sexta-feira, 21 de agosto de 2009

" 10 CC "



10cc foi um grupo britânico de art rock muito famoso na década 1970.
O grupo era inicialmente formado por quatro músicos que já tinham composições em parceria e que gravaram juntos por cerca de três anos até assumirem o nome "10cc" em 1972.Em 1975, a banda atingiu o seu maior sucesso com a canção I'm Not in Love
além de outros hits como: Silly Love, Wall Street Shuffle e Dreadlock Holiday.
Desde 1999, Gouldman tem feito uma turnê com uma versão da banda formada por Rick Fenn,Paul Burgess, Mick Wilson, Mike Stevens e / ou Keith Hayman,
com aparições ocasionais convidado por Kevin Godley.
A banda lançou duas turnês nacionais no Reino Unido e Europa,
tocando os sucessos do 10cc, além de composições de Gouldman que foram sucessos na voz de outros artistas.

10cc (1973)
Sheet Music (1974)
The Original Soundtrack (1975)
How Dare You! (1976)
Deceptive Bends (1977)
Bloody Tourists (1978)
Look Hear? (1980)
Ten Out of 10 (1981)
Windows in the Jungle (1983)
Meanwhile (1992)
Mirror Mirror (1995)

" THE CARS "



O The Cars foi a banda de New Wave de maior sucesso no final dos anos 70,
conquistaram vários álbuns de platina e emplacaram diversos singles
entre os top 40. Ela foi formada em Boston em 1976 com Ric Ocasek na guitarra e vocais, Ben Orr no baixo e vocais, Greg Hawkes nos teclados, Elliot Easton na guitarra e David Robinson na batera.
Os seus maiores sucessos nos EUA foram My Best Friend’s Girl e Just What I Needed.
No Brasil eles fizeram sucesso com as músicas do álbum Heartbeat City(1984), entre
elas You Might Think, Magic, Hello Again e Drive.
O que ajudou além do som maneiro foram os video-clips bem produzidos que se
tornaram carros-chefe da MTV na época.

sábado, 15 de agosto de 2009

" THE BOOMTOWN RATS "



The Boomtown Rats (1975-1984) foram um grupo de punk rock/new wave liderado por Bob Geldof que se veio a tornar conhecido por organizar shows beneficentes, tais como Band Aid (com a intenção de ajudar as vítimas da fome na Etiópia), Live Aid, e Hands Across America (com intenção de ajudar os sem-teto dos Estados Unidos).
O seu maior êxito foi “I Don´t Like Mondays”, escrito a propósito do tiroteio numa escola executado por Brenda Ann Spencer , que disse tê-lo feito por não gostar das segundas-feiras (Mondays)

" THE HUMAN LEAGUE "



