram compostas e gravadas as músicas de "Killing Ground", o novo trabalho do Saxon, duplo, contando com um CD de músicas inéditas e um outro com regravações de músicas antigas da carreira do grupo.
Finalmente em 2005 lançam o CD "Lionheart", só de músicas inéditas, que mantem a proposta vigorosa da banda, e mostra uma atualização do som, com maior peso e energia, mostrando que o Saxon está ai para mais 30 anos de Metal, de Heavy Metal Thunder.


Discografia

1979 - Saxon
1980 - Wheels of Steel
1980 - Strong Arm of the Law
1981 - Denim and Leather
1982 - The Eagle Has Landed [Ao Vivo]
1983 - Power & the Glory
1984 - Crusader
1985 - Innocence Is No Excuse
1986 - Rock the Nations
1988 - Destiny
1989 - Rock n' Roll Gypsies [Ao Vivo]
1990 - Greatest Hits Live! [Ao Vivo]
1990 - Solid Ball of Rock
1992 - Forever Free
1995 - Dogs of War
1996 - Live at Donington [Ao Vivo]
1996 - The Eagle Has Landed II [Ao Vivo]
1997 - Unleash the Beast
1998 - BBC Sessions
1999 - Metalhead
2000 - Live at Monsters of Rock [Ao Vivo]
2000 - Live in the Raw [Ao Vivo]
2001 - Killing Ground
2004 - Lionheart
2006 - The Eagle Has Landed Pt. III [Ao Vivo]
2007 - The Inner Sanctum
2009 - Into the Labyrinth

Apresentações no Brasil

O Saxon esteve no Brasil em 1998 no que acabou sendo a última edição do Festival Monsters Of Rock no país. Em 2002 trouxe ao Brasil a turne do álbum Killing Ground, nesta que foi a sua última visita ao país. Em 2006 a banda deveria voltar ao Brasil mas cancelou a apresentação que seria feita no Live'N'Louder.