Em 1977, na cidade inglesa de Sheffield, dois jovens programadores de computadores, Martyn Ware e Ian Craig Marsh, resolveram montar uma banda, inspirados no Kraftwerk. Após alguns meses de economia, compraram um antigo teclado Korg e começaram a
estudar o equipamento, já que não entendiam nada de música.
Assim, nasceram o The Dead Daughters, que ensaiaram para uma festa de 21 anos de um amigo. Nessa época, o cantor era Adi Newton. O grupo, aliás, havia mudado de nome: The Future. Mas o futuro deles continuava opaco…
O Future chegou a gravar algumas demos e até viajaram para Londres, na esperança de conseguirem algum contrato.
Ninguém gostou muito do som do grupo, especialmente pela falta de guitarras no som e Adi acabou pulando fora. Posteriormente ele formaria o Clock DVA. E aí apareceu o homem que iria mudar o rumo da banda: Phil Oakey.
Oakey também não tinha muita experiência musical - era enfermeiro. Jamais tinha pisado num palco ou testado sua voz, mas Martyn achou que ele teria grandes chances, pois tinha um belo corte de cabelo e se vestia muito bem.
Oakey já conhecia o The Future e acabou aceitando o convite. O problema é que eles não tinham mais grana para investir em equipamentos, a não ser um saxofone de Oakey.
Tudo começou quando Phil ouviu uma melodia e dela escreveu uma letra que acabou resultando no primeiro compacto, Being Boiled.
Nessa altura, eles já eram The Human League, nome tirado de um jogo de ficção-científica chamado Star Force. “Being Boled” apareceu na primeira demo gravado pela banda, junto com “Circus of Death” e “Toyota City.”
Acabaram conseguindo contrato com um pequeno selo escocês chamado Fast Records, de Bob Last e lançaram o compacto Being Boled.
O compacto atraiu uma grande atenção, apesar das poucas cópias prensadas e teve ótimo apoio da crítica. Dessa maneira, o grupo resolveu fazer seu primeiro show, o que aconteceu no dias 12 de junho de 1978, no Bar 2 no Sheffield’s Psalter Lane. A apresentação foi traumática, em parte pela precariedade dos equipamentos e pela pouca técnica dos músicos.
O medo de tocar ao vivo acabou sendo solucionado quando apareceu Adrian Wright, que mexeu na parte visual da apresentação, colocando telões no palco, mostrando trechos de séries de televisão e filmes.
O grupo acabou aceitando um convite para abrir os shows de Siouxsie and the Banshees. Porém, eles temiam que seus sintetizadores fossem destruídos pelos raivosos fãs punks, que certamente iriam arremessar tudo em cima deles. Temendo algo pior,
mandaram construir uma parede de fiberglass no palco. Alguns críticos viram isso como uma manifestação artística do trio, dizendo que o Human League queria manter um certo distanciamento da platéia. Ah, se eles soubessem a verdade…
Em abril de 1979 é lançado o segundo compacto, The Dignity of Labour, bem mais experimental e com pouco apelo comercial. No entanto, o grupo começou a negociar com alguns selos maiores e acabaram assinando com a Virgin, que havia prometido total
liberdade criativa a eles. E, como forma de agradecimento, chamaram Bob Last para trabalhar como empresário do trio.
O grupo acabou tendo uma estréia de fogo já contratado por um selo grande, abrindo as apresentações de ninguém menos que Iggy Pop. Eles haviam lançado o compacto “I Don’t Depend on You”, que causou uma pequena tensão entre o grupo e o selo, já que as
músicas não possuíam solos de guitarra. O grupo reclamava que a “total liberdade” não era bem verdade e tinham que adicionar alguns instrumentos. Em contrapartida, exigiam que essas faixas fossem lançadas como se fossem de um grupo chamado The Men.
Foi dessa maneira que entraram em estúdio para gravar o primeiro LP, Reproduction. O disco foi gravado em três semanas durante o mês de julho.
Quando o disco foi lançado, não obteve muito sucesso comercial, em parte devido ao som extremamente eletrônico e recebeu algumas resenhas boas e outras ruins e fracassou com baixas vendagens. O melhor momento do disco era a canção
“Empire State Human”, que se tornou o primeiro compacto do LP.
As pífias vendagens acabaram fazendo com que a Virgin cancelasse a turnê européia do grupo, que fariam em novembro, quando abririam para os Talking Heads.
O grupo entrou no ano de 1980 com um EP chamado Holiday ‘80, com covers de Bowie e uma canção chamada Marianne. O EP acabou fracassando nas paradas e no desespero, a Virgin lançou “Marianne” em um compacto de sete polegadas para tentar vender algo. Não deu muito certo…
No dia 15 de maio, o grupo começou uma turnê de 12 datas pelo Reino Unido, abrindo em Newcastle e fechando no dia 29 de maio, em Wakefield. Adrian Wright era agora um membro do Human, convertido a um quarteto.
Nesse mesmo mês é lançado o segundo disco: Travelogue.
Travelogue estreou bem nas paradas inglesas, na 16ª posição e mostrava um grupo ainda investindo nas experimentações, mas com uma roupagem mais acessível.
Porém, a falta de maiores sucessos e a pouca grana que cada membro recebia (aproximadamente 30 libras semanais) começaram a causar rusgas internas. Martyn e Phil não se suportavam e Ian Craig não aceitava mais Adrian como membro do grupo. E tudo piorou quando Gary Numan conseguiu o topo da parada com seu novo single. Como resultado, Ian e Martyn deixaram o Human League.
Não foram poucos o que decretaram a morte do grupo.
Mas Phil foi previdente e antes do primeiro passo, chegou a um acordo legal com os dois para manter o nome da banda e uma pequena porcentagem dos lucros do próximo disco e excursão.
Ian e Martyn acabaram montando o British Electric Foundation (BEF), uma companhia que tinha como missão lançar novas bandas, caso do novo grupo dos dois, o excelente Heaven 17.
E Phil? bem, ele fez algo totalmente impensável ao convidar duas jovens dançarinas para integrarem a nova formação do Human League. Phil as encontrou na boate Crazy Daisy, de Sheffield. Joane Catherall (morena) e Susan Sulley (loira) eram as novas caras da banda.
Quando a turnê européia começou, as platéias foram hostis com as duas meninas.
Ironicamente, elas eram fãs da banda e tinham comprado suas entradas para os shows. Quando eles se apresentaram na Alemanha, os fãs ficaram revoltados em não ver a formação original do grupo e eles foram vaiados. Uma tremenda prova de fogo para a nova reencarnação do Human League. Ao vivo, a banda acabou usando alguns tapes que haviam sido preparados por Martyn Ware.
A turnê não fez muito sucesso, mas mesmo assim, o grupo se trancou no Monumental Studios, onde o Heaven 17 estava compondo seu primeiro disco, o clássico Penthouse & Pavement.
Essas demos foram bancadas por Simon Draper, um velho fã do grupo. O primeiro resultado dessas gravações foi “Boys & Girls”, número 47 nas paradas.
Oakey teve então a idéia de agregar mais dois músicos ao grupo, Ian Burden e Jo Callas, ex-Resillos.
Draper pediu que a banda continuasse a trabalhar no estúdio e de lá saíram com outro sucesso ainda maior, “The Sound of the Crowd”, número 20 nas paradas.
O sucesso começou a chegar muito forte quando “Love Action”, bateu no terceiro posto das paradas de compacto.
Por tudo isso, a banda estava bastante otimista com o novo disco. Otimistas sim, mas não esperavam, com certeza, tamanho sucesso.
Quando Dare! saiu, o grupo ganhou as manchetes do mundo todo. Phil Oakey conseguira o inimaginável: pegar uma banda dada como morta e fazer dela um tremendo sucesso.
A histeria atingiu níveis inacreditáveis, quando Simon Draper convenceu Phil a tirar um quarto compacto do disco, “Don’t You Want Me”, para aproveitar a época de Natal, apostando que a canção teria grande êxito. E como: “Don’t You Want Me” foi número 1 na Inglaterra e o Human League era a grande sensação do ano.
Curiosamente, Phil não gostava da música e a achava com pouco apelo comercial. Pois o compacto - amparado em um belo vídeo - vendeu 1.430.000 de cópias, um dos 25 mais bem sucedidos da história do rock.
A gravadora rapidamente começou a relançar os antigos discos do Human League tentando ganhar ainda mais sobre o sucesso e em 1982 sai um disco de remixes, Love And Dancing, creditado a The League Unlimited Orchestra, enquanto a banda saía em uma grande turnê.
Após o final dos shows, o grupo lançou um novo compacto, Mirror Man, segundo lugar nas paradas. O céu era o limite.
Em 1983, o Human League já era um super-grupo e quando lançaram um novo compacto, (Keep Feeling) Fascination - novamente segundo lugar nas paradas e oitavo nos Estados Unidos - a banda começou a sofrer um bloqueio criativo. O primeiro problema foi a saída do produtor Martin Rushent, que estava irritado com a banda, que “requentava” algumas fórmulas, ao invés de progredir.Sem o que lançar, a Virgin pegou uma canção nova, “I Love You Too Much”, e a lançou junto com o EP Fascination, com os remixes de “Fascination” e “Mirror Man”, apenas para o mercado norte-americano. Conclusão: o EP foi um dos campões de importação na Inglaterra, naquele ano.
A banda sofria uma pressão tremenda para fazer um segundo hit mundial. A banda ficou dois meses trancada no estúdio e Simon Draper chamou o produtor Hugh Padgham. Ele havia recém-produzido o disco Synchronicity do The Police, e a eterna “Every Breath You Take”. A missão dele era orientar o grupo em uma nova direção.
Quando Hysteria saiu, um clima de decepção tomou conta de fãs e da gravadora. O disco conseguiu a terceira posição nas paradas, mas o disco não agradou muito e logo estava fora das paradas.
A grande canção do disco era “Louise”, mas o clima de fracasso era evidente. Por isso, o grupo se reuniu no início de 1985 na casa de Phil Oakey com o produtor Colin Thurston, que havia produzido Reproduction. Jo Callas anuncia que irá deixar o grupo e é substituído por Jim Russell, ex-Associates.
Nesse meio tempo, Phil Oakey lançou um disco em parceria com o lendário produtor Giorgio Moroder chamado Philip Oakey & Giorgio Moroder, que conseguiu apenas o número 52 nas paradas. A idéia inicial da gravadora era chamar Moroder para produzir a banda.
A banda passaria outro ano em branco e muitos davam o grupo como encerrado. Mas, a banda voltou com disco Crash, amparado no hit “Human”, que estreou na sétima posição das paradas. A canção deu ao grupo o primeiro lugar nas paradas norte-americanas, repetindo o feito de Dare! e revitalizando a carreira do grupo.
Após uma grande turnê, Ian Burden anunciou que estava de saída e a banda sumiu durante o ano de 1987.
Com o silêncio, a Virgin colocou no mercado a coletânea Greatest Hits, terceiro posto nas paradas e no ano seguinte, os dois primeiros discos são lançados em CDs pela primeira vez.
Novo disco só em 1990 com Romantic?, um fracasso em todos os sentidos.
O baque foi tão forte que eles ficaram cinco anos sem lançar mais nada. Naturalmente acabaram dispensados pela Virgin, em 1992, o que arrasou o trio. Na mesma leva, a gravadora também dispensara o Heaven 17, encerrando uma era gloriosa das bandas new waves.
Em 1994, um pequeno selo chamado East West, de propriedade da Time Warner Company, anuncia que assinou com o grupo, após assistirem alguns ensaios e ouvirem as novas canções.
No dia 31 de dezembro daquele ano lançam um novo compacto, Tell Me When, batendo na 7ª posição, mais do que banda e selo esperavam naquele momento, especialmente após participarem do programa televisivo Top Of The Pops.
Ironicamente, a mesma música havia sido recusada pela Virgin, em 1992, que lamentava o “sucesso” de sua antiga contratada.
Em 1995 sai Octopus, primeiro disco em cinco anos. Produzido pelo tecladista Ian Stanley, ex-Tears for Fears, um antigo fã do grupo e que soube valorizar os vocais de Phil Oakey e a ajudar a elaborar arranjos inspirados, que não se ouvia desde Dare!.
Uma grande volta, sem dúvida alguma.
Após Octopus, o grupo lançou ainda algumas coletâneas, e apenas mais um disco de estúdio e isso em 2001: Secrets.
O disco fez algum sucesso e mostrou a velha classe da banda em 16 novas canções, mostrando que tinham envelhecido com dignidade e ainda conseguiam cativar com novas canções.
Em 2005, o grupo passou pelo Brasil, onde realizou alguns shows e conquistou os antigos fãs com muita simpatia e seus antigos hits.
Deixo vocês com a discografia do grupo e uma foto atual do trio. Um abraço e até a próxima coluna.


Discografia

Being Boled (compacto, 1978)
The Human League Cassete (fita cassete, 1979)
The Dignity Of Labour (compacto, 1979)
The Taverner Tape (fita cassete, 1979)
I Don’t Depend On You (compacto, 1979)
Reproduction (1979)
Empire State Human (compacto, 1979)
Holiday ‘80 (EP, 1980)
Travelogue (1980)
Only After Dark (compacto, 1980)
In Darkness (1981)
Dare (1981)
Love & Dancing (1982)
Hysteria (1984)
Electric Dreams (1984)
Crash (1986)
Human League Greatest Hits (1988)
Romantic? (1990)
Octopus (1995)
Human League Greatest Hits (1995)
Soundtrack To A Generation (1996)
The Human League - The Best Of (1998)
Secrets (2001)
The Very Best Of (2003)

sábado, 8 de agosto de 2009

" EMERSON,LAKE & PALMER "



Emerson, Lake & Palmer (ou ELP) foi uma banda de rock progressivo britânica formada nos anos 70 por Keith Emerson (teclado), Greg Lake (guitarra, baixo e vocais) e Carl Palmer (bateria). Entrou para história da música por ser a primeira banda de rock a levar um sintetizador, na época um aparelho gigantesco, monofônico e analógico, para um show, em fins da década de 60. Entre os seus sucessos, destacam-se From the Beginning, Lucky Man e Ces't la vie.
A banda foi formada em 1970. Seu nome quase foi Hendrix, Emerson, Lake, and Palmer (ou HELP). Em 1969, Keith Emerson estava tocando com os The Nice, e Greg Lake estava tocando com o King Crimson. Após tocarem nos mesmos concertos algumas vezes,
os dois tentaram trabalhar em conjunto, mas perceberam que seus estilos não eram compatíveis, mas sim complementares. Eles desejavam se tornar uma banda composta por teclado, baixo e bateria, algo que nunca havia sido feito ateriormente, mas sentiram
que era algo utópico, e então saíram a procura de um baterista. Antes de confirmar Carl Palmer na banda, Mitch Mitchell (do The Jimi Hendrix Experience) foi contactado. Ele não se interessou mas passou a idéia para Jimi Hendrix. Hendrix, cansado de sua banda e querendo experimentar idéias diferentes, expressou interesse em tocar com o grupo. Por conflitos nas agendas dos músicos isso não foi possível inicialmente, mas o plano era unir Hendrix no Isle of Wight Festival (em 1970). Infelizmente Hendrix faleceu, reduzindo a banda à Emerson, Lake and Palmer.

Os primeiros quatro anos foram muito férteis em criatividade. Lake produziu os primeiros seis álbuns da banda, começando por Emerson, Lake and Palmer (álbum) em 1970, que continha o hit Lucky Man. Tarkus (de 1971), foi o primeiro álbum conceitual de
sucesso da banda, descrito como uma história de evolução reversa. A gravação ao vivo de 1971 da interpretação da obra de Modest Mussorgsky Pictures at an Exhibition foi um sucesso, o que contribuiu para a popularidade da banda. O álbum de 1972 Trilogy
continha o single mais vendido da banda, From the Beginning.
No final de 1973, o álbum Brain Salad Surgery foi lançado, se tornando o álbum de estúdio mais famoso da banda. As letras foram parcialmente escritas por Peter Sinfield, que foi o criador do conceito King Crimson e único letrista em seus primeiros quatro álbuns.
As subsequentes turnês mundiais foram documentadas em uma gravação ao vivo tripla, intitulada Welcome Back my Friends to the Show that Never Ends.
Sua maior apresentação foi o modesto show Isle of Wight Festival, em agosto de 1970, um dos últimos grandes festivais da era Woodstock. No final da apresentação, Emerson e Lake atiram de dois canhões posicionados nas laterais do palco. Em abril de 1974,
o ELP era a atração principal do California Jam Festival, sobrepondo banda como Deep Purple. O evento foi televisionado em todo os Estados Unidos, e é considerado como o auge da carreira da banda.
O som do ELP era dominado pelo órgão Hammond e pelo sintetizador Moog de Emerson. As composições da banda eram muito influenciadas pela música erudita do período clássico, com adições de jazz e hard rock. Pode-se dizer que, pelas citações clássicas, a banda se encaixa também no sub-gênero do rock sinfônico.
Em apresentações a banda exibia uma mistura de virtuosidade musical e desempenhos teatrais. Seus shows extravagantes e muitas vezes agressivos receberam muita crítica, apesar de espetáculos do rock posteriores terem extrapolado muito mais nesses quesitos.
O teatro se limitava a carpetes persas, um piano girando e um órgão Hammond sendo molestado no palco (era sempre o mesmo piano, chamado L100, sendo sempre reparado durante a noite para o próximo show). Outro fator incomum era que Emerson levava um sintetizador Moog completo (um enorme e complexo instrumento nas melhores condições) para as apresentações, o que adicionava grande complexidade para a realização das turnês.
O ELP parou por três anos para reinventar sua música, mas perdeu contato com a cena musical em transição. Fizeram turnês pelos Estados Unidos e Canadá em 1977 e 1978, com os álbuns “Works vol.2” e “Love Beach”, onde ocorreram certas críticas negativas da impressa e mesmo dos fãs mais incondicionais. No próximo período lançaram também inúmeras coletâneas e registros ao vivo: “Welcome back my friends to the show that never ends. Ladies and gentlemn: Emerson, Lake & Palmer” (74); “In Concert” (79) ;
“Best of Emerson lake & Palmer” (80)para manter o contato direto com seu público. Mas com a expansão dos movimentos disco, punk e new wave, a banda não conseguiu mais se manter como inovadores da música. Eles terminaram a banda por conflitos pessoais.
Greg LakeSeu último álbum de estúdio foi Love Beach, em 1978, sendo ignorado pelo próprio trio, que admitiu que ele representava somente obrigações contratuais. Não somente a imprensa mas também os fãs consideraram que a banda estava cansada, algo que Lake admitiu em várias entrevistas. Side One consiste de várias músicas curtas, em uma tentativa de emplacar canções na cena pop. Em Side Two, Memoirs of an Officer and a Gentleman é uma narração de quatro partes da história de um soldado na Segunda Guerra Mundial, com tons de tragédia e triunfo. A capa do álbum mostrou o lado ridículo da banda, e Palmer cita que eles estavam parecendo os Bee Gees.

sábado, 1 de agosto de 2009

" LOBO "




De onde vem o nome “LOBO” ? Esta sempre é a primeira pergunta que se faz sobre o pop star LOBO, cujo nome real é Roland Kent LaVoie. Este nome deve-se ao fato dele estar sempre com seu cachorro pastor alemão, chamado BOO, que realmente parece com um lobo. LOBO recentemente mudou-se para Nasville, Tennesee, onde ele tem uma vida calma com sua esposa Susie e seus cães e gatos.
Ele viveu por muito tempo na Florida e alguma parte do seu tempo, também em sua casa na montanha na Carolina do Norte.Lavoie
nasceu no dia 31 de Julho de 1943 no Tallahassee, Florida. Ele é um dos sete filhos criados em Winter Heaven, Florida, na parte central dos EUA. Ele conta que sua mãe foi uma cantora em uma banda e que nunca conheceu seu pai verdadeiro. Ele veio descobrir mais tarde que seu pai tinha sido um guitarrista em uma banda, daí ele reconhecer que seu interesse pela musica veio doa pais.
Em 1961 ele foi convidado a fazer parte de uma banda chamada “The Rumors”, a primeira banda de rock and roll em Winter Haven, onde tocavam musicas como Runaway, de Del Shannon, canções dos The Venturies, entre outras. Faziam parte desta banda, Jim
Stafford e Gram Parsons, que mais tarde formaram o conjunto “The Byrds”. Também fez parte de uma outra banda da cidade chamada “The Legends”. Mais tarde quando ambas as bandas foram desfeitas, Stafford e Parsons convidaram LaVoie para fazer parte na renovada banda “The Rumors”.
Parsons morreu muito jovem e Stafford formaria mais tarde com LaVoie, o conjunto “Spiders and Snakes”, e fizeram muito sucesso.
Isto aconteceu enquanto ele estava cursando a Universidade da Florida do Sul, onde LaVoie conheceu Phil Gernhard. Gernhard que tinha levado Maurice Williams e “The Zodiacs” ao grande sucesso “Stay” e que produziria também Dion em
“Abraham Martin and John”. Gravaria o primeiro disco de sucesso de Lobo chamado
“The Sugar Beats”.
LaVoie enquanto escrevia canções, um dia precisou encontrar alguma coisa que rimasse com “Me and You” e foi então que olhou para seu cão pastor alemão chamado “Boo”, através da porta de vidro. Nascia “Me And You And A Dog Named Boo”, que se tornou
um sucesso e iniciava sua magnífica carreira internacional, chegando a vender cerca de 20 milhões de discos no mundo e ficando em algumas paradas de sucesso no inicio dos anos 70.
Vieram a seguir os sucessos “I’d Iove You To Want Me”, “Don’t Expect Me To Be Your Friend”, “Don’t Tell Me Goodnight”, “How Can I Tell Her”, entre outros. Lobo mais tarde passou a gravar pela Warner Brother Records e pela MCA Records no final dos anos 70 e em 1979 alcançou novamente sucesso com a canção “Where Were You When I Was Falling In Love?”. Durante os anos 80, ele compôs canções para alguns artistas country como Joe Stampley and Christy Lane.
A popularidade do LOBO tornou-se recentemente maior no mercado asiático, principalmente devido as suas recentes gravações em novos álbuns, pela Ponycanyon Records, fora de Singapore, intitulado “Asian Moon” e também a uma coletânea de sucessos no álbum chamado “Classics” que incluem além dos seus sucessos mais antigos, várias gravações de clássicos já consagrados, como “The End Of The World”,
“Dream Lover”, “Will You Still Love Me Tomarrow” entre outros. Ele também lançou recentemente, um álbum com novas canções chamado “Sometimes” gravado em Nashville, Tennessee em um dos melhores estúdios de gravação do mundo.
Seu mais novo disco intitulado “You Must Remeber This” foi gravado na nova gravadora “ Springroll”, em conjunto com a “ Ponycanyon Records”. Este álbum é uma coleção de antigos sucessos, tais como, “Teach Me Tonight “, “PS I Love You”, “Moonglow”, entre outos. Lobo tem estado frequentemente na Ásia, divulgando seus discos e mantendo sua audiência. Recentemente, ele se apresentou em Ho Chin Min City, no Vietnam, para uma grande platéia, mantendo sua performance de pop star.
Suas grandes canções e seus grandes álbuns, sempre continuam fazendo sucesso. Lobo deixa assim, um legado de grandes trabalhos, mas como se costuma dizer:
“Nunca é o fim, até que tudo termine”, e ele ainda planeja por muitos anos continuar
escrevendo e gravando.





" BLONDIE "




Blondie foi uma das bandas de New Wave mais bem sucedidas comercialmente dos anos 70. O grupo foi formado em Nova York no ano de 1974 pela vocalista Deborah Harry, o guitarrista Chris Stein, além de: Gary Valentine, Jimmy Destri e Clement Burke.

O primeiro álbum da banda intitulado "Blondie" foi lançado em 1976. Deborah Harry era a sensação do Blondie, pois além de muito sexy, a vocalista e compositora loira levou muitos fãs a confundi-la com o nome do grupo.

Em 1977, eles assinaram contrato com a Chrysalis Records e lançaram seu segundo álbum," Plastic Letters". No mesmo ano, Gary Valentine foi substituído por Frank Infante e o grupo ganha mais um integrante com a entrada de Nigel Harrison.

A banda estourou comercialmente no Reino Unido em 1978 com o hit "Heart of Glass" presente no terceiro álbum da banda intitulado "Parallel Lines". Com esse álbum, eles alcançaram sucesso mundial, tornando-se um dos ícones do New Wave.

Os próximos lançamentos foram "Eat to the Beat" em 1979 e "Autoamerican" em 1980. Ambos tiveram sucesso, mas sem a grande repercussão gerada com o terceiro álbum da banda. Voltaram a fazer sucesso com a música "Call Me", de Giorgio Moroder, que foi
tema do filme Gigolô Americano.

Em 1982, após o lançamento de seu último álbum, "The Hunter" , o grupo se desfez temporariamente devido a problemas internos.
Em 1999, eles voltaram a se reunir e gravaram o grande sucesso "Maria", presente no álbum No Exit.


Discografia


1976 - Blondie

1977 - Plastic Letters

1978 - Parallel Lines

1979 - Eat to the Beat

1980 - Autoamerican

1982 - The Hunter

1999 - No Exit

2003 - The Curse of Blondie

" EARTH,WIND & FIRE "




Tudo começou na cidade de Menphis em 1941, onde nasce Maurice White, fundador da banda Earth, Wind & Fire. Desde cedo envolvido com a música, quando ainda era adolescente, Maurice se mudou para Chicago com sua família e logo começou a trabalhar como baterista da gravadora Chess Records.


Em 1967, Maurice passa a integrar o Ramsey Lewis Trio e em 1969 ele se junta com Wade Flemons e Don Whitehead para formar o Salty Peppers. Não demorou muito e a banda assina contrato com a gravadora Capitol e Maurice decide mudar o nome da banda para Earth, Wind & Fire.


Em 1969, passam a integrar a banda o vocalista Sherry Scott e o percussionista Phillard Williams.Em 1970, o irmão mais novo de Maurice, Verdine, entra como baixista, Michael Beale na guitarra, Chester Washington na bateria, Leslie Drayton no trompete, Alex Thomas no trombone e Flemons nos vibes, piano elétrico e vocais.


Com a formação completa e prontos para gravar a banda entra em estúdio em 1970 para lançar o primeiro álbum da carreira sob o nome de "Earth, Wind and Fire". No ano seguinte, chegas às lojas "The Need Is Love", que originou o single "I Think About Lovin' You". Logo depois de lançarem o single a banda decide se separar ficando apesar os irmãos White, que logo dão início a uma nova formação do Earth, Wind & Fire.


Para integrar a banda eles chamam Jessica Cleaves para assumir os vocais, Ronnie Laws no Saxofone, Roland Bautista na guitarra, Larry Dunn nos teclados, Ralph Johnson na percussão e Philip Bailey nos vocais e percução. Com a nova formação e uma nova gravadora (Columbia CBS), a banda lança o álbum intitulado "Last Days and Time". Com hits como "Where Have All The Flowes", "Make It With You" e "Power", a banda volta com força total e consegue ótima aceitação entre público e crítica especializada.


Em 1973, eles lançam "Head To The Sky", com destaques para os hits "Evil" e "Keep On Head To The Sky", que marcam os dois primeiros grandes sucessos da banda ficando entre as 30 melhores R&B. Em 1974, chega às lojas o álbum intitulado "Open Our Eyes". Impulsionado pelo hit Mighty Mighty, eles ficam entre as 30 na parada pop americana.


A grande guinada veio em 1975 com a trilha sonora de "That's The way Of The World". Mesmo o filme não ter feito grande sucesso a trilha sonora foi feita inteiramente pelo Earth Wind & Fire e atingiu um grande sucesso com as músicas:"Shining Star", "That's The way Of The World", "Africano" e "Reasons" que deram ao grupo o Grammy de melhor álbum de funk.


Ainda em 1975, eles lançam "Gratitude" com os hits "Can't Hide Love" e "Sing A Song" garantindo a banda um disco de platina. A partir daí eles não param mais e passam a lançar praticamente um novo álbum por ano como: Spirit (1976), All'n'All (1977), The Best Of EW&F Vol I (1978), I Am (1979), Raise! (1981), Powerlight (1983), The Best Of EW&F VOL II (1988), entre outros.


A década de 90 começou atribulada para a banda já que em 1993 o saxofonista Don Myrick foi baleado fatalmente pelo Departamento de Polícia de Los Angeles em um caso erro policial. Em 1998, Maurice White anuncia sofrer de Parkinson. A boa notícia da década aconteceu em 1995, quando a bandafoi homenageada com uma estrela na calçada da Fama de Hollywood. Dois anos depois eles lançam "In The Name of Love" pela Pyramid Records.


Depois de serem incluídos no Hall da Fama do Rock 'n' Roll (2000), no Hollywood's RockWalk (2003) e Maurice e Philip no Hall da Fama dos vocalistas a banda lançou em 2002 o álbum "Live In Rio", gravado em 1980 no ginásio do maracanãzinho no Rio de Janeiro.


Em 2003, chega às lojas "The Promise", que é impulsionado pelo hit "All In The Way" e entra para a lista de clássicos da banda. "Illumination" foi o lançamento de 2004, que foi indicado ao Grammy na categoria R&B e ao Soul Train Music Award.


Em 2007, a banda realizou um show no prêmio Nobel da paz em Oslo na Noruega junto com outros artistas que foi transmitido ao vivo para mais de 100 paises incluindo o Brasil. Em toda a carreira o Earth Wind & Fire vendeu mais de 80 milhoes de disco, ganhou 40 Music American Awards, 7 Grammys alem 22 indicaçoes ao mesmo prêmio.


Discografia

1970 - Earth, Wind and Fire

1971 - The Need Is Love

1972 - Last Days and Time

1973 - Head To The Sky

1974 - Open Our Eyes

1975 - That's the Way of the World

1975 - Gratitude

1976 - Spirit

1977 - All'n'All

1978 - The Best Of EW&F Vol I

1979 - I Am

1980 - Faces

1981 - Raise!

1982 - Secret Messages

1983 - Powerlight

1983 - Eletric Universe

1987 - Touch the World

1988 - The Best Of EW&F VOL II

1990 - Heritage

1993 - Millennium

1997 - In The Name of Love

2001 - Take two

2003 - The Promise

2003 - Avatar

2004 - Illumination

2005 - Legends